quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Talvez... Viagra

Pensamento... À minha maneira

"Até sob a mais obscura das existências há uma chama de vida. É preciso é saber pesca-la."

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- O que te faz revigorar?
terça-feira, 26 de agosto de 2008

Porto Víntage... de Qualidade

Vivo há 38 anos no grande Porto e nunca me apercebi da verdadeira e variada história da cidade... É incrível o que se aprende numa viagem de autocarro turístico, por apenas €10.
Este domingo, a convite, entrei na linha amarela e andei cerca de uma hora a ver com outros "olhos" e "ouvidos" aquilo que desconhecia em Leça, Matosinhos, Boavista, Porto, enfim... É que a "guia gravada" conta-nos histórias interessantes, alerta-nos para pormenores nunca pensados, mostra-nos razões desconhecidas e elucida dúvidas que julgávamos certezas... É incrível o tanto que há para saber sobre os sítios onde passamos diariamente, há tanto para descobrir naqueles prédios que nunca valorizamos, há tanto para revelar na história que desconhecemos...
Este foi apenas um dos três circuitos que a Carris Tuor coloca à disposição de todos os turistas, venham eles da Bielorrusia ou do Candal. O importante é que, ao contrário do que possamos julgar, acabamos por ter um enorme prazer em viajar a cerca de 4 metros de altura, a altura que nos permite ver, conhecer e sentir o que, no rés-do-chão, tanto nos escapa.
E pensava eu que conhecia o Porto... É incrível como uma viagem de autocarro nos faz sentir mais e melhores "tripeiros", ainda por cima à custa de algo criado para "Inglês" ver... Cá por mim, antes de levar os turistas, obrigada os locais a passear com os ouvidos atentos a outro tipo de "relatos".
Se puderem, entrem num dos autocarros turísticos e verifiquem se vão ou não achar imperdoável o que têm andado a perder, ainda por cima ao virar da paragem.
Já fiz circuitos em Madrid, Barcelona, Dublin e outros, mas foi o do Porto que mais me impressionou. É que dá mesmo gozo olhar para os estrangeiros e vê-los a admirar aquilo que é nosso e que, tantas vezes, desprezamos por "falta de conhecimento". Dá gozo fazer estes circuitos...
E como eu e a Deusa gostamos tanto, esta semana vamos arranjar tempo para andar no autocarro vermelho. Queremos ver que contos nos reservam a Baixa do Porto e de Vila Nova de Gaia.

Ângelo quer ser Benfiquista

Este domingo levei pela primeira vez o meu filho ao futebol, coisa que o pai faz de 5 em 5 anos. Eu sei que ainda lhe falta um mês e meio para nascer, mas devido às inúmeras pressões familiares que já se alinham, entendi antecipar-me e mostrar-lhe desde já o porquê de se ser Benfiquista (pelo coração e não pelos resultados, claro).
Apesar do nevoeiro do jogo e do resultado, cheguei à conclusão que ele gostou de ver aqueles milhares de "fieis" que rumaram a Vila do Conde para assistir ao 1-1 do meu descontentamento. Mas, por outro lado, fiquei feliz pelo "mexer" do Ângelo na barriga da Deusa, foi um sinal de que, tal como o pai, ele será mais um dos infindáveis milhões que não se vergam a resultados avaliados em tribunal.
Sei também que continuarão a ser inúmeras as pressões para que ele opte por outras cores mas estou certo de que não o conseguirão "comprar" com babetes azuis nem resultados "dourados".
Estou feliz com a quase certa opção do meu filho. Afinal, um pai deve sempre desejar que os filhos façam as melhores opções, mesmo quando a nossa equipa não passa de um "empate".
sábado, 23 de agosto de 2008

- Já!?

O tempo passa sempre a correr e, por incrível que pareça, não faz intervalos que nos permitam fazer respirar o pensamento.
Quando chegar ao amanhã que, se calhar, já é hoje, limitar-me-ei ao repetido "parece que foi ontem"... É que o "já", nada mais é do que um "repente", pelo menos quando é visto no presente. E nesta corrida de ponteiros, não há forma de tirar as pilhas,... quanto mais atrasar o relógio.

