domingo, 28 de fevereiro de 2010

Águia noutros Ninhos

Bem, é nestas alturas que me considero um "menos bom" adepto do Glorioso. Imaginem que, daqui a minutos, desloco-me a Lisboa para, a convite de um Amigo, ir ver o "Sportig vs Porto" ao vivo. É, vou fazer uma quantidade imensa de quilómetros para ver "os outros" entre si. Mas o mais "grave" não é ir ver um clássico das equipas que são naturais e eternas adversárias da minha, o que mais me incomoda é ir do Porto a Lisboa, em dia de mau tempo, ver jogar duas equipas que, mesmo respeitando, me dizem pouco e, ontem, com o meu clube a jogar a "meia-dúzia de metros" de minha casa, ter optado por ver os "meus" pela televisão.
Não menos grave é o facto de já ter ido algumas vezes ao Estádio do Dragão e hoje ir ao de Alvalade sem nunca ter tido a honra de ter visitado o novo Estádio da Luz, a catedral da minha equipa de eleição.
Será que é por estas e por outras que dizem que a bola é redonda? É que, nestes meus comportamentos, não encontro "ponta por onde se lhe pegue".

Francisco Moreira
sábado, 27 de fevereiro de 2010

- Quando?

- Quando... Foi a última vez que telefonaste a um amigo de infância para lhe dizer que te lembraste dele?

Pensamento... à minha Maneira

As notas da vida nem sempre têm a afinação desejada, mas a banda sonora que emoldura todo o nosso caminho, essa, tem sempre mais melodia do que parece.

Francisco Moreira

Mr. Sábado

E como há meninas que apreciam homens com os músculos bem torneados, entendi que, no meio deste temporal, este cavalheiro poderia ser uma mais valia para vos proteger de toda e qualquer ameaça, inclusive do S. Pedro. (risos)
Quem é amigo?!
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A Vida também se Vive

Há pequenas coisas que nos dão imenso prazer, e não é preciso mudar de continente para se conquistar essas pequenas vitórias do "saborear". Tenho pena, confesso, por desperdiçar muito do meu tempo com coisas que não me dão tanto prazer como, por exemplo, uma simples e bem-disposta partida de "Bowlling", ou outras actividades do género, sempre com gente, da autêntica, sempre com "palhaçada", da ingénua, mas pura.
Um dia destes, assim sem me avisar, retiro-me de mim mesmo e decreto uma semana inteira para fazer pequenas-grandes coisas que tanto prazer me dão, de maneira a tentar aprender de uma vez por todas que a Vida também se Vive, além daquela matemática dos créditos e débitos com que os dias nos brindam, em jeito de obrigatoriedade, em jeito de pagamento, em jeito de "tem que ser".

Francisco Moreira

Miss 6ª Feira

Especialmente por estar aí o fim-de-semana, e porque é preciso retemperar energias, acatei com bom grado a sugestão da "Miss Essências" de hoje, ao propor um longo banho de hidromassagem.
Afinal, esta vida tem que conter outros prazeres, além do trabalho, aquilo que todos mais apreciamos na vida, certo?!
Por isso, registem que a "Miss" promete sair da banheira logo que algum de vós demonstre interesse em lá entrar. (risos)
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Trinaranjus Laranja

De cada vez que vou a uma daquelas lojas gigantes, vulgo hipermercados, reparo em mim e na tentação que tenho de comprar isto, aquilo e naqueloutro, levando-me a levar sempre um puxão de orelhas do meu cartão multibanco. Eu sei que para ir comprar uma garrafa de "Trinaranjus Laranja" não teremos que levar obrigatoriamente o carrinho e perder tempo em corredores da tentação a comprar o jornal, as "chiclets", o livro, os guardanapos, o detergente, o arroz, as batatas-fritas, as pilhas, aquele objecto que não sabemos bem para que serve mas que nos "fará falta", a nova versão de um outro qualquer equipamento que irá substituir o que temos parado lá no armário há mais de 5 anos, etc., ou melhor, e muitos etecéteras.
Eu sei que, naquele percurso entre a caixa registradora e a mala do carro, não paro de me perguntar o porquê de ter gasto tanto dinheiro, ainda por cima com os descontos do combustível e do tal cartão fidelizador a darem uma de "atenuadores", mas, verdade seja dita, ao fim de apenas 1 minuto, já me arrependi de ter "decorado" o carrinho com este mundo e o outro, e tudo por causa do maldito "Trinaranjus Laranja", aquela garrafa que, para não se sentir só, levou-me a comprar mais 6.
É, vou ter que me virar para a água, e de preferência da torneira, só para evitar aturar este meu cartão multibanco que nunca esteve tão irritante como nos dias que correm. Deve ser por causa da doença que lhe foi diagnosticada, uma tal de anorexia militante.

