segunda-feira, 31 de maio de 2010

- Quanto valem 5 mil contos?

Com o decréscimo do número de Portugueses que sabem perfeitamente quanto é "1 conto", hoje, entendi tentar reavivar a memória daqueles que, tal como eu, ainda nasceram no tempo do escudo, propondo uma ginástica mental interessante, sob a forma de perguntas.
> Quanto vale 1 conto?
> Quanto valem 5 mil contos?
> Quantos contos tem o teu sálário?
> O que poderias fazer com um salário diário de 5 mil contos?
Sim, eu sei que são demasiadas e difíceis perguntas, mais ainda quando, já há alguns anos, estamos na era dos Euros, aqueles "tostões" que nos ensinaram a voltar a viver com moedas, inclusive as de cêntimo.
No fundo, esta ginástica, pegando no salário diário (fora prémios e ganhos extra) que José Mourinho passa a auferir, enquanto treinador de meninos tão ou mais ricos do que ele, por darem pontapés na bola do nosso contentamento, esta ginástica - dizia - pretende mostrar que se tivéssemos 1 dia por mês ou 1 dia por ano em que recebêssemos os tais 5 mil contos, certamente que cometeríamos a excentricidade de, uma vez na vida, pegar naquela pesada e desejada "nota" e ir tomar um café (curto!) à cafetaria da vizinhança, quanto mais não fosse para, graças ao troco, percebermos perfeitamente quanto valem 5 mil contos, ou seja - e para os que não sabem quanto é "1 conto", quanto valem 25 mil euros, por dia, convém não esquecer.
Para quem não quer viver do "é só fazer as contas", informo que 5 mil contos dá para tomar 4000 cafés, curtos e com creme, claro.
Francisco Moreira
* Atenção que estou contente com o facto de ter mais uma razão para torcer pelo Real de Madrid, como já torci pelo Barcelona de Figo e pelo Manchester de Cristiano ou pelo Chelsea de Ricardo Carvalho, ou mesmo pelo Mourinho do meu Benfica, para os mais esquecidos.
sexta-feira, 28 de maio de 2010

Corações à Lupa

Gostava de ter acesso privilegiado ao coração das pessoas, sejam elas mais próximas ou mais mediáticas. Gostava de poder ter a certeza absoluta de quem são essas pessoas, da natureza humana que transportam ou... publicitam.
Estou certo de que, com recurso a esse microscópio, poderiamos todos ser mais selectivos, mais honestos, mais transparentes, poderiamos mesmo entregar-nos uns aos outros com mais intensidade, com mais verdade e amor, sem aquele sobreolho com que os dias nos ensinam a caminhar.
Há muita gente boa, há muita gente má. Há bons corações ao alto, há muitas "artérias" entupidas.
Eu sei que esta é a minha costela de sonhador a "palrar", que tal não sai como brinde numa qualquer embalagem de supermercado e que porventura andamos por aqui para aprendermos a curar-nos dos "AVC", dos nossos e dos outros, aqueles que são provocados pela balança que tenta equilibrar as diferenças entre o ser e parecer.
Mas, mesmo assim, quando sinto algumas "picadas" - tantas vezes fortes, prefiro ter que ser ligado à máquina da recuperação de cada vez que uma ou outra flecha social tenta sugar-me o sangue, certo de que, mesmo jorrando, continuarei a ter pulsação, da autêntica.
Francisco Moreira
quarta-feira, 26 de maio de 2010

Pormenores sem Legendas I

Lady Football

Por vezes, para não dizer quase sempre, acho que as mulheres não "vão à bola" com o futebol. Não sei bem, sinto que elas gostam de festejar as vitórias e... pouco mais, não há uma "religiosidade" idêntica à que sentem quando vêem um "Donas de casa desesperadas" ou uma qualquer novela da TVI.

Mais, acho que as mulheres sentem que no futebol falta aquela emoção que as "lágrimas por dentro" provocam numa ou noutra cena de um qualquer episódio nacional ou estrangeiro, muito além das bandeirinhas, cachecóis e afins.