Pensamento... À minha maneira

"A vida é um demorado empurrão que todos os dias nos acrescenta novos centímetros."

Derrota

Onde pára a chuva que me varre de ti

e que é feito daquele "p'ra sempre"?

Tento recordar onde pára a verdade

que se esconde e apaga num repente.

Não me fales das tais hipóteses

nem de milagres que não têm fim.

Quero ver o outro lado da minha rua

e provar que afinal tenho um sim.

Com quantas letras se faz a vontade

e quem ousa vestir a pele de fiador?

Já não encontro lógica nem na idade

porque não passo de um perdedor.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

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- Que máscara retiras nas férias?

Férias em Part-Time

É altura de encostar a "bicicleta" porque metade das pseudo-férias já expiraram. Hoje, ou melhor, daqui a pouco, já regresso a um dos meus "empregos"...
Agora, resta-me saborear o pouco do tempo mais ou menos disponível que ainda me resta para retemperar energias suficientes que me permitam encarar o novo "ano laboral" com vontade e confiança.
Em frente é o caminho, mesmo que traga muitas curvas, e sejam elas ou não mais ou menos desejáveis.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Notas...


Jim Diamond - "I should have konown better" - 1984

Perguntas Soltas

- O que te transmite este olhar?

"Passadeiras"

Esta é daquelas imagens que nos faz pensar melhor na velocidade que damos aos nossos caminhos, às nossas pseudo-prioridades e à nossa apressada pressa.
Por vezes, infelizmente, só quando somos obrigados a parar é que começamos a ver claramente os percursos a que nos propomos. Quando somos obrigados a parar é que nos damos ao "luxo" de avaliar as perspectivas mais "importantes" como se os nossos sentidos passassem a estar mais "equilibrados".
Tenho medo de um dia ser obrigado a uma paragem forçada. É que, na corrida do "dia-a-dia", continuamos a exagerar no pisar do acelerador, mentindo-nos com o "é só agora"...
Esta é uma daquelas imagens que nos estende a "passadeira" para o pensamento, para a auto-análise, para o "aviso". Só é pena que a esqueçamos ao primeiro desafio, por mais "tosco" que possa ser ou parecer.

Pensamento... À minha maneira.

"Há sempre um candeeiro que consegue dar luz à mais escura das noites."

Phonix!

Por acaso ninguém tem à mão um repelente que funcione efectivamente? É que andam por estas bandas umas 100 moscas que ainda não perceberam que não estou interessado nos seus insistentes e perturbantes assédios.
Há alturas em que estas moscas me fazem sentir um enorme pôio... E acreditem que "Phonix" foi o mais leve "estrangeirismo" que usei para classificar cada uma das suas irritantes investidas.
Phonix!

Pensamento... À minha maneira.

"Um bom coração não é aquele que se veste consoante as modas mas sim o que se investe de verdades, sejam elas mais ou menos vistosas."

- Bom Apetite!

É nas visitas pelos restaurantes "fora de casa" que me apercebo da qualidade da gastronomia Portuguesa. Sabe bem comer em Portugal, mesmo quando a carne está mais "sola de sapato" ou quando a salada tem mais "sal" do que deveria.
Como somos "picuinhas" em quase tudo, até na comida exageramos, desta feita, nos condimentos... O que, por sorte e pontaria, acaba por "viciar" as glândulas gustativas daqueles que nos visitam. É que as nossas ficam "agarradinhas" logo à nascença, muito provavelmente induzidas pelos cheiros a fritos que ultrapassam qualquer muro ou corredor.
Já reparam que não se vêem estrangeiros, em Portugal, à procura de restaurantes que lhes apresentem menus "compatriotas"? Têm que haver fortes razões para que todos se apaixonem pela nossa gastronomia, seja à custa de mais pimenta, sal, azeite ou... mais quantidade.
Para matar a fome, não há nada como um bom prato Português, nem que seja degustado num tasco fora do roteiro da ASAE.

