sexta-feira, 29 de maio de 2009
Veneno Visual

Caímos constantemente no erro de classificar sem conhecer, sem bases, tudo em nome de uma suposição, de uma solidariedade "alheia" que, em jeito de base de dados, nos impõe este ou aquele "número", esta ou aquela "cor".
Somos injustos, tão injustos, e tantas vezes, tantas repetidas vezes!
Estamos sempre à espera do "Eu sabia!", mesmo quando as bases de sustentação deste ou daquele "autocolante" não passam de meras suposições.
Acredito mesmo que, se fossemos menos "maldosos", poderíamos recolher o bem que todos temos e, com algum tacto, extrair o "veneno" que se instala dentro das pessoas, muitas vezes por verem como as vemos.
Miss 6ª Feira

* Amanhã Meninas, será dia de Mr Sábado, para vosso contentamento.
Bruno Carvalho... a Cores

Sendo da cidade do Porto, inteligentemente, optou por atirar-nos para os olhos, aos Benfiquistas, aquilo que estamos cansados de ver, ou seja, que o Futebol Clube do Porto é constantemente Campeão, por vezes até fora das fronteiras, no presente e não apenas no saudoso passado distante.
Não sei de conseguirão ver convenientemente os "grandes pormenores" do 1º Cartaz da sua pré-candidatura mas, não conseguindo ampliá-lo, registem que usa a imagem da (mais uma!) celebração Portista 2008/09 para mostrar aquilo que, nós Benfiquistas, já não saboreamos há muito tempo. Mais, O Bruno Carvalho vai ao ponto de parabenizar ironicamente o sócio 17599 do Futebol Clube do Porto, ou seja, o actual Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Luís Filipe Vieira.
Conheço o Bruno Carvalho, ainda à pouco lhe dei os Parabéns por este Cartaz e pela coragem que demonstra ter, sem receios. O Cartaz, que está espalhado pelas ruas de Lisboa, é sem a menor réstia de dúvidas um "estalo de luva branca" naqueles 7 milhões que, como eu, continuam a viver do "Para o ano é que vai ser!", sem nunca acontecer.
Apesar de trabalhar com o Bruno Carvalho no seu Canal de Televisão, e sem necessitar de lhe dar qualquer tipo de "graxa", apraz-me sublinhar neste "cantinho" que, de todos os ex-candidatos à Presidência do Benfica, pelo menos para já, este foi o único que não teve qualquer tipo de problema em nos "alfinetar" naquilo que mais "invejamos", as vitórias contínuas do Futebol Clube do Porto.
Parabéns Bruno! Aguardo pelas próximas "alfinetadas" à consciência Benfiquista, aquela que não passa de um Cartaz a "preto e banco".
Parabéns Bruno! Aguardo pelas próximas "alfinetadas" à consciência Benfiquista, aquela que não passa de um Cartaz a "preto e banco".
quinta-feira, 28 de maio de 2009
X-Dependentes

Não, não pretendo entrar no "roteiro das outras drogas" mas sim nas "nossas estas drogas", tais como; café, tabaco e tudo o resto, ou seja, aquilo que não nos faz bem, nem por sombras.
Somos uns viciados que, nesses "saudáveis extras", encontramos falsos pretextos para levar a vida com maior equilíbrio. Qual equilíbrio, qual quê?! Estes vícios são o nosso desequilíbrio!
Mais, neste Post não "salvo" do grupo de "X-Dependentes" aqueles que não consomem café ou fumam pois, se atentarem na imagem que "decora" estas palavras, certamente que encontrarão um outro vício qualquer, o que demonstra uma verdadeira falta de respeito por quem se é e se desejaria ou deseja ser.
Estamos a precisar de entrar numa reabilitação, principalmente ministrada por "aqueles tempos" em que estas "drogas" não tinham sucesso e, também se deve referir, eram substituídas por outras, mais baratas e menos prejudiciais.
Nós, Tontos.