Cá para mim, e perdoem meninas, acho que as mulheres gostariam muito mais de futebol se ele fosse constantemente retratado na imprensa cor-de-rosa, ao jeito de "aquele penalti meteu-se com uma trivela e deu à luz um golaço de olhos esverdeados".

E tudo isto, claro, só para lembrar que está a chegar o Mundial do vosso "descontentamento", principalmente quando acompanhado no café ou num estádio improvisado, ao sabor de umas "loiras fresquíssimas" e de uns tremoços bem jeitosos.

Francisco Moreira

terça-feira, 25 de maio de 2010

Jet Lag

Cheguei esta manhã a Lisboa... Já estou no Porto, e exausto, mesmo depois de ter feito uma pequena pausa na cama de sempre.
Até parece que nunca fiz longas viagens de avião, de tão cansado e dorido que me sinto... Estou para aqui "que nem posso", todo partido, mas bem.
Só ainda não descobri se estou a sofrer pelo "jet lag" ou pelas várias horas que decorreram entre a saída do mar azul e quente e este céu cinzento e frio que não condiz com o meu actual tom de pele. (sorrisos)
Francisco Moreira
segunda-feira, 17 de maio de 2010

Vou e Volto

Eu, que tanto gosto de viajar para longe, para aqueles sítios dos quais não é possível regressar "na hora", já não embarco desde Janeiro de 2008, por razões que se prendem, obviamente, com o nascimento do Ângelo. Por isso, não é de estranhar que, a poucas horas de iniciar uma viagem de 6200 km esteja feliz por regressar a essa naturalidade de "outros tempos".
Há quase 2 anos que estou à espera deste momento. Não do local em si, mas da situação em si. É que há muito que mereço estar comigo, sem as normais interferências do meu dia-a-dia.
Por isso, perdoem a minha ausência (ainda tentarei passar por cá, se a Internet o permitir, e o tempo também) ao longo dos próximos 9 dias, pois estarei em "mini-férias" em Punta Cana, um dos locais que mais aprecio para o "dolce fare niente".
Vou estar longe, embora sempre perto de todos e de cada um, como tanto gosto.
Agradecerei cada um dos vossos votos de Boas Férias, escritos ou pensados, com brindes gelados numa praia paradisíaca e quente ou, em alternativa, numa piscina morna com bar interno. É que para vocês, acreditem, só quero mesmo o melhor. (sorrisos)
Até Já!

Francisco Moreira
domingo, 16 de maio de 2010

A Ponte e o Ponto

Há alturas em que é necessário mudar completamente de ares de maneira a repensar estratégias, reajustar energias, respirar sem as interferências do quotidiano e, quando tal é necessário, o melhor é afastarmo-nos alguns milhares de quilómetros da casa onde habitamos, do mundo onde vivemos, para chegar aquele ponto do equilíbrio com assinatura própria e exclusiva.
Já não vou para longe há algum tempo, algo que, sublinho, me faz sempre tomar algumas decisões importantes, algo que, por outro lado, me permite, acima de tudo, ficar com saudade daquilo que tenho, daqueles que tenho, como se nesses dias, além de poder reflectir, abstrair-me e criar (ou inventar), sou impelido a valorizar ainda mais tudo o que me rodeia, aqui, deste lado do mundo, neste meu mundo.
Estou expectante quanto ao reencontro que terei com um espaço que conheci há 5 anos atrás e que, por ironia, já que não fui eu que o escolhi, me leva a creditar em "bons ventos", apesar de a minha mais importante âncora, o meu filho, ficar cá deste lado, "impedindo-me" de me sentir completo.
É, por vezes é preciso descansar, descansar mesmo, naquela latitude a que muitos chamam "limpar a cabeça", nem que seja à força, nem que seja pela sugestão proporcionada pelo estar dentro de um verdadeiro postal, ao sabor da tranquilidade do mar, com o tempo em jeito de exclusividade pessoal e intransmissível.
Vou aproveitar para pensar, para decidir, para sonhar, para sorrir, para estar com quem Amo, com quem gosto, e para estar comigo, algo que nem sempre é possível, por aqui.
No entanto, desta vez, sinto que há uma inversão de sentires, já que, normalmente, 1 ou 2 dias antes de regressar, fico com saudade dos destinos onde me encontro. Hoje, a poucas horas de embarcar, já estou "esmagado" de saudades de quem cá vou deixar. Mas o esforço vai valer a pena, em nome do tal ponto do equilíbrio.