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- O que te faz sorrir sem esforço?
terça-feira, 19 de agosto de 2008

Olímpicos Rotos

Sem colocar toda a gente no mesmo "tacho", há que sublinhar que, por vezes, os Portugueses acham que os resultados aparecem naturalmente e incondicionalmente... Há momentos em que fico com a ideia que os representantes dos nossos impostos se fiam no fato e não no facto.
E é nestas alturas que reparamos que, afinal, há outras linhas pelas quais "descosemos" e que nem a maior das "muralhas de nacional porreirismo" conseguem aguentar os factos dos outros, muito menos quando as desculpas são do pior "corta e coze" de que há memória... E por falar em memória, para bom Português, daqui a 4 anos cá estaremos a armar-nos em fatos "Armani" quando, na verdade, vestimos de facto na "feira da ladra".

Bom Dia.

Já que passam por aqui tantas flores, porque não presenteá-las com algo que se identifica com o melhor dos estados de espírito? É sempre positivo associarmo-nos a algo que nos possa trazer uma cor especial... Por isso, aqui fica uma tonalidade perfumada para colorir o dia de quem visita este cantinho de essências.

Perspectivas

Há sempre uma perspectiva diferente que nos faz alterar substancialmente uma decisão que, à partida, estava decidida e sem hipótese de recurso. É a tal questão da perspectiva, do lado da perspectiva, dos quê's que obrigam a uma determinada perspectiva e/ou o peso de cada uma das perspectivas.
Todos sabemos o que é o óbvio, todos sabemos qual a decisão mais acertada, aquela que não deixa margem para dúvidas mas, por outro lado, há sempre o resultado que, queiramos ou não, depende exclusivamente do peso de cada uma das perspectivas, inclusive aquelas das quais discordamos mas que, naquele instante, são as mais fortes e conclusivas de todo o cenário, seja ele ou não condizente com a perspectiva do senso-comum.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Modernices... em Férias

Já andava preocupado com a relação entre as novas tecnologias e as nossas prezadas forças de segurança, principalmente com o "abortar" do famoso bigode de enrolar.
Qual não foi o meu espanto quando, ontem de manhã, vi dois agentes da nossa GNR em versão original, uma versão "bigode com quilos de autoridade" numa farda digna de um qualquer museu policial.
Ao balcão do bar do hotel onde estou instalado, perto da hora de "matar o bicho", dois elementos davam os seus pareceres sobre um assunto dos nossos dias... O elemento "não fardado" gosta sempre de oficilizar a sua versão dos acontecimentos com o "aval" das autoridades...
Com o copo de "mata-bicho" em cima do balcão mas sempre junto à mão, estes dois guardas foram, repentinamente, despertados para o "ofício" por um toque de sirene daqueles que se ouvem nos filmes estrangeiros... Mas não, não era o toque da viatura que os transportou, aquela viatura que atinge os 60 km/hora em perseguições. Era sim o toque do telemóvel do "superior" que, em excesso de velocidade pedestre, mas dentro dos limites impostos pela relação "aperto da farda vs temos tempo", do alto da sua "autoridade", aparentemente, foi dar mais "uma volta", quiçá por outro bar de hotel... É sempre bom mostrar aos "clientes" que as autoridades estão por perto.
Mas, e cá para nós, incomóda-me que os "CSI's" deste planeta ainda não tenham os seus toques de telemóvel com o som de sirenes, de rajadas de metralhadora ou de gritos de vitimas de assassinato.
sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Até Já... Já!

Não lhe posso chamar férias de sonho, mas há muito que sonhava com férias. Desta vez, o canto do mundo ficará mais para os lados de Mira, já que a Deusa não pode transportar o Ângelo para muito longe de casa. Mas, independentemente do sítio, o que realmente importa é que vou tentar "desligar-me" do "corre-corre" com que preencho os meus dias. Estou a precisar de "apanhar ar"... E é o que vou tentar encontrar ao longo dos poucos próximos dias...
Pelo que sei, a Internet não vai ser tarefa fácil... Mas, mesmo que não me vejam por cá, registem que vos levarei a todos para lá, quanto mais não seja para vos pagar um copo pelas horas e caracteres que dispensam aqui ao Bloguinho. É o mínimo!