Já repararam que quem deveria ganhar a "taça" deveriam ser os que investem verdadeiras fortunas, chatices e tempo nos jogos?!
Mas pior ainda é o público festejar uma vitória ou sofrer uma derrota que não é a sua. Quem ganha ou perde são os jogadores e não os adeptos. Quem ganha dinheiro e prestígio são os jogadores e não os adeptos. Quem leva a taça são os jogadores e não os adeptos. Isto sem esquecer de sublinhar que aos adeptos resta-lhes torcer pela equipa "A" ou "B" e, à sua conta, terem todos os "trabalhos e dissabores" para se deslocarem a um campo onde (apenas!) podem assistir ao prazer e/ou desprazer dos únicos intervenientes nos jogos, os jogadores.
O que ganha um adepto? Dizer que a "sua" equipa venceu?! Não pode. O adepto não ganha nada, só gasta e dá a ganhar aos jogadores.
Em resumo, ontem, cheguei à conclusão que, nós adeptos, somos uns "tontos" que pagamos as "SporTV's", os bilhetes dos jogos, as t-shirts e todo o processo que leva incondicionalmente a que os jogadores se achem uns privilegiados. E são-no, principalmente porque são eles que têm o prazer autentico e "nós" ainda lhe pagamos por isso, só para podermos dizer que "ontem jogamos bem", "que somos os maiores", "que isto e aquilo"...! Jogamos? Somos? Nada disso. Nós somos os contribuintes.
* Só mais uma nota. Porque "carga d'água" se dá os Parabéns a um adepto de uma equipa vencedora e ele responde com um agradecimento? É que, caso ainda não nos tenhamos apercebido, os adeptos não ganham nada, perdem é muito. Por isso, para os adeptos que, por exemplo ontem, investiram dinheiro que faz tanta falta para coisa muito mais "saudável", resta-me apresentar "os meus pêsames", claro.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Sisudos Profissionais

Contra mim escrevo mas, se um dia destes optássemos pela política do sorriso, não sei bem porquê, acho que passaríamos a ver os problemas com outros olhos, com outras vontades, com outras soluções, com mais Luz.
Não sei se já existe o "Dia do Sorriso" mas estou certo de que já há o "Ano do Sisudo", como se pode comprovar todos os dias, todos os anos.
Amor à Boleia

Há que dar boleia ao Amor, há que levá-lo a "passear" vezes sem conta, e de preferência sem recurso à geografia rotineira. Uma boleia, mais do que um meio de transporte, deve ser encarada como uma espécie de combustível grátis que pode ajudar a prolongar a distância que pode distanciar da (outra) distância.
Miss 4ª Feira

terça-feira, 26 de maio de 2009
"Fichas"

Eu sei, eu sei que as "escadas" não são iguais para todos, e que muitas delas aparentam nem ter degraus. Mas é assim, sejam quais forem as "faltas", importante é ter força de vontade para trocar os "espinhos" pelas "pétalas" e, com persistência e fé, construir alternativas que permitam chegar onde se deseja, fazendo jus aos sonhos, sejam eles maiores ou menores.
Como em todos os carroceis, há sempre momentos de paragem, há sempre aquelas pausas entre viagens que, se pensarmos bem, servem para assentarmos ideias e reajustarmos objectivos, de maneira a podermos ter percursos que combinem melhor com o que almejamos.
E, já agora, convém não esquecer que nem todas as viagens são pagas, há sempre maneira de se conseguir crédito. Tudo depende das "fichas" que vamos distribuindo pelos outros, pela vida.
Miss 3ª Feira

segunda-feira, 25 de maio de 2009
Tesouro

Entendo que é nesse "estado de alma" que se encontram as verdadeiras emoções, que é nesse "contexto" que melhor podemos saborear o bom da vida, o bom do "dar e receber".
Aprecio especialmente aqueles prazeres sem segundas intenções, aqueles "sentires" tão verdadeiros, mesmo não o sendo segundo a percepção dos outros, daqueles que assistem com desdém e desconfiança à nossa felicidade, tantas vezes sem razão para meterem a "colherada".
Entendo que a ingenuidade não é totalmente negativa, incómoda, prejudicial ou mesmo um travão de peso para se atingirem fasquias maiores.
Em termos de sentimentos, a ingenuidade proporciona-nos algo de especial, algo inatingível à custa da "aprendizagem" que a desconfiança nos confere.
É uma pena não sermos sempre puros. Se assim fossemos, estou certo de que seríamos muito mais interessantes enquanto pessoas, muito mais felizes enquanto "exploradores". É que, convenhamos, passamos a vida toda à procura do "tesouro" (felicidade) sem nos apercebermos de que já o tivemos e que é com os caminhos que desbravamos que o vamos perdendo, desconfiança a desconfiança.
"Sucata de Luxo"