Francisco Moreira
sexta-feira, 14 de maio de 2010

O Melhor Negócio do Mundo

Todos já nos perguntamos qual é o melhor negócio, principalmente numa altura em que quase todos os negócios estão "ligados à máquina das finanças flutuantes". E, afinal, a resposta é demasiado simples, demasiado óbvia.
O melhor negócio dos tempos que correm é todo e qualquer negócio que se vire directamente para os melhores consumidores do mundo, ou sejam, as crianças.
Obviamente que elas, as crianças, ainda não têm saldos bancários (por acaso até têm!) nem olham para aqueles "papelinhos" que anunciam os preços da crise, mas sabem o que querem (tudo ou quase tudo!) e têm, como ninguém, um poder de persuasão fantástico, transformando-se, por conseguinte, nos melhores e mais decididos clientes, nos mais determinados compradores, mesmo que com o dinheiro dos outros, sejam eles pais, restantes familiares, amigos ou outros.
Mais interessante ainda é o facto de não serem apenas as crianças a "comprar" mas também os adultos que, noutros tempos, de menos ou até mesmo insignificantes ofertas, apaixonam-se perdidamente pelas "propostas tentadoras" direccionadas para as crianças, chegando a serem elas mesmas a "investir" no sorriso dos mais pequenos, como se, com isso, tivessem a oportunidade de voltar à sua meninice, desta feita pelo olhar de hipotéticas memórias jamais vividas.
Por isso, e voltando à questão do negócio, ficamos todos esclarecidos sobre aqueles que são os melhores clientes, as crianças.
Francisco Moreira
quinta-feira, 13 de maio de 2010

- Tens 1 Minuto?

O mundo está a precisar de mais amor, de mais carinho, de mais abraços e, inclusive, de mais sexo.
Perdemos demasiado tempo com o acessório, sem disponibilizar tempo suficiente para o contacto, seja ele físico, mental ou mesmo espiritual.
Estamos a transformar-nos em autênticos "robots", numa altura em que eles, os "robots", se preparam para tomar conta do mundo, connosco lá dentro, a assistir, impávidos, serenos e felizes por encontrar a "pólvora", aquela que fará as coisas por nós e nos libertará finalmente para o "todo o tempo do mundo".
Mas o mais escandaloso é reparar que, quanto mais facilidades temos, tendo em atenção que essas "mordomias" deveriam servir para nos proporcionar tempo extra, cada vez mais desperdiçamos o tempo que vamos creditando, sempre na procura de mais artefactos que nos permitam ganhar mais tempo, numa espiral de procura enlouquecedora, já que, paradoxalmente, o que mais nos falta é tempo.
Seremos burros? Será necessário voltar à "idade da pedra" para percebermos que devemos parar e respirar, parar e sentir, parar e viver?!
Quando olho para mim, e para nós, fico sempre desconfiado daquela "desculpa" onde o: "depois daquilo e daqueloutro é que vai ser!", esquecendo que no nosso portefólio essa expressão está gasta e desgastada, de tanto a ela termos recorrido, de tanto a usarmos como pretexto.
Porque é que, pelo menos uma ou outra vez, não desligamos os computadores, os telemóveis, as máquinas disto e daquilo, só para acontecermos por e em nós próprios?!
É que, por este caminho, mais tarde ou mais cedo, acabaremos por amar um "aparelhometro", dar carinho a um "robot", abraçar um equipamento e fazer sexo virtualmente.
o quê?! Ai, isso já acontece?!
Phonix! Voltei a ser ultrapassado pela máquina do tempo, aquela que teimo em ultrapassar com o objectivo de ter tempo para mim.

