terça-feira, 30 de agosto de 2011

Contribuintes

Um dia destes ainda me darei ao abusivo desplante de escrever um guia de boas maneiras, daqueles que nos ensinam as coisas mais simples e mais importantes da vida: ser-se humilde, ser-se alavanca, ser-se honesto, ser-se amigo, ser-se único mas autêntico e ser-se gente.

À instantes atrás, em mais um diálogo para comigo, discutíamos as razões simples que poderiam fazer com que todos fizéssemos deste mundo um espaço realmente melhor.

Na acta desta conversa, e em jeito de resumo, sobressaiu a concordância para com o seguinte:

- Se todos fossemos mais humildes, mais interessados no próximo e em nós mesmo, se fossemos mais honestos intelectualmente, se fossemos mais amigos sem interesse mas com interesse em sê-lo e se fossemos mais verdadeiros, certamente que conviveríamos melhor, muito melhor, quer com os outros, quer connosco.

É, por vezes tenho estas conversas comigo, principalmente para me tentar limar, para tentar melhorar... E mesmo quando a memória, comparada com os gestos, se equipara à de um "peixinho dourado" (3 segundos), fico sempre com a sensação de que tentei. E só por isso, acredito, já vale a pena, quanto mais não seja para tocar nas feridas, sejam elas minhas ou dos outros.

É que; no fundo, o ponto principal da questão prende-se com o avolumar de cicatrizes que o mundo vai coleccionando, sem se aperceber de que a cura não está no além mas sim em cada um de nós, enquanto contribuintes para o resultado que temos ou acabaremos por ter... Ou melhor, o resultado que poderíamos e deveríamos ter, se pensássemos mais e com mais conteúdo menos "umbilical".


Francisco Moreira
quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Assinatura

Não gosto de ver a "bola" a ser atirada para o lado, viajando sem cerimónias ao som do "assobio" da desculpa esfarrapada. E hoje, ao contrário dos outros tempos, vêem-se cada vez mais palavras sem assinatura, daquelas que são coloridas porque "é bem" ou porque as circunstâncias assim o determinam, justificam-se. Não, não gosto de quem fala por falar, de quem diz ir fazer sabendo que jamais moverá uma "palha". Não, não gosto de ver o acontecer à distância de um longo "canudo". Mas é moda, pelos vistos, e das que teimam em ultrapassar as estações do ano, as gerações da vida. E isso preocupa-me.
Sim, preocupa-me ver que já não se assina por baixo, que os verdadeiramente interessados são passageiros e que as promessas, quando muito, não passam de palavras soltas ditas ao vento, ou melhor, em forma de ventania, como quem as sopra com força... mas para bem longe, ao zarparem.
Logicamente que nem todos são assim, e ainda bem! Ainda bem que há todos os tantos outros que continuam a fazer questão de serem quem são: pessoas com palavra, daquelas que têm orgulho em valer a pena.


Francisco Moreira
terça-feira, 23 de agosto de 2011

Ombros Descaídos

Numa altura em que quase só se fala de crise, apetece-me perguntar se é com o aceitar das condições impostas pelos mais diversos estares que se ultrapassam as barreiras impostas, se é com o não pestanejar que se conseguirá ver outros horizontes, por mais distantes e inatingíveis que aparentem ser.

Não me importo de perder, mesmo não gostando muito de feijões, e tento encarar o estagnar como uma espécie de convite à acção, um ponto de partida para outras perspectivas ou, exagerando, um saldo negativo que acredita no dar a volta, custe o que custar, sejam quais forem os juros.

E é por estas e por outras que me incomoda, e muito, ver tanta gente de braços caídos, tanta gente a trabalhar contrariada, tanta gente a responder "torto" a quem tenta comunicar direito, tanta gente em desdém, tanta gente a empurrar-se para baixo, como se essa fosse a inevitabilidade.

De inevitabilidades esteve sempre a vida cheia e se aqui continuamos, acredito, é porque as conseguimos transformar em conquistas, independentemente do número e grau de obstáculos.