Faço parte daqueles muitos que guardam tudo e tudo com a desculpa de que "nunca se sabe!", mesmo sabendo - e não faltam exemplos - que esses objectos perderam todas as hipóteses de nos virem a ser úteis.
Falo das roupas que já não usamos há anos mas que... "talvez um dia", dos objectos decorativos que já não apreciámos mas que... "talvez um dia", dos aparelhos substituídos por novos exemplares que já não nos imaginamos com eles mas que... "talvez um dia".
E é à custa desse "talvez um dia" que atafulhamos tudo e mais alguma coisa em divisões que, em grande parte das vezes, necessitam de mais espaço.
Somos tão teimosos, mas tão teimosos, que nem nos apercebemos de que, aquilo que já não usamos nem necessitamos, acaba por perder o "prazo de validade", inclusive junto daqueles a quem poderíamos ter dado aquilo que não nos serve para nada, além de ocupar espaço na nossa "sucata de luxo".
domingo, 24 de maio de 2009
"Desvios Nocivos"

Mas o mais caricato, dentro destas duas classes, é o facto de existirem elementos que não entendem, nem um pouco, o papel que tristemente desempenham, julgando-se mesmo seres especiais com atitudes interessantes... Quando, na verdade, não passam de "erros da natureza" que poderiam ser recicláveis ou ajustáveis mas, vá-se lá entender porquê, proliferam em todos os cantos.
Não há nada pior do que um incompetente para estragar a competência dos outros. Não há nada pior do que um idiota para estragar a sanidade dos outros.
Agora, imaginem o resultado extraordinário que é encontrar-se um idiota incompetente que não se apercebe do papel que interpreta em "desfavor" do bem geral. É de loucos, uma espécie de insanidade que, mesmo desejando-se contornar, faz com que, infelizmente, nos vejamos a desempenhar um papel idêntico ao deles. Não sei é se é na tentativa de descer ao seu nível para lhes dar a entender o que devem corrigir ou se é para tentarmos perceber o porquê de tais "desvios" nocivos.
É uma pena que, mesmo identificando-os facilmente, não consigamos mudar de rota e acabemos constantemente por perder tempo com quem nos faz perder coisas muito mais interessantes.
sábado, 23 de maio de 2009
Mr Sábado

O Estalo... Bem dado.
Foi preciso aparecer um Bastonário da Ordem dos Advogados para, frente a frente, pôr em causa o jornalismo apresentado no "Jornal Nacional de 6ª" da TVI. Foi preciso aparecer um "desbocado" com "eles no sítio", que graças a este episódio ganhou a consideração de alguns milhões de pessoas, para se poder sentir que, afinal, não se ataca constantemente sem a hipótese de levar "um estalo", por sinal, bem dado.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Ceguetas

Somos capazes de pagar bilhete com ou sem visita guiada para ver uma ou outra ruína, algures no estrangeiro, sem ter tido, quase nunca, a "qualidade" de olhar mais do que 3 segundos para as obras pelas quais passamos diariamente. Mais, dámo-nos ao luxo de nem saber os seus nomes quando, nos "estrangeiros", achamos bárbaro saber que um "John" qualquer escreveu "I love you" numa árvore com mais de 500 anos.
Este erro e falta de "auto-cultura" são-nos atirados a cara, por exemplo, nas viagens que podemos fazer nos autocarros para turista que fazem exactamente os mesmos trajectos do nosso trânsito diário. E depois, depois ficamos espantados por ficar a saber que, afinal, e contrariamente ao "sabíamos tudo", não sabemos nada acerca dos monumentos e afins que circundamos vezes sem conta.
Pois!

É que eu estou a tentar fazer o mesmo, para ver se aprendo.
- Ainda é tempo!