Francisco Moreira
quarta-feira, 12 de maio de 2010

Eu, fila a fila? Não!

Há uns anos, fui convidado por um Pastor, líder de uma Igreja em Portugal, para um pequeno-almoço, num hotel de Gaia. Estranhei o convite mas, vindo de onde vinha, entendi aceitá-lo, por uma questão de respeito.
Ao fim de 15 minutos de "conversa fiada", fui convidado a juntar-me à dita Igreja, embora, incentivou-me ele, na qualidade de orador, já que, segundo o Sr. Pastor - nada mais, nada menos do que o exemplo máximo da congregação em Portugal, eu, mesmo desconhecendo completamente as linhas pelas quais se regia e rege a "sua" Igreja, seria um excelente comunicador, ou melhor, e numa versão da minha autoria, um excelente vendedor, ou se preferirem, um excelente angariador.
Recusei como pude, com a contenção desejada, já que, simultaneamente, o Sr. Pastor também era meu patrão, numa empresa na qual eu tinha um cargo de direcção.
Aquele Pastor, aparentemente, há que referi-lo, inspirava confiança e qualidades humanas invejáveis... Até ao dia em que, num café, ao balcão, me mostrou um cheque com, salvo erro, 3 milhões de escudos, e proferiu, com um sorriso, a seguinte frase:
- Foi fila a fila! (dando a ideia de que aquele dinheiro tinha vindo directamente do culto realizado no dia anterior)
Mais tarde foram vários os relatos de noitadas em "boites" e outras histórias mil que me chegaram aos ouvidos, embora mantendo o seu "posto", embora sempre Sr. Pastor. Hoje, olhando para esse pequeno-almoço, dou graças ao meu Deus por me ter desviado daquele rebanho.
Francisco Moreira
(Não pretendo fazer nenhuma comparação com a Igreja Católica, mesmo. Apenas trouxe a lume este exemplo para "provar" que não falta quem se aproveite da "palavra de Deus", mesmo quando se deve ser e dar o exemplo máximo.)
terça-feira, 11 de maio de 2010

O Papa da Desconfiança

Não me permito passar ao lado da visita de Bento XVI a Portugal, principalmente numa altura em que a Igreja Católica sofre tantos ataques, numa altura em que a Igreja Católica "sangra" pelos pecados internos que, embora a conta-gotas, vão sendo noticiados em todos os cantos do mundo.
Contudo, e virando-me exclusivamente para o Papa, enquanto pessoa representante máxima da Igreja Católica, há uma pergunta que me assola, a mim e a milhões de pessoas: porque é que tanta gente não gosta deste Papa, reportando-me, por exemplo, à comparação com o seu antecessor?
Será pela sua expressão facial? Será pelo magnetismo que não provoca? Será por muitos acharem que foi "escolhido" por ter uma forte influência política dentro do Vaticano? Será por gerar, vá-se lá saber porquê, desconfiança?
Não quero ser considerado insultuoso, principalmente por não ter bases para poder comentar o que aqui comento, mas o meu "feelling" vai para o aglomerado de tudo o que acabei de questionar.
Bento XVI não inspira confiança, mesmo com o seu ar já "doente", mesmo com o seu discurso meticulosamente direccionado em jeito de "aspirina", tentando amortecer as inúmeras dores de cabeça que marcam os dias da Igreja Católica, tentando a todo o custo sobreviver à avalancha de criticas, muitas delas comprovadas, inclusive pelo próprio, e não me refiro exclusivamente à Pedofilia.
João Paulo II, por outro lado, mesmo junto dos menos crentes, conseguia facilmente aquilo que Bento XVI não consegue, ou seja, conquistar a confiança de todos, ou quase todos. Este Papa parece ter a "batina presa", principalmente pelo passado, enquanto Padre, enquanto Bispo, enquanto Cardeal.
Será que estou a ser incorrecto? Talvez sim, talvez não. Mas uma coisa é certa: comparando João Paulo II com Bento XVI, e limitando-me ao sumo que a "vox pop" vai debitando, de cada vez que se fala neste Papa, ele não convence, mesmo quando diz, como o fez no avião que o transportou para Portugal, há poucas horas, que os "inimigos da Igreja estão dentro da própria Igreja", razão pela qual, de cada vez que vemos um "Anjos e Demónios", ficamos com a ideia de que aquela ficção cinematográfica pode "encarcerar" muitas das hipotéticas verdades que nos fazem olhar com cada vez mais desconfiança.
Confesso que gostaria de gostar deste e de todos os Papas, principalmente por conhecer tanta gente que tenta ser um bom "rebanho" mas, até prova em contrário, fico triste por ver tantos "seguidores" a erguerem uma bandeira corroída pelos maus exemplos que mereciam arder na fogueira da inquisição, aquela que matou tanto bem em nome de um pretenso mal, em prol de uma religião que esconde tantos segredos, muitos dos quais silenciados com as esmolas dos pecados dos outros, aqueles que confiam cegamente, mesmo quando o seu "líder" passa os dias a falar das nódoas que o véu vai revelando.
Francisco Moreira
segunda-feira, 10 de maio de 2010

