Essências

Um juiz Norte-Americano "passou-se" com o toque de um telemóvel em plena sala de audiência e mandou deter as 46 pessoas presentes.

O magistrado ainda tentou saber a quem pertencia o telemóvel mas como ninguém se acusou,... foi tudo para a cadeia do tribunal.

Os mais "endinheirados" pagaram fiança e saíram ao fim de umas horas enquanto os outros foram transferidos para uma cadeia de Nova Iorque.

Disse o juiz, em "alta-voz", que "por um comem todos"...

Cheira-me que isto vai dar muitas "horas de conversação"...

Um Chinês recorreu ao tribunal por estranhar que um dos seus gémeos não era seu filho. É que além de serem muito diferentes, ele pressentia que algo de estranho se passava.

Efectivamente, depois de vários exames, chegou-se à conclusão que um dos gémeos era filho de outro pai com um tipo sanguíneo diferente. Como é possível? Embora raro, é possível que o esperma permaneça no corpo de uma mulher até 72 horas... E foi o que realmente aconteceu.

Graças às provas apresentadas, a mulher admitiu que teve relações sexuais com o seu ex-namorado depois de ter casado com o ainda marido.

Duvídas? Olha que é... Verdade Verdadinha.

Um Americano de 66 anos desesperado por não conseguir tirar a roda do seu Lincoln Continental - vulgo automóvel, decidiu disparar contra a teimosa... da roda.

Conseguiu, sim conseguiu arranjar outro problema; as balas fizeram ricochete e ele foi parar ao hospital com problemas das suas próprias "rodas" - vulgo pernas.

Já não se fazem rodas obedientes como antigamente.

Li na 6ª feira uma revista que falava de um tal Banco do Tempo e confesso que desconhecia, ainda por cima com filial no Porto.

Uma ideia simples, bonita e que - contra mimfalo, merecia mais "clientes".

Este banco oferece horas em troca de horas e, cada hora, tem acoplada um determinado serviço como por exemplo: transportar alguém, conversar com alguém, ajudar alguém... enfim coisas simples mas tantas vezes importantes.

O alguém requisita as horas e serviços ao banco e este envia um dos seus "clientes" para auxiliar quem solicitou. Quem auxilia fica com horas de crédito que pode troca-las por horas de outros "clientes".

E o Banco do Tempo funciona assim, sem dinheiro,... só com tempo e serviços.

Diz a notícia que há excesso de "crédito" nas "contas dos clientes" mas que tenta que todos usufruam das horas oferecidas por alguém.

Aqui está uma boa forma de utilizar o tempo que, aparentemente é pouco, mas que pode dar melhor tempo a quem não sabe como e o que fazer com ele.

Afinal é tão simples resolver o problema da má disposição dos condutores Portugueses...

Acabar com os insultos, atrasos de revolta, toques de distracção, acidentes de excessos...

E os Japoneses é que têm razão. Sim, é para ficarmos nós de "olhos em bico".

É que eles desenvolveram uma estrada que toca melodias de cada vez que os carros passam. Sim, é só abrir os vidros...

Simples não?!?

Talvez não. É que; cheira-me que os Portugueses continuariam a arranjar chatices, desta feita por causa da playlist ou da altura do som.

Bem, ao menos teríamos engarrafamentos melódicos.

Esperem lá,... e se em vez de música a estrada tocasse o "relato"?!? Ok, esquçam... dos insultos passar-se-ía para a porrada...

Afinal, pensando melhor, estes Japoneses não percebem nada de trânsito.

Vladimir Putin lançou recentemente uma linha de e-mail que permite aos cidadãos Russos colocarem questões ou fazerem pedidos directamente ao Presidente.

O mais insólito que lá chegou foi o de um Russo - está claro, a pedir autorização para casar com uma vaca.

Até ao momento, nem a vaca nem o homem receberam autorização para celebrar a união tipo "salada-russa".

Nova Iorque, quantos sonhos...?

- Milhões a todo o instante.

Nova Iorque, quantos esfomeados...?

- Milhões a todas as refeições.

Um relatório diz que 1 em cada 6 Novaiorquinos passa fome ou recorre à cozinha do povo para sobreviver.

Claro que continuam os sonhos, não são é à "marmita" de qualquer um...

(estou a falar de 1,3 milhões de pessoas)

Ora bem, vamos lá a mais um daqueles jogos parvos que vou atirando para o ar...

Desta vez proponho-te que imagines em 10 segundos o local para onde, neste preciso momento, gostarias de hibernar.

Não vale pensar muito, nem são necessários argumentos de peso. Pensa e... escreve o destino.

Com sorte ganharás um prémio interessante; o link para uma agência de viagens que te apresente um preço que te faça acordar.

Então, sonhar ainda não custa... O que custa é acordar!

Ainda sou daqueles "velhos do Restelo" que entende que não há nada melhor do que aplicar a expressividade da tinta numa folha de papel para deixar uma frase que seja para alguém que a lerá hoje, amanhã e talvez daqui a uns valentes anos.

Não sei muito bem porquê mas entendo que a paixão da escrita, boa ou menos qualificável, vale muito mais do que milhares de caracteres saídos da pressão de dois indicadores mecânicos.

Sempre que posso escrevo com as canetas da minha preferência, não vá o tempo fazer confundir o que quis transmitir a alguém com uma outra folha escrita em times new roman... É que mesmo nas imperfeições da letra manuscrita há essências que as teclas ainda não conseguem decifrar.

Os funerais são daqueles momentos em que, se as palavras fossem mais fortes do que os rituais, assumiriam um papel de homenagem positiva a quem vai para outras paragens. Infelizmente, não há lágrima verdadeira ou falsa que se contenha, nem dor que se evapore antes do fim da cerimónia ou aquele mal-estar colectivo que deixa de o ser - na maioria dos presentes, após ligar o som ao telemóvel.

Gostaria que os funerais fossem feitos de imagens tipo "reallity show" com a projecção dos melhores momentos acompanhados pela canção de uma vida... e algumas frases identificativas do homenageado em jeito de replay.

Que eu saiba; nunca estive no lugar do morto, mas seria interessante perguntar-lhe o que preferiria na sua "festa de despedida"... Provavelmente teríamos desejos originais para cumprir e testamentos - rasurados à última hora, que não fossem máquinas de contar e "retalhar" dinheiro...

Não sei, mas acredito que um funeral em que a lágrima fosse sentida à custa de boas imagens e momentos passados deixar-nos-ia mais tristemente verdadeiros devido à felicidade de ter feito parte de um ser que foi único e especial.

É certo que devemos celebrar a vida, mas porque carga de água não podemos fazer da morte o grande espectáculo do artista?

Sei, é mais fácil dizer "- Não está aqui quem falou".