Sabemos que a vida também é feita destes "adeus", muitas vezes repentinos, que é dada a lágrimas de uma dor quase insuportável mas, apesar dos factos diários, continuamos a atirar para "trás das costas" a certeza de que o destino é sempre o mesmo, é sempre assim.
Logicamente que, como na maior parte das coisas, achamos sempre que os "fins" só acontecem aos outros, que "ainda falta muito tempo para o chegar dessa hora", seja ela a "hora" de quem amamos ou a nossa própria "partida", e depois,... Depois vêmo-nos surpreendidos pelo "devíamos ter feito isto e aquilo", "devíamos ter feito aquilo e aqueloutro", "devíamos ter sido este e aquele"...
Porque "carga d'água", mesmo sabendo que ficaremos em dívida para connosco, não aproveitamos a vida para vivê-la intensamente com e a favor daqueles que amamos!? Ah, pois, temos que sentir na pele a penosa factura de não ter aproveitado convenientemente e completamente o existir e coexistir, como se não soubéssemos que, mais tarde ou mais cedo, o destino falará mais alto, e dita sempre a mesma sentença.
Pensamento... À minha maneira.

Francisco Moreira
quinta-feira, 21 de maio de 2009
"Sopas"

Gosto de usá-las, recriá-las, dar-lhes outro "peso", explorá-las ao máximo, enfim, vê-las com a maior das intensidades, seja na sua aplicação ou na sua assimilação.
Seja na escrita ou no dizer, entendo que as palavras, quando devidamente aplicadas, podem fazer muito mais do que imaginamos.
Obviamente que os gestos, na grande maioria das ocasiões, conseguem chegar melhor do que as palavras ao alcance desejado, conseguem o tal "uma imagem vale mais do que mil palavras" com uma clarividência inatingível, seja qual for a quantidade de letras a que possamos recorrer. Contudo, as palavras têm muito mais "sumo", muito mais "calor", muito mais essência do que podemos imaginar. Há é que ter cuidado e evitar o "boomerang" das palavras "mal empregues".
Se tivesse oportunidade, reservaria uma grande parte dos meus dias para "brincar" com esta "sopa de palavras" que todos os dias me provocam, tentando encontrar as que melhor "embrulhassem" um ou outra ideia, uma ou outra suposição.
Muitas vezes, partindo do nada, e exclusivamente à custa das letras que estão na ponta dos meus dedos, dou comigo a juntar palavras no enorme prazer de me deixar conduzir pelos caminhos que elas, por vezes bem, outras nem por isso, me convidam a trilhar, como se quizessem ter vontade própria. E, verdade seja dita, têm-na, acreditem ou não.
Em vão? Claro que não!

Todos "teremos que ir", ninguém encontrou a fórmula secreta que permite ultrapassar o "decidido" mas, enquanto cá estamos, porque não "brincar" com a vida, dando-lhe a entender que, quer a morte queira, quer não queira, agindo, podemos sempre retirar-lhe mais sorrisos do que lágrimas?
Sou contra os "desistentes", sou contra os "conformados", sou contra os "acomodados", seja relativamente à vida ou à morte, disto ou daquilo.
Acredito que viemos para este mundo para sermos o "entretanto". Por isso, há que desempenhar o "guião" como se fosse a única oportunidade de fazer um "brilharete", a única maneira de não passarmos pelo "entretanto" em vão.
Nódoas

Com isto, quero destacar as "feridas" que, à face da pele, parecem cicatrizadas ou, melhor ainda, "desaparecidas, mas que, sem terem que ser procuradas com demasiado esforço, continuam a fazer doer, principalmente em termos emocionais.
Todos temos "feridas" que não foram - e se calhar não tinham como ser - devidamente cicatrizadas, não foram devidamente "tratadas". E elas continuam, anos a fio, a provocar os seus "efeitos colaterais", alguns dos quais bastante penosos.
Há sempre uma palavra, uma imagem e uma coincidência que conseguem ultrapassar rapidamente o efeito de uma "aspirina vitalícia", provocando o regresso da tal "dor", provocando o regresso do "prelúdio" que gostaríamos de ver enterrado.
E é assim que continuamos a "caminhar" nos dias do hoje e do amanhã, com recurso à "maquilhagem" que, ao olhar dos outros, nos confere a leveza que o invisível "manto de retalhos" nos obriga a usar, indefinidamente.
Ovelhas Tingidas