Francisco Moreira

Miss 5ª Feira

Fico contente por verificar que as "Miss's" que se candidatam a aparecer neste "Essências" adoptam as mais diferentes posturas, e a de hoje - é notório e notável, apresenta-se com requinte, seja no vestuário escolhido, seja na pose conservadora que, delicadamente, decidiu mostrar. (risos)
Em resumo, por estas bandas, cada "Miss" toca a música que melhor possa recriar a Banda Sonora da sensualidade. (sorrisos)

Pensamento... à minha Maneira

As cerejas nem sempre aparecem quando mais as desejamos. E uma das razões para essa falta de comparência deve-se aos erros do semear,
Francisco Moreira

- Quando?

- Quando... Foi a última vez que conseguiste passar um dia inteiro sem tentar saber que eras eram?

Miss 4ª Feira

Pronto, a "Miss 4ª Feira" veio atrasada, mas veio, e isso é o que mais importa.
Quanto às razões para o atraso, podemos confidenciar que se tratou de um problema de vestuário, ao ponto de, já aqui, e como se percebe, ainda não se sentir confortável com o traje que escolheu.
Alguma alma caridosa quer sugerir à menina o que deve vestir? Logo vi que não falta quem queira ajudar! (risos)
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Pensamento... à minha Maneira

Não existem pessoas sós, existem é pessoas isoladas, mesmo quando vivem no meio de multidões.
Francisco Moreira
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Límpido

Gostava de saber cantar um fado. Mas não um fado qualquer, e não me interessa se é vadio, à desgarrada, do Bairro Alto ou da Sé.
Eu gostava era de saber cantar um fado, nem que fosse por uma só vez... Mas teria que ser um fado com choro, com alma, com arrepios, com sangue a fervilhar, daqueles que ficavam sempre bem na presença da Amália e que hoje brilham na voz estonteante da Mariza.
Que fosse um "Ò gente da minha terra", um "Gaivota" ou mesmo um "Povo que lavas no rio"... Isso sim, seria cantar um fado, seria o espalhar de um turbilhão de emoções, ora cinzentas, ora saudosas, mas sempre sentidas, sempre no acorde da guitarra, a Portuguesa, aquela que é única no desfiar da tristeza, digo eu.
Mas para quê cantar um fado? Para quê ser fadista por 5 minutos se nunca o fui, se nunca o serei?!
É tão simples de sentir - tal como o fado - mas tão complicado de explicar...
Gostava de cantar um fado, uma daquelas letras que entram nas almas mais seguras, que abalam as personalidades mais fortes, que embalam o histórico das lágrimas passadas...
Gostava tanto de saber cantar um fado, nem que fosse por uma noite, por um aceno, por um despejar de todas as mágoas que ficaram, de maneira a, depois daquele último acorde da guitarra, poder olhar para cima, enxugar todas as lágrimas de uma vida, respirar fundo e, límpido, dar início a um caminho, nem que fosse o mesmo, mas desta vez sem xailes.

Francisco Moreira
(confesso que não me dou muito bem com a escrita matinal, principalmente em dias sem "cama suficiente", mas... foi o que consegui)

- Quando?

- Quando... Foi a última vez que andaste de comboio, daqueles que sabem de cor o que são apeadeiros?

Mister Sábado

Obviamente que é injusto regressar com as "Miss Essências" e ignorar o sucesso que a publicação dos "Mister Sábado" conquistou ao longo de vários meses neste cantinho.
Assim sendo, e principalmente para que as vozes femininas não comecem a berrar à minha consciência, tentarei aplicar-me na escolho selectiva de verdadeiros "machos latinos" que, mesmo não percebendo muito do assunto, possam "encher-vos as medidas", visuais, claro.
E para quem está a perguntar porque é que este item se intitula "Mister Sábado" sendo hoje 3ª Feira, limito-me a dar a resposta mais óbvia, ou seja, porque me "deu na telha". (risos)
E então, meninas, que me dizem?!

Pensamento... à minha Maneira

Por mais cordas que nos amarrem, há sempre uma ponta solta em forma de túnel que nos pode libertar.
Francisco Moreira

Miss 3ª Feira

Há quem sinta a religião na pele. E eu aceito-o sempre de bom grado. Contudo, aqui no caso desta "Miss Essências", confesso-me (risos), faz-me alguma confusão este ar angelical junto, provavelmente, a uma azinheira, (eu sei que não é!) com tão pouco pano a aconchegá-la.
Será que com a pressa de "ir à missa" se esqueceu do véu?!
É, a falta de tempo dos dias de hoje levam-nos a cometer estes pequenos esquecimentos, imagino eu.

Essências

É notório que aqui o "Essências" tem andado um pouco abandonado nos últimos meses, principalmente nas últimas semanas. Mas não é por falta de vontade. A principal questão prende-se sempre com o factor tempo, ao ponto de tentar não cair no erro - e caio algumas vezes - de escrever só para dizer que escrevo. Não é que haja algum mal nisso, entendo que o escrever sempre, mesmo que não tenha a aplicação de outras vezes, é uma forma de agradecer a quem se dá ao trabalho de passar por cá para me ler, é uma forma de dizer que me importo.
Mas, como referia, nos últimos tempos não me tenho dado a muitos "tempos-extra", razão pela qual, ao escrever isto, tento mentalizar-me de que não posso deixar este Blog - já com 3 anos - arrastar-se pela diminuição galopante do número de "Posts".
Para aqueles que por cá passam há bastante tempo, sabem que chegava a "Postar" 8 e 9 vezes por dia. Hoje, infelizmente, adicionar um novo texto, chega a ser de uma vez de 2 em 2 dias, isto tendo em conta o nível de dedicação com que geralmente me entrego a cada uma das minhas, vamos chamar-lhe, crónicas.
Em resumo, e porque chega de "lenga-lenga", vou tentar regressar à fórmula antiga, aquela em que "Postava" imenso, nem que fosse para deixar um "Pensamento Instantâneo", feito na hora mas com assinatura, a mesma que assume este renovado compromisso.
Só tenho pena é de não me poder comprometer com as visitas que tantos Blogs Amigos merecem... E merecem tanto!