Pseudo - ENSAIO FINAL

Foi no passado dia 22 de Junho que publiquei por estas bandas o último capitulo de uma brincadeira a que chamei "Pseudo-Livro", uma aposta que fiz comigo mesmo em escrever um livro de tamanho normal com um romance replecto de histórias e algum mistério. Graças à cuidada atenção de muitos dos que por aqui o foram lendo, consegui leva-lo até ao fim.
Depois, e porque sou teimoso, muito teimoso, entendi retirar-lhe as incongruências e dar um pouco mais de sumo a uma história que, convenhamos, estava com bastantantes gafes.
Pensei que, em dois ou três dias, conseguiria dar-lhe o "ar" que pretendia de maneira a parecer ainda mais um livro... Foi o que fiz e, com uma dedicação diária de cerca de 4 horas, acabei HOJE e agora de "razurar" a última palavra do "Lágrima do Oriente".
Quase dois meses depois, estou cansado mas satisfeito. Agora, com o "Pseudo" em papel, vou dar-lhe a "estocada final" no campo da revisão e retirar-lhe 30 das 280 páginas. Vou aproveitar as pausas nas férias para lhe dar um último banho de "pimenta e sal".
O "Pseudo" está ligeiramente diferente. Tem novas linhas de mistério, novas pistas e um pouco mais de "glamour"... Mas a essência, como não poderia deixar de ser, mantem-se. Se conseguir "lima-lo" ao londo dos próximos 15 dias, pensarei em publica-lo, mas só para amigos, caso contrário, e é o factor mais importante, encosto-o nos "meus documentos" com a certeza de que, mesmo sem ler livros, consegui escrever e inventar um.
E porque há quem diga que este não é um "livro" normal, deixo aqui os vídeos que compõe a sua banda sonora.

Lágrima do Oriente
"Amor com Amor se Paga"
Banda Sonora não Original



quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Falta pouco...

...para as Férias. Curtas mas Boas, certamente.

7 Meses...

...e tudo continua muito bem, felizmente.

"Janela"

É uma casa Portuguesa e fica bem, como reza a cantiga.
Pena é que as transformações comecem a notar-se cada vez mais, a começar pela "janela" da qual espreitamos a "rua".
É uma casa Portuguesa e ficaria bem melhor, se voltasse a ser "cantiga"... independentemente da "janela" e da " rua.

Pensamento... À minha maneira

" A vida é um autêntico circo no qual nos resta tentar manter o equilíbrio, mesmo quando nos empurram para o lado errado."
quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Intimidade

A intimidade tem muito que "se lhe diga", não achas?
Bem, se calhar tem mesmo muito, mas em silêncio...
É que se a intimidade passar a ser "discutida"
deixa obrigatoriamente de ser "intimamente" íntima.

Pensamento... À minha maneira

" Parar não tem obrigatoriamente que ser o oposto do andar. Mas pode ser uma forma silenciosa de morrer em desespero."

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- O que te faz verdadeiramente feliz?

Até Já - Tenda



Para que não coloquem mais em causa o tamanho do meio que utilizei como albergue de alojamento na minha presença no Sudoeste, deixo duas imagens da tenda T2 onde me instalei desconfortavelmente. Confesso que me senti algo "sufocado", principalmente devido à falta de equipamentos que me auxiliassem no "passar do penoso tempo". Foi difícil mas, vi tendas piores... e meios de transporte menos económicos.
* A parte vermelha da tenda é a bicicleta que usei para circular nas deslocações feitas em terra-batida.
terça-feira, 12 de agosto de 2008