No entanto, quando há um "colapso" impossível de "abafar" ou contornar, pode sempre surgir a fulminante frase: " - A Igreja é falível, já que é conduzida por homens, e eles são falíveis!", e a isto temos que responder com um acenar de cabeça concordante, mesmo não concordando com os resultados que levam a este ou àquele final.
Estes filmes, livros, crónicas, notícias - tudo o que consegue sair "cá para fora", demonstram que, em tudo, inclusive nas Igrejas, há anjos e demónios, porventura com percentagens de responsabilidade diferentes em função da "linha" que seguem.
Estes filmes, livros, crónicas, notícias - tudo o que consegue sair "cá para fora", demonstram que, em tudo, inclusive nas Igrejas, há anjos e demónios, porventura com percentagens de responsabilidade diferentes em função da "linha" que seguem.
É bom nunca enveredar pela "cegueira completa" independentemente das opções que se tomam, independentemente dos caminhos em que se acredita. É bom nunca esquecer que muito é (mal) feito em nome da Fé, muitas vezes dos outros e não dos próprios, e que há sempre uma palavra que se cala para fazer "dourar" a tal "causa maior".
"Anjos e Demónios" - o filme, vêm "espicaçar" a Igreja Católica e, por conseguinte, quem nela vê todas as respostas, muitos dos quais na tal "cegueira" que não faz perguntas, que não procura respostas, que existe pelo "sim" sem equacionar um "talvez".
"Anjos e Demónios" - o filme, vêm "espicaçar" a Igreja Católica e, por conseguinte, quem nela vê todas as respostas, muitos dos quais na tal "cegueira" que não faz perguntas, que não procura respostas, que existe pelo "sim" sem equacionar um "talvez".
O filme, em função do livro com o mesmo nome, tenta demonstrar visual e intelectualmente que, por baixo de muitas "vestes" há outras "roupas", outras "religiões". E há, como todos sabemos. Quantos padres têm filhos que, afinal, "não são" deles?!
No filme tentam provar que a a Igreja Católica, em nome de 1 bilião de crentes, mesmo num dos piores períodos da sua existência, tenta a todo o custo manter viva a chama de quem se senta "à sua lareira", custe o que custar, doa a quem doer, nem que seja com auto-flagelação.
Provavelmente, inclusivamente no filme, há exageros, ou talvez não - e a história revelou muitos erros, mesmo tentando em silêncio "exorcizar" muitos mais. Basta pensar nos milhões de esmolas que ainda pagam indemnizações pedófilas, basta pensar nos pastores que se divertem em "pecados mortais" pagos com dízimos, pensar nas ceitas que convidam para o fim da vida em nome de "nada"... Há tanto para dizer, fora o que não se sabe, fora os pesadelos que não se "sonham"...
Provavelmente, inclusivamente no filme, há exageros, ou talvez não - e a história revelou muitos erros, mesmo tentando em silêncio "exorcizar" muitos mais. Basta pensar nos milhões de esmolas que ainda pagam indemnizações pedófilas, basta pensar nos pastores que se divertem em "pecados mortais" pagos com dízimos, pensar nas ceitas que convidam para o fim da vida em nome de "nada"... Há tanto para dizer, fora o que não se sabe, fora os pesadelos que não se "sonham"...
Contudo, por outro lado, é uma pena que tanta Gente Boa seja afectada directa e indirectamente pelos comportamentos de "pares" que "rezam" por outros caminhos, por outros "desvios". É a tal história dos Anjos que podem ser demónios e dos demónios que, se calhar, merecem ser elevados a Anjos.
É uma pena que as Igrejas não exterminem as "ovelhas tingidas" de maneira a que o caminho que propalam seja mais límpido, mais verdadeiro, com mais Anjos e, de preferência, sem nenhum dos tantos demónios que continuam a integrar nas suas "fileiras".
As Igrejas, sejam quais forem, apresentam-se como fazedoras do Bem. É pena é que, tal como o tal tudo, também tenham exemplos do muito mau.
Nota final: Um Ser Especial, depois do filme, dizia-me que a Igreja deveria ser comandada por Deus e não pelo homem. Ainda a pensar nisso, sinto uma tremenda vontade em concordar com todas as letras, seja qual for a Igreja, seja qual for o Deus,... se é que há mais do que Um.
(Como já referi, respeito todas as Igrejas e principalmente as pessoas de Fé. Não vou deixar é de exprimir o que penso das pessoas que "poluem" os caminhos dos Crentes.)
Incerteza? Talvez!