Francisco Moreira
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Miss 2ª Feira

Porque é 2ª Feira e, geralmente, a tarefa de nos erguermos custa um pouco mais, apresento-vos a "Miss Essências" de hoje, uma rapariga que, como podem apreciar, está cheia de vontade de dar início a uma boa semana ou, se preferirem, uma semana boa. (risos)

Deixa andar!

Por muito que digamos o contrário, passamos quase toda a vida a cruzar as pernas, mesmo que tal não seja literalmente. Refiro-me ao "deixar andar", mesmo quando temos a vontade de nos "auto-espicaçarmos" e nos damos autênticos raspanetes por ter deixado passar esta e aquela oportunidade. Mas, o menos interessante é que temos provas ao longo do nosso percurso de vida que nos dizem que, se tentarmos mais e melhor, temos boas hipóteses de recolher bons frutos, e quanto mais não seja, recolheremos a tal certeza de que tentamos, pelo menos isso.
Mas, se assim é, porque é que continuamos a "deixar andar", porque é que continuamos a "deixar para amanhã", principalmente quando o "amanhã", geralmente, nunca tem a nossa autorização para ver a luz do dia?!
É, somos uns cobardes, uns medrosos, uns pessimistas, uns... Bem, já chega de auto-flagelação, aquela que, não sendo só minha, e se se puser a mão na consciência, serve para todos, sem excepção.
Não menos interessante e preocupante é o facto de, mesmo concordando com o que está escrito, limitar-mo-nos a aumentar timidamente o factor vontade, já que quanto à acção, na maior parte das vezes, só lhe damos vida quando ouvimos o grito da necessidade, o que é uma terrível pena.

Francisco Moreira
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Miss 6ª Feira

Com o regresso das "Miss Essências", não sei porque carga de água, a minha caixa de correio electrónico, num ápice, transformou-se num mar de Rosas, Marias, Joaquinas, etc. Tudo porque, pelo que percebo, são inúmeras as meninas que querem mostrar os seus dotes nesta janela da Blogosfera.
Vai daí, sem mais demoras, cá vos apresento a tímida "Miss 6ª Feira", uma jovem que, sem grandes palavras, dá a entender que está algo carente de afectos.
Espero que os visitantes deste cantinho a saibam tratar com a delicadeza que ela merece, ou melhor, aparenta merecer. (sorrisos)
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Pernas para que te Quero

Ainda ninguém me conseguiu convencer relativamente ao porquê de os homens gostarem tanto de pernas femininas, ao ponto de ficarem longos instantes a apreciar a forma como elas se mantém firmes ou, melhor ainda, como se movem, mesmo quando depressa, de uma forma sensual.
Claro que já li e escrevi sobre o assunto que, embora não tão importante como o orçamento de estado do nosso desinteresse ou descontentamento, não pode limitar-se ao simples e inglório: "sei lá, porque sim".
Obviamente que há pernas mais curtas, mais longas, mais palitos, mais "cheínhas", mais depiladas, mais "picantes" - sim, refiro-me a isso, ao pouco uso da "lâmina", mais torneadas e mais "iguais aos pais". Mas, mesmo com tanta variedade, convém referir que, com este texto, não viso discutir quais as melhores pernas do mundo ou as piores do prédio onde habito, tanto mais que não sou assim tão fã dos minutos desperdiçados a olhar, a olhar e a olhar, como pode parecer a quem me lê neste momento.
Apenas acho que as pernas femininas devem ter um poder atractivo qualquer que faz com que a grande maioria dos homens tenha vontade de ultrapassar este mundo e o outro para lhes tocar... (Ok, estou a exagerar!) E, para não ter que recorrer àquela triste piada que refere que o grande objectivo masculino é sempre o de poder "afastá-las" - às pernas, ouso sugerir que as pernas das mulheres mais não são do que uma espécie de formoso "cabide" para o tanto que transportam e escondem, ou revelam - dependendo, claro, do caso.
Vá, meninas, não fiquem ofendidas. Este texto, acima de tudo, foi uma espécie de atestado de "sei lá o quê" a nós, homens, por ficarmos tantas vezes boquiabertos a olhar para aquilo que, se virmos bem, mesmo menos "depenadas", também temos, embora não as saibamos produzir com tamanho bom gosto. (sorrisos)
Francisco Moreira