Glorioso - Arrepiante


Vídeo motivação com o resumo da época e uma mensagem especial exclusiva à equipa do Benfica, visto no balneário 5 minutos antes do jogo Benfica x Olhanense.
A Mensagem serviu também para os restantes jogos.
O Benfica é Campeão Nacional 2009/2010 e, muito mais que um vídeo, a sua motivação veio das veias de cada adepto que gritou por nós.
BENFICA!
se não conseguirem ver, cliquem no endereço que está aqui por baixo:

Parabéns aos (bem) Vencidos

Hoje, e depois de ao almoço ter assistido a uma conversa "portista" onde o mote era o falar mal dos novos Campeões, tenho obrigatoriamente que dedicar algumas palavras aos desportistas, aqueles que, mesmo envergando "outras cores", tiveram o cuidado de, pelos mais variados meios, a coragem e bom-senso de me enviar felicitações, mesmo não tendo eu ganho nada, mas sim os jogadores, a equipa técnica e a direcção do SLB. Fiquei feliz em perceber que ainda há muita gente que compreende que o futebol nada mais é do que um "jogo de milhões" no qual os torcedores são o elo mais fraco, embora aqueles que porventura mais sofrem. Fiquei Feliz por receber bons exemplos de pessoas que são justas e que sabem dar o "braço a torcer", não se deixando pulverizar pelas "areias dos túneis", aquelas que, na verdade, são usadas para esconder o demérito dos resultados, aquém dos resultados dos vencedores.
O Benfica é inquestionavelmente a equipa que merece ser Campeã. E é bom ver pessoas de "outras cores" que o entendem e aceitam, tal como eu, Benfiquista, o entendi e aceitei ao longo de vários, tantos anos.
Parabéns aos adeptos de outros clubes, que não são cegos à força, por necessidade. E, já agora, Obrigado.

Francisco Moreira

Os meus Cromos

(cromos "roubados" ao Blog do Bisturi, que por sinal "roubou" a quem os assina)
domingo, 9 de maio de 2010

Campeões, Inquestionavelmente!



Benfica, inquestionavelmente.

Contra factos não há argumentos, nem pretensos túneis para disfarçar inferioridades várias.
Como noutros anos, muitos, outros foram justos campeões, mesmo com "apitos" claramente suspeitos, hoje, permitam que os merecedores celebrem o seu momento, grande momento, diga-se.
Com muito ou pouco mofo, o Benfica será um digno Campeão, inquestionavelmente.
Francisco Moreira
sábado, 8 de maio de 2010

Bom fim-de-semana!