Até Já! - Frases Marcantes

" - O dono do Sudoeste anda de carrinho de golfe e eu é que pareço o dono, de BMW série 5."
" - Não se importam de virar ao contrário para podermos lavar as partes intimas?!"
" - Ai que tenrinha!"
" - Lá vem mais um grupo de três."
" - Não quero acordar com um carro em cima da tenda."
" - Quando é que cantam o The Story?"
" - Não consigo dormir com esta moca. "
" - Tu ressonas certinho. "
" - A água do chuveiro sabe a água choca."
" - Não vou para ali porque tem tarântulas."
" - Estou todo roto."
" - Não aguento as minhas pernas."
" - Olha, enrola aí um."
" - Reggae é que está a dar. Eu quero é o Reggae!"
" - Queres entrar no Campeonato do Enrola?"
" - Ai se eu não fosse casado?"
" - Olha, olha ali!"
" - Não dormi nada e estou cheio de sono."
" - Desculpa, por onde é que se vai para o Sudoeste?"
" - O GPS está a dizer que não é por aqui mas vamos indo... "
" - Emprestas-me o gel de banho?"
" - Vamos ao Reggae?"
" - Joana, és sempre a última."
" - Filha da P... da Moto 4!"
" - Caga...Caga...Caga..." (em coro)
"- Edu, fala lá com o Moço."
" - Oh, Menina! Tem adoçante?"
" - Joana. Cala-te!"
" - Menina, pró ano vimos ver se tem adoçante."
" - Queres lumes?" (Exibindo chama no IPhone)
" - Até nem bebi muito... Só bebi 3 cervejas!"
" - Oh Nuno, as cervejas são de 750 ml!"
" - Tenho Tupperware's maiores em casa!"(comentando a tenda do Francisco)

Até Já! - Oh, Elsa!

Além de razões profissionais, um dos principais motores de incentivo para a minha ida ao Sudoeste era ver ao vivo a Brandi Carlile, famosa em Portugal graças ao spot da Superbock que usa o seu "The Story" como banda sonora do mais recente anúncio. Mas, por incrível que pareça, nenhum de nós sabia a que horas actuaria. Ao sair do parque da produção, fiquei com a sensação de que era ela que seguia em direcção à parte de trás do palco numa das carrinhas que transportam os artistas.
Já num lotado restaurante da Zambujeira, optei por telefonar a um dos responsáveis da Produção do Sudoeste para perguntar a que horas era o concerto. Fiquei incrédulo quando me disse que a Brandi estava já a caminho do palco. Fiquei sem a Brandi e vinguei-me numa espetada mista. Vá lá, senti-me recompensado com a actuação dos Australianos Cut Copy que, devido ao vibrante concerto, fizeram com que atrasássemos a nossa partida, quer uns para o Porto, quer de outros para Lisboa.
É realmente interessante ver o que acontece no parque de campismo do Sudoeste. Milhares e milhares de tendas, algumas dispostas em condomínios semi-privados, albergam durante quase duas semanas gente de todas as cores, feitios e crenças. Só mesmo o tremendo cansaço permite dormir num espaço com um imenso barulho "social" que se faz sentir 24 horas por dia.
Nós, por não termos arranjado alojamento num raio de 50 km, acabamos também por recorrer ao campismo. Mas, graças a "Deus", ficamos "comodamente" sediados numa herdade privada propriedade do organizador, situada a 1 km do Festival. Nós não conseguimos dormir devido ao calor, agora imaginem adormecer no meio da circulação constante de 20 mil campistas, uns encostados aos outros... Nem com Xanax, imagino eu.
Durante todo o dia (dia), vê-se um corre-corre despreocupado entre os chuveiros e as tendas. Trata-se de um espectáculo digno de ser visto. Em qualquer canto vêem-se pessoas a lavar os dentes com água engarrafada, outras a cozinharem a 10 centímetros da estrada em terra-batida e, mais interessante ainda, vêem-se autênticos desfiles em "tolha enrolada". Aparentemente, absolutamente ninguém se importa com a vizinhança literalmente colada nem com os que passam ao lado (como nós) e ficam espantados a olhar para cenas dignas de uma qualquer comédia de terceiro escalão. Tudo isto, claro, sempre ao "cheiro" de um aroma típico dos festivais de verão e arredores.
A parte da animação é, provavelmente, a melhor. O Sudoeste, em parceria com os inúmeros patrocinadores preocupa-se em criar um sem número de entretenimentos que, por sua vez, garantem com que haja sempre o que fazer, que haja sempre mais do que concertos em três palcos diferentes. Da roda gigante com filas intermináveis à máquina de tomar-banho em público, passando pelas corridas de sapos e pelo campeonato de enrolar cigarros, encontra-se sempre algo original e apelativo para "desanuviar" de um cartaz musical, também ele, variado.