Miss 5ª Feira

Já que tantas vozes reclamaram e reclamam pela ausência das quase famosas "Miss Essências", e depois de uma paragem de cerca de 6 meses, decidi regressar com as meninas que, no fundo, tratam de dar um pouco mais de brilho, embora algo despido - diga-se, aqui ao Bloguinho.
Espero que as Miss que a partir de hoje aqui vos apresentar sejam bem tratadas e que, acima de tudo, as vejam como simpáticas hospedeiras, não de aviões, embora aviões, deste nosso cantinho.
E, já agora, em que acham que a "Miss 5ª Feira" estará a pensar?
Vá, não digam nem pensem em parvoíces. Reparem que ela está com um ar sério e pensativo, embora objectivo, e de olhos nos olhos. (sorrisos)
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Obrigado Hélder Ferrão


Bom, parece que se vai "fazer luz" cá no "Essências", novamente. Ufa! (sorrisos)

Blog em Apuros

Bem, está complicado!
Ando há dias a tentar publicar imagens que, no fundo, são o mote para os meus "escritos" mas, vá-se lá saber que "bruxedo" me fizeram, mesmo eliminando mais de 50% das imagens publicadas, não consigo que a caixa fique "vazia".
Das duas, uma: ou alguém me socorre e diz o que fazer ou terei que criar outros blogs para substituir os já existentes, algo que não me apetece, de todo.
Entretanto, vamos indo...
Francisco Moreira
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Sossego

É tão bom ter uns minutos de sossego. Humm! (sorrisos)

Carnaval é todos os Dias

E lá se foram as máscaras, pelo menos as das brincadeiras, as do Carnaval do calendário.
É irónico que, na maior parte do ano, todos recorramos a diversas máscaras e caretas quando, numa determinada noite, se opte por se ser o menos mascarado possível, mesmo envergando a máscara.
Confuso? Nem por isso.
Basta retirar-se a máscara para se verificar que no Carnaval, provavelmente graças ao estilo descontraído, acabamos por ser mais autênticos, mais nós, do que no resto do ano.
Estou em crer que se o Carnaval fosse de 364 dias, utilizaríamos o tal dia sem o ser para nos mascararmos verdadeiramente porque chega-se a ser mais autêntico no Carnaval do que no resto do ano, imagino eu.
Ah, Bom Carnaval, diário, claro.
Francisco Moreira
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Spoiled

Bom, isto de escrever sem colorir o texto com as imagens que aprecio adicionar, torna-se "menos interessante"...
Ontem, com convites de um casal Amigo, lá fui ver a rapariga que, à custa de "Spoiled", me levou a comprar o meu último álbum numa loja de música. Refiro-me a Joss Stone.
Sim, sim, tem uma grande e peculiar voz. Sim, sim, tem uma boa banda e técnicos de som que se preocupam em retirar o melhor dos equipamentos. Sim, sim, até foi um concerto com mais de 1 hora e meia.
Mas, permitam-me um ou vários mas.
Como é que uma cantora de quase topo se apresenta em palco vestida como se fosse para a praia? Como é que uma banda com 9 elementos se apresenta num palco despido? Como é que um bilhete CARO nos leva para um apinhadíssimo Coliseu onde, friamente, poderemos dizer que, se calhar, pelo preço do CARO cd teríamos ficado melhor servidos?
Se gostei do concerto? Prefiro responder que ficou aquém.
Gosto dela, mas não lhe perdoo por não ter cantado o tema que, ironicamente, traduz o que penso que muita gente terá sentido na noite de ontem.
Francisco Moreira

Podes ajudar-me?

Alguém me saberá dizer o que fazer para poder publicar IMAGENS já que o "Blogger" não se cansa de me dizer que ultrapassei o meu limite?
Sim, sim, já eliminei cerca de 1200 imagens num outro Blog que está associado à minha conta.
É que publicar textos sem imagens não faz grande sentido, principalmente quando é nas imagens que me inspiro.
Bem, Bom Carnaval, para já sem máscara, pelo menos por estas bandas.
Francisco Moreira
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Esfiapar em Pijama