Há que erguer a cabeça com humildade. Há que avançar, de preferência sem vestir o véu do "contra", aquele que cobre tantos dos ombros por quem passo.


Francisco Moreira
sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Companheira

Tento não fazer da minha vida um conjunto de colecções, embora me considere um coleccionador de emoções, de retratos, de pessoas, de locais, de saudades...

E esta toalha de praia - porque é isso que ela é! - é um dos objectos que faz mais questão em me acompanhar, e já desde 1993, como devem ter reparado...

Lembro-me que a comprei, cara, no "Continente" de Gaia, porque era gigante, única, diferente, mesmo fazendo publicidade à maior marca de refrigerantes do mundo.

Acho mesmo que quando a comprei me apaixonei por ela... Sim, por uma simples toalha de praia! E por ela, há que assumi-lo, já passou muito do que vivi, principalmente no verão, a altura em que ela me faz recordar que é insubstituível. Não, ela não é uma toalha de praia qualquer, ela é testemunha de muitas conversas, infindáveis afectos, alguns mal-estares e de poucos períodos de solidão... Esteve sempre lá, onde quer que eu tenha estado.

Não sei se esta toalha gigante feita para ser usada a dois e resistente a 18 anos de lavagens ainda se lembra de tudo o que aconteci na sua presença, mas certamente que se lembrará de mais do que esta minha memória de retalhos ousa evidenciar. Certamente que se lembrará das curtas e longas viagens que fizemos juntos, das praias tórridas e frias que já percorremos, dos aconchegos de final de tarde e noite, de muitos acordares e dos embarques e desembarques em que ela esteve firme e de muito mais, tanto mais... Um mais que, agora que ela atinge a maioridade, quase me impele a colocá-la numa espécie de museu de mim, se é que ele existe, se é que o tal museu não serei eu mesmo, hoje ou um dia destes.

E por falar em hoje, 18 anos depois de a ter comprado por cerca de 2.500$00, preparo-me para embalá-la uma vez mais e levá-la como testemunha privilegiada de mais alguns instantes, mais um dos inúmeros fascículos onde ela, esta companheira, continua a ser fiel e uma amiga íntima, por mais frágil que esteja o seu "corpo" desgastado.


Francisco Moreira
sábado, 13 de agosto de 2011

Consciêncialização

Não sei se já repararam, mas as coisas estão a mudar, principalmente ao nível da consciêncialização, ao nível da espiritualidade...

O mundo, mesmo num cinzento "casmurro", está a operar transformações, grandes transformações... E não me digam que estou louco, nem me atirem com exemplos contrários... O lado humano está a mudar.

Só tenho pena que seja a dor a fomentar os carris que nos transportarão para um novo estado de alma, um novo agir, um renovado pensar...

Não será fácil. Não será amanhã. Mas começa a acontecer... e vai acontecer!


Francisco Moreira

Retoques

Gosto especialmente da sensualidade com que o verão "veste" as mulheres...

Embora não seja uma generalidade - e ainda bem que assim não é!, aprecio os toques e retoques que conseguem fazer despertar olhares, inclusive os meus, não o nego.

E porque olhar não significa "tirar ou dar algum pedaço", permitam que assuma frontalmente que não faltam mulheres Lindas, inclusive no grupo daquelas que à primeira vista, numa qualquer outra estação do ano, passam despercebidas...

Parabéns, Meninas. Parabéns, Mulheres. Parabéns, Senhoras!


Francisco Moreira

Quilómetros

Pressinto que o meu acelerador se prepara para assumir novos caminhos...

Se isso é um bom sinal ou um sinal assim-assim? Não sei bem, mas que o motor começa a querer funcionar com outras sonoridades, lá isso começa...

Francisco Moreira

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Até Já!



Bem, lá vou eu para mais um "Sudoeste".

Se me quiserem encontrar, andarei bem perto do Palco Sapo Positive Vibes, também conhecido por "Palco Reggae".

Até JÁ!


Francisco Moreira
terça-feira, 2 de agosto de 2011

...

Parabéns Mãe!

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Sempre algures entre o hoje e o amanhã, sem esquecer a memória.

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