terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Límpido

Eu gostava era de saber cantar um fado, nem que fosse por uma só vez... Mas teria que ser um fado com choro, com alma, com arrepios, com sangue a fervilhar, daqueles que ficavam sempre bem na presença da Amália e que hoje brilham na voz estonteante da Mariza.
Que fosse um "Ò gente da minha terra", um "Gaivota" ou mesmo um "Povo que lavas no rio"... Isso sim, seria cantar um fado, seria o espalhar de um turbilhão de emoções, ora cinzentas, ora saudosas, mas sempre sentidas, sempre no acorde da guitarra, a Portuguesa, aquela que é única no desfiar da tristeza, digo eu.
Mas para quê cantar um fado? Para quê ser fadista por 5 minutos se nunca o fui, se nunca o serei?!
É tão simples de sentir - tal como o fado - mas tão complicado de explicar...
Gostava de cantar um fado, uma daquelas letras que entram nas almas mais seguras, que abalam as personalidades mais fortes, que embalam o histórico das lágrimas passadas...
Gostava tanto de saber cantar um fado, nem que fosse por uma noite, por um aceno, por um despejar de todas as mágoas que ficaram, de maneira a, depois daquele último acorde da guitarra, poder olhar para cima, enxugar todas as lágrimas de uma vida, respirar fundo e, límpido, dar início a um caminho, nem que fosse o mesmo, mas desta vez sem xailes.
Que fosse um "Ò gente da minha terra", um "Gaivota" ou mesmo um "Povo que lavas no rio"... Isso sim, seria cantar um fado, seria o espalhar de um turbilhão de emoções, ora cinzentas, ora saudosas, mas sempre sentidas, sempre no acorde da guitarra, a Portuguesa, aquela que é única no desfiar da tristeza, digo eu.
Mas para quê cantar um fado? Para quê ser fadista por 5 minutos se nunca o fui, se nunca o serei?!
É tão simples de sentir - tal como o fado - mas tão complicado de explicar...
Gostava de cantar um fado, uma daquelas letras que entram nas almas mais seguras, que abalam as personalidades mais fortes, que embalam o histórico das lágrimas passadas...
Gostava tanto de saber cantar um fado, nem que fosse por uma noite, por um aceno, por um despejar de todas as mágoas que ficaram, de maneira a, depois daquele último acorde da guitarra, poder olhar para cima, enxugar todas as lágrimas de uma vida, respirar fundo e, límpido, dar início a um caminho, nem que fosse o mesmo, mas desta vez sem xailes.
Francisco Moreira
(confesso que não me dou muito bem com a escrita matinal, principalmente em dias sem "cama suficiente", mas... foi o que consegui)
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6 comentários:
E conseguiste muito bem, como sempre...
Abraço, Francisco
Prefiro este à Marisa...
http://www.youtube.com/watch?v=KaWhCGTnvAQ
Isto é cantar com alma!!!
Ah, FAdista!!!
Canta com alma mas........VAI COM CALMA!!!
Esqueceste-te que tens o KARAOKE???
Podes sempre agarrar-te a uma viola( portuguesa ou não...) ou a algo parecido com essse delicioso e melodioso instrumento...eheheheheeh
Abração. homem sentimentalão...
Obrigado, Hélder!
Um dia destes eljo-te como o meu "Fã" nº 1, em termos de "Essências", claro, já que no resto das minhas actividades tenho 2 "Fãs". (risos)
Abraço.
Qual Karaoke, qual quê, Bisturi!?
Lê lá com atenção... (risos)
Abraço.
Ò Ricardo, também gosto de outros fados,... recorri foi aos mais conhecidos.
Abraço.
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