Ouvi dizer que as mulheres adoram "lingerie", ao ponto de estarem quase sempre dispostas a gastarem mais dinheiro em peças de roupa que, aparentemente e afinal, ficarão escondidas do que nos "trapinhos" com que desfilam pelas ruas e olhares por onde passam diariamente ou, em destaque, aos "fins-de-semana". Mas, acreditem, meninas, os homens não vos ficam atrás, nós também apreciamos, e muito, a vossa "lingerie". Não me refiro ao seu uso, ao dos homens - exceptuando aquelas tendências ditas estranhas, tanto mais que, imagino - e a titulo de exemplo, deve ser problemático usar um "fio dental". Refiro-me sim às sensações que o visualizar da "lingerie" provocam. É, uma simples peça desse "luxo", por vezes - e para não exagerar e dizer todas as vezes, consegue operar maravilhas, concordam?!
Até aqui, claro, nada de novo, certo?! Pois, mas o que me traz para esta discussão prende-se com o facto de, e contrariamente ao que estas minhas palavras pressupunham, a "lingerie", só por si, não operar milagres nem funcionar como "senha de autocarro", permitindo viagens entre "paragens" previamente determinadas e objectivadas. O lado visual é importante mas... Pois!
No meu entender, no campo do libido, há sempre mais, muito mais do que "pequenos pedaços de tecido" a determinarem o resultado final. Por isso, e acreditando no que aqui escrevo, não descurando uma ou outra peça de "lingerie", é importante que, mais do que vestir ou despir uma determinada "Victoria's Secret" ou "Cuecas da Feira de Espinho", se entenda que, como em quase tudo, não é o invólucro que faz a diferença mas sim a forma como se lhe dá uso, a forma como se faz de um acessório uma arma para conquistar uma vitória, seja ela na guerra ou na paz.
Vai daí, e armando-me em conselheiro de "lingerie" - sem que perceba nada do assunto, sugiro que, mais do que comprar e vestir, é preciso saber usar, dar azo à pressuposição, e sem pressas, sem imediatismos, sem revelações precoces e, já agora, com estilo, com mistério, com olhares, toques, presença e... fantasia.
Os homens adoram "lingerie" mas, embora possam achar e afirmar que o grande objectivo é "esfiapá-la" para poderem chegar ao que ela "esconde", na verdade, no campo da soma e da subtracção, eles dão muito mais valor ao "percurso", aquele que passa pela "montra", pelo "vestiário" e pela satisfação e vontade de voltar a "vestir" o que os seus olhos e poros lhe comunicaram.
Porque é que escrevi este texto? Se ele tem algum recado? Não, apeteceu-me, como sempre que escrevo por estas bandas. Peguei numa imagem e, simplesmente, escrevi o que que veio à cabeça, desta feita, ainda em "lingerie", ou seja, em pijama. Foi isso.
Francisco Moreira
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Ilhas ao Alto

É um facto que as ilhas de antigamente - várias habitações com entrada conjunta, assim ao jeito de carruagens de comboio no mesmo apeadeiro, como se sabe, mudaram de perspectiva. Agora, são ilhas ao alto, deixando em estado quase obsoleto as tradicionais ilhas horizontais, aquelas dos "lixos" comuns, do passeio comum, do obrigatório "olá" e, não menos importante, do ouvir-se tudo desde que o ouvido estivesse encostado à parede. O quê?! Agora não é preciso, porque se ouve bem melhor?!

Bom, porventura, com o facto de já não se passar à porta de entrada dos vizinhos, terão pensado muitos, as coscuvilhices reduziriam substancialmente, principalmente por falta de argumentos visíveis para trocar, como se de cromos se tratasse. Mas, enganamo-nos todos. As conversas deixaram de ser à janela uns dos outros para passarem a ser à porta do prédio de todos, como se houvesse uma espécie de reunião de condomínio com acta mas sem agenda, ou melhor, com agenda sempre aberta a novos capítulos.

Claro que esta mudança toponímica das ilhas levou a que as informações alheias ficassem mais retalhadas, principalmente por já não se viver "para sempre" na mesma rua, por sermos autênticos nómadas distritais, ou seja, uns imigrantes, outros emigrantes.

Mas o que mais me apetece realçar é que, nesta nova forma de habitar, além de se perderem velhos e positivos hábitos, tais como pedir sal emprestado ou ter alguém que socorresse ao primeiro gemido, perdeu-se a identificação, ou seja, todos podem falar de nós - e nós dos outros - mas sem se saber verdadeiramente quem são ou o que fazem. Estamos na era da coscuvilhice por suposição, aquela que não deixa de ter "pano para mangas" mas que carece de "documentação" visível, a tal do: "- Eu vi com os meus próprios olhos", sim, os tais que a "terra há-de comer".

São os tempos, estas modernices de ter que aprender a usar a Internet para se estar devidamente informado, devidamente documentado. É que, bem vistas as coisas, sabe-se mais do vizinho no "Google" do que na soleira da porta do prédio, o que faz entrar em desespero, principalmente quem não tem "banda larga".