Já que o tempo não está Primaveril, deixo-vos uma imagem que, acredito, nos pode transportar para momentos meteorológicos mais sorridentes, em jeito de agradecimento pelas visitas ao "Essências".
sexta-feira, 7 de maio de 2010

Bombo

E lá andamos nós nesta marcha dos dias, ora com batidas mais alegres ora com sonoridades mais lacrimejantes, mas sempre a bater no "bombo". Temos uma mania incontrolável de fazer da vida uma "porrada" com batidas de todo o lado. E quando não temos os "suspeitos do costume", viramo-nos para a desculpa que estiver mais à mão de semear, seja ela terrena ou espiritual, mas sempre com a certeza de que algo ou alguém é culpado pelo que nos acontece, esquecendo-nos de que grande parte do que nos acontece é uma espécie de resposta ao que vamos fazendo, ao que vamos produzindo, àquilo a que vamos "concorrendo" com os nossos gestos, com as nossas "sementes".
E o "bombo" lá continua a ser carregado, com mais ou menos forças, com mais ou menos vontade, com mais ou menos desafinos, com mais ou menos "rombos", no "bombo", claro, que, afinal, é um espelho daquilo que somos.
Obviamente que a música não pode ser sempre a mesma porque, se assim fosse, tentaríamos por tudo mudar de banda sonora, nem que fosse só para sentir outras sonoridades, menos repetitivas. Mas, mesmo assim, mesmo com batidas que diariamente nos tentam ensinar o "compasso" mais acertado, de tão teimosos que somos, passamos a vida a criar desafinos, seja para ver até quanto o "bombo" aguenta ou, na maior parte dos casos, para simplesmente poder reclamar de tudo e de todos, esquecendo-nos de reclamar de nós, aqueles que efectivamente batem no "bombo", ou ainda melhor, os próprios "bombos".

Francisco Moreira
quinta-feira, 6 de maio de 2010

Óculos 3D

Não está calor mas já se notam os corpos femininos a exigirem um rápido despir de tudo o que seja roupa a mais e pele a menos, para contentamento dos olhares masculinos e tácticas de comparação e/ou reprovação da "concorrência".
Este ano ainda não vi aqueles exemplos de "quase sem tecido", inclusive nos "fios dentais" (quase fios-dentários) e demais "ornamentações" que, em certos Países, infelizmente, levariam as mulheres para prisão perpéctua.
O calor, embora ainda frio, tem esta particularidade interessante: faz com que o mistério provocado pela roupa em demasia passe, numa espécie de passe de mágica, para o ainda mais misterioso, embora em franca e fervilhante evidência. (não me peçam para explicar melhor, não posso! - risos)
Se sou contra ou a favor dos "corpos quase ao léu"?! Sei lá, acho que sim, dependendo, como em tudo, dos exemplos, claro!
Mas uma coisa é certa: a partir de hoje, como sempre que o Sol o autoriza, passaremos a ter as ruas e afins com muito mais para ver do que cartazes a anunciar espectáculos ou cromos a justificarem mais do que 3 segundos da nossa atenção. Só por isso, bendito calor, mesmo que, e repito, ainda frio, para nos mostrar que a praia está ali ao virar da esquina, numa espécie de "GQ" sem necessidade de recurso a "3D", embora, para auto-protecção, necessite de óculos, de sol, claro. (sorrisos)

Francisco Moreira
quarta-feira, 5 de maio de 2010

E... Obrigado!