A generalidade das pessoas que frequentam o Sudoeste veste corsários e chinelos mas, há que referir que, na grande maioria, todos se preocupam em estar minimamente apresentáveis, principalmente as mulheres. O Sudoeste é o Festival mais "Queque dos Festivais de Verão". Basta circular pelo parque de estacionamento para perceber que, ao contrário do que se possa imaginar, a marca que mais abunda é a BMW e não a Fiat, sem desprimor para nenhuma das marcas referidas.
Não sei explicar porquê mas, sente-se que as pessoas que passam pelo Sudoeste são ou, por obra divina, ficam mais bonitas.
Factor determinante, há que dizê-lo, é o bronzeado que se "conquista" ao longo destes dias, seja no parque de campismo enlatado, na hiper-lotada praia da Zambujeira ou na praia, menos Sudoestizada, de Vila Nova de Milfontes.

Este é um daqueles acontecimentos em que, a grande maioria, vai pelo convívio e não pelas bandas em cartaz. Há pessoas que nem vão aos concertos, que se limitam a aproveitar a animação, a praia, o campismo gratuito, enfim.
O Sudoeste é muito mais do que um Festival de Música, é um Festival de Convívio que, mesmo com as quantidades imensas de "erva a arder", não deixa de ser o mais "clean" e agradável dos Festivais. Por incrível que pareça, muito graças à excelente organização, não se vê confusões nem discussões. Está sempre tudo bem, pede-se desculpa e... tudo bem.

Logicamente que não é fácil organizar um evento desta envergadura, menos ainda num espaço tão grande como aquele onde se instala o Sudoeste e com uma equipa que faz o maior número de Festivais de Verão do País. É uma equipa oleada, profissional e... extremamente atenta aos pormenores que fazem a diferença.
Logicamente que há erros e pormenores que merecem ser revistos mas, num evento como este, pode dizer-se que se está num hotel de 5 estrelas, com as devidas reticências, é claro.
Tudo é pensado. Há de tudo, desde o tabaco ao multibanco, passando pela gigante e variada área de alimentação e convívio.
Nem os preservativos são esquecidos... De tamanho médio, lamentou o meu amigo Ricardo...

O Sudoeste é uma experiência única, principalmente para os mais jovens. E mais do que experiência, transforma-se de ano para ano, e já lá vão 12, num destino obrigatório a ter lugar sempre nos 4 ou 5 dias que acertam no primeiro fim-de-semana de Agosto.
Há quem vá acampar com duas semanas de antecedência... e quem vá um único dia.
Não é por acaso que a quantidade de Estrangeiros aumenta consideravelmente. Os Espanhóis já representam 10% dos "Sudoesteiros"... e prometem continuar a aumentar, principalmente por encontrarem algo que dizem fantástico e a preços nunca vistos do outro lado da ex-fronteira.
Não sei quando voltarei ao Sudoeste... E tenho pena de não ter "idade" para me juntar`ao "maranhal" do campismo mas, que vale a pena, lá isso vale.
Para o ano, antes de pensarem em férias, pensem em Sudoeste. Pode ser que a bússola vos surpreenda de uma maneira extremamente agradável.


* Ah, é verdade. O meu amigo e descomprometido Ricardo andou à procura da Elsa mas também não a encontrou.