Francisco Moreira

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Estalo de Deus

Desde a idade em que tomamos consciência de que iremos morrer, começamos, ao mesmo tempo - dependendo das opções, claro, começamos - dizia eu - a tratar do nosso futuro, aquele que fica do outro lado, na porventura terra prometida.
Existem inúmeros "guias" que tentam condicionar as nossas acções e opções, e quando me refiro a "guias, logicamente, vulgo religiões e teorias. Mas, nada, absolutamente nada, consegue revelar com exactidão o que está do outro lado do "muro". E eu, claro, junto-me ao grupo dos incrédulos, crentes, descrentes, optimistas, pessimistas, ou seja, junto-me a todos, porque ninguém é completamente dono da razão, mesmo os que juram sê-lo.
Por outro lado, não há ninguém que nunca tenha parado 1 segundo para pensar no que o outro lado lhe "reserva" mas, "como quem não quer a coisa", atiramos o pensamento para trás das costas e continuamos com os nosso erros, virtudes, pecados e afins.
Porquê? Porque é assim a vida, ou o karma - acrescentam tantos outros.
Mas, neste caso concreto, o que me leva a escrever sobre isto é, provavelmente, mais interessante ainda. O que acontecerá quando "partimos" em termos de revelação? O que é que nos dirão logo na cara quando lá chegarmos? Estará à nossa espera um recepcionista com um prospecto, onde poderemos ler o que nos calhou na "rifa"? Teremos um contabilista das almas que, puxando-nos pelas orelhas, nos dita a "conta" a pagar?
Cá por mim - e pensava nisto um dia destes, acho que levamos logo um estalo, e daqueles que não doem mas que explicam num raio o que, afinal, andamos e porque é que andamos neste intitulado planeta terra. Ou seja, e em resumo, acho que, quando lá chegamos - se é que chegamos ou voltamos à estaca zero, é-nos apresentada uma "palavra" que explica com total clarividência porque é que nos comportamos desta ou daquela maneira, sem que haja azo a equacionarmos contra-argumentar.
É, acredito que somos logo esclarecidos e que, numa espécie de suspiro, passamos imediatamente ao: " - Ah, então é por isto que fizemos isto e nos fizeram aquilo!?!", seguido de um: " - Compreende-se. Tinha mesmo que ser assim.", e por ali andaremos, melhor do que sempre, e certos de que, afinal, aquilo a que chamam vida, pouco mais não é do que uma aula em jeito de reprimenda oferecida por Deus, seja Ele quem ou como for.

Francisco Moreira

...


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Prendas Ejaculativas

Já faltam poucos dias para a chegada do comercialmente denominado "Dia de S. Valentim". Este ano, por azar, bem colado ao dia de Carnaval, o que, convenhamos, irá interferir no romantismo, imagino eu. Ou seja, Domingo, jantar e beijinhos, na 2ª Feira, dançar e amacinhos. (sorrisos)
Mas, neste texto, concentremo-nos no meu fio condutor, o qual pretende ir para a prenda de namorado, neste caso, a melhor prenda de dia dos namorados de sempre. E olhem que sou bastante inventivo, adoro surpreender e, mais do que isso, adoro "marcar", assim ao jeito de realizar algo que possa ultrapassar aquele minuto do desembrulhar da "surpresa". Gosto que os gestos fiquem, de preferência ao longo dos anos, num "Lembras-te?" ou "Fiz isto e aquilo!".
Não, ainda não tive tempo para pensar no que vou oferecer à Deusa neste 2010, embora já exista uma prenda - bilhetes para o concerto da Joss Stone, neste caso oferecidos por outro romântico exacerbado.
Claro que me recordo de quase todos os "S. Valentim" anteriores, principalmente aquele do jantar no "McDrive" e o outro da "Bifana à Lavrador", numa roulote qualquer, assim em jeito de guerra feita aos restaurantes obrigatórios onde, infelizmente, a grande maioria passa a noite sem abrir o pio e a fazer de conta que está muito feliz, para vizinho ver. E, neste caso, se quiserem perceber melhor o que digo, basta, nessa noite, olharem pelo retrovisor do vosso carro para o casal que segue atrás de vós, naquela fila de impaciências, para verificarem que seguem viagem quase sem abrir a boca, numa espécie de prova do quanto se amam, mesmo não tendo assunto, mesmo não se tocando, mesmo sem se "conhecerem". Deve ser um amor "feito" e sentido por dentro. (risos)
Mas, vamos finalmente onde pretendia, à prenda dos namorados.
Sim, já passei pela eternidade das filas das Floristas, já investi nas Ourivesarias, já aumentei o património das empresas de Telemóveis, já fui ao "Toys'R'Us", já passei horas a ler contra-capas de Livros e já fiz coisas muito mais originais, só não as revelo para que possa continuar a dar-me a ideia de que fui original.
A melhor prenda de "Dia dos Namorados" que dei até hoje foi a oferta da minha vida. Dei-a há pouco menos de 4 anos, poucos dias depois de um "Dia dos Namorados", e sem contrato assinado, sem obrigações impostas, sem o "tinha que ser", mas sim com a verdadeira vontade de acontecer e crescer enquanto parte de um todo, enquanto parte de alguém. E acreditem que trocar o meu conforto e as minhas mordomias por algo verdadeiramente desconhecido e assustador (viver noutra casa e ter que dar corda aos afazeres, entre outras coisas) não é tarefa fácil, nada fácil, principalmente na fase do "desprender" e do reaprender.
Hoje, alguns anos depois - e já "príncipe do lar", chego à conclusão que continuo a namorar, a ser um bom e original namorado, que continua a celebrar aquele dia como um dos mais importantes da minha vida, do meu caminho.
Com tudo isto, em jeito de provocação, o que proponho a todos os que namoram é que usem o calendário para tentarem perceber se namoram ou coexistem, se namoram ou coabitam, se namoram ou fazem por não estarem sozinhos. É que, pelo que vou vendo, principalmente naqueles jantares do desespero, anda para aí muita gente "enganada", sem saber o que está ali a fazer, além de contribuir para que o "Dia de S. Valentim" seja um dos mais lucrativos do ano, em termos económicos, claro, já que, em termos de amor - e perdoem-me a triste mas extremamente explicita expressão - não faltam casais do "vou ali e venho-me já".
Francisco Moreira
(não quis ofender ninguém, mas foi a melhor expressão que encontrei para definir aquilo que considero de "namoros ejaculativos" carimbados com prendas com o mesmo adjectivo)
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

É.