O Obrigado faz, em grande parte, uma grande, uma gigante diferença, e em quase tudo. Pensem nisso, então. Que dificuldade há em dar mais uso a uma simples palavra? Que mal fará agradecer pelo que se tem ou por aquilo que os outros nos facilitam?
Por vezes, ou melhor, na grande parte das vezes, um simples Obrigado - dito de forma convicta e expressiva, consegue resultados interessantíssimos, desbloqueando eventuais barreiras, inclusive dependentes do estado emocional dos interlocutores.
No fundo, um Obrigado é uma extraordinária ferramenta que devemos usar constantemente, por muitas vezes que nos digam que tal é desnecessário, que isto ou aquilo não depende de um agradecimento. Até pode não estar dependente, mas, garantidamente, o resultado será outro, principalmente no que sente quem recebe essa palavra, essa convicção.
Imaginemos usar a palavra Obrigado em todas as abordagens que fazemos, principalmente junto de desconhecidos... A via de comunicação, seguramente, será muito mais proveitosa ou, no mínimo, jamais terá resultados menos positivos do que os que teria à partida, sem o tal agradecimento.
Além disso, agradecer, se existe, é uma forma de darmos valor à educação que contraímos e gerar a mesma ou idêntica educação, nem que seja por obrigação, junto de quem abordamos.
Se existem exemplos contrários ao que aqui digo? Claro que sim, e muitos! Mas o facto de existirem "uvas podres" não implica que devemos deixar de acreditar em "uvas doces", ou melhor, "uvas que se vão adocicando" em detrimento da forma como podamos as "videiras" da Vida.
Francisco Moreira
terça-feira, 4 de maio de 2010

Cartolas & Fechaduras, SA

Hoje, com o desfile de mais uns milhares de "cartolas", entre saudades da vida de estudante e muito álcool, haverá lugar para mais uma série de desempregados ou, na melhor das hipóteses, lugar para mais uma série de empregos que nada terão a ver com os cursos tirados. Esta vida de Dr., nos tempos que correm, já não é o que era!
A porta do emprego tem uma fechadura cada vez mais estreita e estudar é uma forma de se ir mais tarde para o desemprego ou para o mercado de trabalho paralelo. Afinal, não há vagas para tanta procura, e a concorrência é feroz, inclusive junto das ocupações menos desejadas, menos recompensadas, em termos de salários.
Mas, mais logo, na altura do tal desfile das "cartolas", estou certo de que todos terão uma perspectiva (mínima!) em forma de sonho, em forma de "cunha", em forma de alternativa, embora, na verdade, muitas dessas perspectivas não passarão disso mesmo, de hipóteses por validar.
Onde pára a generalidade dos "cartolados" do desfile do ano passado? Não estarão por acaso a fazer algo que não imaginaram? Não estarão por acaso a engrossar as filas nos centros de desemprego?
Mas, se assim é, para que estudaram? Para que investiram tanto tempo? Para que serviu o dinheiro dos pais?
Bem sei que, estando ocupados uma série de anos, entre livros e copos, atrasam o processo de "lutar por uma vaga" quase inexistente. Bem sei que o governo não pode empregar todos na função pública, cada vez mais magra. Bem sei que mais vale serem "cartolados" do que "analfabetos", numa altura em que uma licenciatura nem sempre garante lugar como caixa num super-mercado.
Mas, no fundo, para que serve a "cartola"? Para tapar o sol nas infindáveis filas da procura de emprego ou para estar exposta em cima do "guarda-vestidos" das recordações?
Boa queima, quanto mais não seja para alimentar o sonho, mais alguns dias, e à custa do álcool que desinfecta o veneno de palavras como estas, as que para a grande maioria dos casos se transformarão numa triste e penosa realidade.

Francisco Moreira
domingo, 2 de maio de 2010

Mãe, o Braga ganhou!