Até Já! - Tenrinhas

O meu amigo Ricardo ficou estupefacto com a enorme quantidade de raparigas, acima dos 16 anos de idade, que circulavam em pequenos bandos (principalmente de 3 elementos) por todos os espaços do Sudoeste. Ele fez questão de sublinhar que jamais encontrou tanta "mulher" tão bem feita de cara e corpo, principalmente de corpo, por hectare.
O número de raparigas que esteve no Sudoeste foi impressionante. E o mais impressionante, apesar de estarem acampadas em espaços onde as tendas estavam coladas umas às outras, foi vê-las quase despidas de dia e "todas produzidas" à noite.
No Alentejo, nunca se viram tantos decotes generosos nem tão aguerrida competição entre "elas", disse o meu amigo e solteiro Ricardo.
Ah, quase me esquecia de destacar aquilo que o meu amigo e descomprometido Ricardo mais me pediu. Falo dos desfiles em cima de "passarelas" de terra, entre os chuveiros e as tendas, onde as "Tenrinhas" faziam questão de se mostrarem enroladas em toalhas, deixando "escapar", para o olhar de quem por elas passava, partes do corpo ainda "molhadas".
* O meu amigo Ricardo não se cansou de nos "dar as horas" durante todo o Sudoeste. Estava sempre a dizer: "meio-dia", "duas horas", "três menos um quarto"... Até parecia que, em vez de dizer as horas, estava a fazer de bússola, de tão desorientado que parecia estar.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Até Já! - Campeonato do Enrola

Não é novidade para ninguém que um dos incontornáveis aromas dos festivais de verão existe graças aos "cigarros de enrolar" com "pedras derretidas". O Sudoeste não é excepção.
Mas o mais interessante, de forma a que mereça ser contado, foi a existência de um stand patrocinado por uma marca de mortalhas com o surpreendente Campeonato de Enrolar Tabaco.
Foi espantoso ver dois amigos, já (visivelmente) treinados na arte de "enrolar" tabaco com "especiarias", a competirem, um com o outro, na presença de uma equipa que, de cronómetro na mão, assinalava os melhores tempos. Inimaginável, pensei eu.
Cheguei à conclusão que, por toda a parte - inclusive em pé em cima de uma mesa na área de alimentação e no meio de cerca de 500 pessoas, muitos eram os milhares que treinavam para este Campeonato de Enrolar Tabaco.
Afinal, em vez de fumarem "erva", e numa altura de Jogos Olímpicos, estes atletas profissionais davam azo ao seu empenho de maneira a conseguirem um resultado digno de poder representar o nosso País em qualquer Festival Internacional. O cheiro? Bem, o cheiro era, certamente, para dar mais veracidade à "coisa", ou seja; ao "enrolanço".
Esqueci-me de perguntar qual era o prémio para o mais rápido "enrolador" deste Sudoeste. Aposto que era uma tonelada de mortalhas, para descontentamento do vencedor.
* Uma nota: Apesar de tudo, é incrível a forma civilizada como decorre o Festival. É mesmo "Peace, Love... and Other Things"...

Até Já! - Cut Copy



Sudoeste 2008 - O Melhor Concerto

Foi no meio do "preparar para ir embora" que o cérebro e responsável pelo Sudoeste sugeriu que não perdêssemos a actuação da banda-revelação do momento. Segundo ele, os "Cut Copy" já estão a "fazer estádios" e prometem ser uma das bandas de maior sucesso em todo o mundo. Para já, foram apresentados no "palco terciário" mas, certamente que no próximo Sudoeste vão ser figura de cartaz no "palco principal". Foi a mais agradável surpresa a que tivemos acesso. Um concerto onde a excitação do público mostrou o porquê de tanto "corropio" de pessoas ligadas à música como foi o caso de Tim que saiu directamente do palco principal, onde deu concerto com os Xutos, para esta "tenda" completamente lotada, inclusive do lado de fora.

* Não menos interessante, foi saber que a Banda ofereceu 3 vezes mais do que ganhou para não actuar pois, pelos vistos, tinha uma proposta com números mais condizentes com a procura do momento. Como a organização não aceitou, cumpriram o contrato, para gáudio de quem teve oportunidade de os ver ao vivo e "a cores". Voltarão em breve a Portugal, quanto mais não seja no Sudoeste 2009.

Até Já!







Para já, apenas algumas das imagens que fazem parte da história de um fim-de-semana no Sudoeste. Mais daqui a pouco... o relato de algumas das histórias que ilustraram os três dias em que por lá andei com um grupo de amigos.

Até Já!

Cheguei Agora e... tenho muito para contar.

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Sempre algures entre o hoje e o amanhã, sem esquecer a memória.

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