É. E ponto final, parágrafo.
É com as aulas dos anos que aprendemos a valorizar o tempo, mesmo quando a consciência continua a fazer contas na balança do existir e nos repete vezes sem conta que continuamos a desperdiçá-lo, minuto a minuto, abraço a braço, gesto a gesto, ruga a ruga.
Será que não aprendemos?!
Aprender, aprendemos, principalmente naquelas alturas em que a "prova dos 9" nos vai explicando que estamos errados, que estamos no limite do desperdício, que chegará o dia em que nos arrependeremos, e muito.
O que fazer? Aqui está a resposta que todos conhecemos: viver mais e melhor, viver pela vida, e porque a vida existe para que desfrutemos dela, para que, com ela, aprendamos a valorizar o que realmente vale a pena.
E, ao género de "pescadinha de rabo na boca", regresso ao início, ao tal do: É. Porquê? Porque se nos déssemos ao trabalho do "ponto final, parágrafo", certamente que veríamos o tempo que desperdiçamos nos argumentos que nos levam a adiar o viver, principalmente justificando sempre com outra bengala, uma tal de: " - É a vida!". Pois É.

Francisco Moreira
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Figuras e Figurinhas

1, 2, 3... E lá damos nós um pontapé no passado, já que o que importa é o agora e o amanhã, certo? Errado!
Muito do que somos hoje, digo-me repetidas vezes, é devido ao que o passado nos foi oferecendo, ensinando, mesmo que em quantidades mais reduzidas e mais "lentas" do que as de hoje mas, mesmo assim, não, convenhamos, não deixou de ter o seu "glamour", o seu peso, a sua influência, a sua essência, a sua diferença.
Não há "bota" que consiga dar um pontapé no "Vitinho", na altura, da nossa irritação ou no "Topo Gigio" da nossa incontestável devoção. Há sempre uma caderneta de slides que ficam para sempre, e refiro-me ao disco do FR David com o "Words" - o primeiro que comprei, ao gelado "Dedo", ao "Espaço 1999", ao "Vai-Vem" que inundou as praias, ao treino do "Breakdance" e, claro, aos "Jogos sem Fronteiras" da nossa militância.
Bem vistas as coisas, o nosso passado está recheado de "Bombocas", daquelas que eram "só para mim", sendo que o "para mim" era um vício de todos, tal como os "tubinhos" de líquido "Fa" que faziam as delícias gustativas de qualquer "jovem" que se prezasse como tal. Obviamente que terei que enunciar muito mais coisas, tais como: os cromos do Benfica e dos outros, sem esquecer os do "Sandokan", as sapatilhas "Le coq sportif" brancas - que sucesso fizeram - e, não menos importante, os blusões "Kispo" com carapuço de pêlo e os originais "Viauto" que, sendo usados pela BT, eram a peça de vestuário de todos os dias, tal como as "Texanas" com protectores barulhentos e as calças que ficavam estrategicamente a 5 centímetros dos sapatos, assim ao "estiloso azeiteiro", quando, claro, coadjuvadas pela volta em prata bem visível por cima de uma camisa aos quadrados.
Da laca e das horas em frente ao espelho, talvez não valha a pena falar, mas não posso deixar de me debruçar sobre as "chiclas" com vestidos para recortar e colar, os "calquitos" de guerras decalcáveis sem fim, as "caricas" em pistas de areia a imitar o Mario Andretti, os "cubos-mágicos" e o "-yôs" dos campeões, assim como as partidas de futebol de rua, sempre com pedras a marcarem os postes da felicidade de criança, crescida, claro.
Já lá vão uns valentes anos, e nalguns casos, umas interessantes décadas, mas, mesmo assim, não consigo esquecer aquele coleccionar escrito de matrículas de automóveis que originavam o carregar-se com o material escolar de quem não tinha apostado nas letras certas, e era por isso que eu me safava com as "MX", já que os veículos do exército andavam por outras "terras" que não a Escola de Valadares, a mesma do "trinca-cevada", do "Bolycao" e do professor que ia de "fato-macaco" para as aulas com testes de "cruzinhas" onde a maioria reprovava.
Claro que me lembro da "Gina", e quase vomitei, lá para os 10 anos de idade. Claro que me lembro daquele beijo em que quase parti um dente, claro que me lembro do anel retirado às máquinas de 2$50 que dei àquela rapariga da sala ao lado, na 3ª classe, e de qual deixei de passar à porta durante todo o resto do ano escolar.
Sim, também houve as histórias dos "médicos e enfermeiras", do "cair ao poço" com direito a beijo e, claro, dos "Kentucky" que, quando faltavam, eram trocados por barba de milho enrolada em papel, inclusive higiénico.
Mas, convenhamos, não foram só figuras tristes. Houve também momentos de glória, como aquela tarde nas dunas da praia da Madalena em que... Pois!
Enfim, o passado tem muito mais figuras e figurinhas do que imaginamos, principalmente quando, hoje, somos ofuscados por tudo e mais alguma coisa, quando hoje, convenhamos, podemos ver todas estas coisas num tal de "Google", como se, assim, pudéssemos regressar àqueles tempos num micro-segundo, o que não é verdade, de todo.
As "Bombocas" e o "Specktrum" já não são o que eram, e já nem o "Coelhinho vai com o palhaço ao circo", muito menos em alturas em que o "Tulicreme" deixou de ser moda e, mais triste ainda, acabaram com o "Tom Sayer", com a "Heidi", com a "Gabriela" e com o "Pão com Leite" que nos davam na primeira classe, sim, naqueles tempos em que não haviam infantários, em que jogávamos ao Peão, ao Berlinde e ao "Pica", sem esquecer o "por trás do pavilhão" ou as faltas à quarta-feira à tarde para ir ver o Benfica ir a Roma dar 2 a 0 num café sem nome investido de "Taça dos Campeões", tal como se lia na "Gazeta dos Desportos".
É, saudades, muitas. E mudam-se os tempos, mudam-se os cromos, assim como se fosse ridículo ter vivido com todas aquelas "caretas", as que nos faziam sentir verdadeiramente especiais, embora iguais a todos, ou quase todos.
Francisco Moreira
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