Olá, Mãe!
É, hoje joga o Benfica.
Eu sei que, mais do que nunca, estás a torcer pelo meu Benfica, só para eu ficar contente.
Já te estou a ver a pensar em colocar a velha bandeira ou o cachecol no estendal da roupa, presos com duas molas, para eu sorrir quando vir...
É, estou para aqui, à espera da hora do jogo, aquele em que voltarás a "reclamar" sozinha com o árbitro, com os jogadores e com tudo o que trave os golos do meu contentamento, a dizer que eles são uns "morcões", que não comem o suficiente, além de todas as outras desculpas que sempre repetiste para tentar suavizar as tantas derrotas do Glorioso, só porque pensavas que isso me deixava completamente desconsolado...
Quero dizer-te, Mãe, que os resultados nunca me deixaram tão triste como imaginavas, que era escusado deixares de torcer pelo teu Braga só para poderes dirigir a tua energia a favor da minha felicidade. Não, os resultados nunca foram nem são ou serão assim tão importantes, acredita.
Na verdade, caso nunca te tenhas apercebido, Mãe, o que me fazia feliz era ver-te feliz por achares que eu ficava imensamente feliz, mesmo à custa desta coisa do futebol, à custa daquela equipa de vermelho que tantas vezes te trocou as voltas por jogar com equipamentos de outra cor.
Vê lá tu, Mãe, que estou aqui com uma fezada de que, este ano, o Benfica vai ser Campeão, e só porque queres muito que eu fique contente. Deves ter chateado - e muito (conheço-te!) - o "Senhor" para que o "nosso" clube ganhe, pelo menos este ano, em que não terei a oportunidade de ouvir a tua voz ao telefone e de ver-te na 2ª feira a olhar para mim, à procura da tal felicidade que desejavas ver no meu rosto. Mais, com essas tuas interferências, aí no teu campeonato, acredito que arranjaste maneira de o teu Braga estar ali, bem perto, para travar surpresas, para te certicificares de que os vermelhos ganharão, sejam eles do teu Braga ou do meu Benfica, de maneira a que a cor dos equipamentos não te voltem a trocar as voltas.
É, o Benfica vai ser Campeão, e provavelmente hoje, ironicamente, no teu "Dia da Mãe". (Tens um sentido de humor fantástico, principalmente desde que partiste.)
Mas, e só para te tentar compensar do tanto que torceste pelo meu Benfica, hoje, em tua homenagem, vou torcer pelo teu Braga. E, mais, se ele for Campeão, não ficarei triste, nem um pouquinho. É o mínimo que mereces, depois de tantos anos a dar-me conta dos resultados do Benfica, como se mos estivesses a dar em primeira mão, e eu farto de os saber.
O jogo vai começar daqui a pouco, mas, hoje, quem te dirá o resultado, como se não o soubesses desde já (!?), serei eu, o mais recente adepto do "nosso" Sporting Clube de Braga. É que, mesmo aqui, a ver o Glorioso, estarei a torcer por ti, pelos teus "morcões".
Francisco Moreira

Obrigado, Mãe.

Mãe,

Que posso eu dizer além deste aperto contínuo que é sentir a Sua falta, que posso eu descrever além da longa história que me assalta constantemente e à qual terei obrigatoriamente que chamar passado, como forma de aceitar que o percurso continua?

Este é o primeiro "Dia da Mãe" em que não a tenho em Vida, embora a sinta sempre presente, como sabe, e como sei que sente.

Os dias? Os dias vão correndo, sempre na procura de um consolo insubstituível, este que fez de mim Pai, e que tenta com toda a perseverança provar que tudo tem que ser assim, com diferenças abismais, inclusive de lugares.

Eu sei que todas as mães são as melhores mães do mundo, mas, digam o que disserem, para mim, Você foi e será sempre a melhor das melhores mães do universo. Por isso, não apenas hoje, como sei que também sabe, a melhor forma de o expressar é agradecer-Lhe pelo tanto, pelo tudo, por quem sou.

Olá, Mãe! Obrigado, Mãe.

Francisco Moreira

Acerca de mim

A minha foto
Portugal
Sempre algures entre o hoje e o amanhã, sem esquecer a memória.

JACKPOT

JACKPOT
Música Anos 70, 80 e 90

Porto Canal

Porto Canal

O Livro do Ano

O Livro do Ano
Escrito por uma Deusa e um Sonhador... em nome de um Ângelo

...Sempre...

...Sempre...

Blog Archive