As insignificâncias da Vida

Esta noite adormeci embalado pelas recordações sem grande significado e, porventura, algo estranhas para a maioria de vós. Deambulei entre os calquitos, as bombocas, o "Specktrum", as bolachas "Maria" torradas, os cromos do futebol, os pins feitos de pionés com alusões aos "UHF", o cubo-mágico, as bolas de Berlim gigantes, a revista "Bravo" e... Sim, e é disso que completarei este Post, mais tarde, já que o trabalho não me tem dado o tempo extra que necessito para escrever, algo que me dá tanto prazer.
Até Já, com sabor a passado, com sabor a Vida.

Francisco Moreira
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

"Ídolos"

Isto de se ter uma Deusa que, ao Domingo, gosta de ficar "colada" ao "Ídolos", quando temos o nosso próprio "Ídolos" para apresentar, mas noutro espaço, por vezes, obriga-nos a ter que recorrer a tácticas extremas, de maneira a que, no "meu palco", ela sinta que pode ter dois em um. (sorrisos)

Vai daí, sem "meias-medidas", e com recurso a amigos comuns, em plena final do melhor Concurso de Karaoke do País, entendi presenteá-la publicamente com esta pérola encomendada. Afinal, quando o "Maomé não vai à montanha", com imaginação, há sempre maneira de levar a "montanha" ao Vice Versa. (risos)

Francisco Moreira

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Slides por Revelar

São quase 5 da manhã e o meu "cartão de memória" está lotado de sensações. Umas melhores do que outras, é claro, mas cheio de fotografias, de pormenores, de palavras, de questões, de cansaço, de concretizações, de slides.
Todos concordarão comigo quando afirmo que a nossa história é feita de pequenas mas grandes peças, tal como um puzzle, ora mais simples, ora mais penoso, mesmo quando outros fascículos se erguem.
O fim, seja ele mais ou menos insignificante - dependendo das perspectivas e dos visados - é sempre um processo complicado, por vezes impiedoso, tantas vezes madrugador, ou talvez não.
De que falo? Nada de importante, certamente. Apeteceu-me brincar com as teclas deste "companheiro" e dizer em silêncio que o nada está sempre demasiado colado ao tudo, principalmente quando o tudo se transcende e nos entrega a uma espécie de nostalgia antecipada.
Mas, deixem-me explicar o porquê de ainda estar acordado, para aqui, entre o sono dos anjos e o quase acordar do dia seguinte, neste guião, à primeira vista, sem "pés nem cabeça"...
Hoje foi um daqueles dias, com trabalho, sem tempo, com adrenalina, com pensares semi-instantâneos, com surpresas, com confirmações, com despedidas, com cumprimentos, com isolamentos imperceptíveis, com celebrações especiais, com tanta coisa, tanta coisa...
Mas, está na hora de virar de vez a página do calendário que me diz já ser 2ª Feira, aquele que dita que este tanto em que penso e sinto "já lá vai", mesmo sabendo que este impiedoso calendário que teima em me fazer sublinhar marcos, momentos e transições, jamais deixará que os instantes se assumam como pormenores "em vão".
Não, não estou a ser objectivo, nem talvez o esteja a ser propositadamente, muito à custa do cansaço de que os meus ombros, neste preciso momento, reclamam, mas apeteceu-me escrever, sem fio mas com novelo, apeteceu-me riscar na agenda mais um pequeno passo que, mesmo sem revelações concretas, não deixará de ser único, não deixará de ser dele, tal como este (escondido) calendário que, mais do que nunca, insiste em fazer história, a minha história.

Francisco Moreira

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Sempre algures entre o hoje e o amanhã, sem esquecer a memória.

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