Não é que "Anjos e Demónios" seja assim tão, tão difícil de entender no que diz respeito a um fim "decifrável" mas, e bem, lá vai mexendo com os nossos neurónios. E esse deve ser sempre o bom papel de um filme, levar os espectadores para a incerteza dentro da própria incerteza.
Afinal, quem serão os anjos, quem serão os demónios? Os últimos minutos revelarão todas as respostas, tal como qualquer outro filme, mas não sem antes nos conduzirem por várias hipóteses, algumas provavelmente descabidas ou talvez não.
Ficaram confusos? A ideia era essa.
Afinal, quem serão os anjos, quem serão os demónios? Os últimos minutos revelarão todas as respostas, tal como qualquer outro filme, mas não sem antes nos conduzirem por várias hipóteses, algumas provavelmente descabidas ou talvez não.
Ficaram confusos? A ideia era essa.
Autorização

Hoje, com a devida autorização do "menor", lá fomos, em grupo, ver o filme do momento, "Anjos e Demónios".
Foi muito bom, principalmente para mim que, já há alguns meses, andava sedento de ver um filme que me cativasse do princípio ao fim, que não me fizesse sentir e dizer o "- Está bem mas...!". E não é por falta de filmes, é que posso não ter "autorização" para ir ao cinema mas, quando "Sua Excelência" não decide interromper, lá vou vendo um, mais um e mais outro, inclusive os que vão sendo "notícia".
Hoje soube especialmente bem. Obrigado Anjo.
Hoje soube especialmente bem. Obrigado Anjo.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Porcos e Chouriços

Já todos passamos pela sensação de ter dado tanto por tão pouco, já todos sentimos na carteira aquele desgosto de ter pago por quase nada e de ter trocado algo que valorizávamos por uma côdea sem miolo.
É a lei da vida, aquele caderno que nos ensina a ficar mais desconfiados do que deveríamos, mais "fechados" do que nunca, mais mesquinhos e agarrados do que o "Tio Patinhas".
Logicamente que a desculpa que primeiro aparece é a do "não quero cair outra vez" ou a não menos famosa "a mim não me fazem de lorpa" mas, tenhamos as melhores tácticas do mundo para guardar o "chouriço", mais tarde ou mais cedo, voltaremos a pagar com o "corpo", perdão, "porco".
Vilipendiados
Ouvi dizer que já não se podem retirar "catotas" do nariz, coçar as partes escondidas e outras "alarvices" dignas do ser humano, no seu intimo mais intimo.
Sim, é verdade! Consta-se que há sempre alguém a ver, alguém a rir de nós e, pior ainda, a gravarem tudo. Quiçá para uso externo.
É verdade, estamos bem lixados!
Até parece que nos transformamos em dejectos vivos e saltitantes usados como uma espécie de fantoches de referência indigna e sub-educada.
Não paramos de ser observados, de ser "vilipendiados" nos mais recônditos segredos e, não menos importante, não paramos de ser cromos na colecção de exemplos que, sem essas cameras, jamais sobreviveriam numa conversa de café.
E, pior ainda, é que, quem se diverte a mostrar-nos completamente despidos das protecções privadas, usa-nos nesses "preparos" para se convencer de que, afinal, são pessoas mais civilizadas do que nós, pessoas que só cospem para o chão quando a camera não tem ângulo para os identificar... connosco.
Sim, é verdade! Consta-se que há sempre alguém a ver, alguém a rir de nós e, pior ainda, a gravarem tudo. Quiçá para uso externo.
É verdade, estamos bem lixados!
Até parece que nos transformamos em dejectos vivos e saltitantes usados como uma espécie de fantoches de referência indigna e sub-educada.
Não paramos de ser observados, de ser "vilipendiados" nos mais recônditos segredos e, não menos importante, não paramos de ser cromos na colecção de exemplos que, sem essas cameras, jamais sobreviveriam numa conversa de café.
E, pior ainda, é que, quem se diverte a mostrar-nos completamente despidos das protecções privadas, usa-nos nesses "preparos" para se convencer de que, afinal, são pessoas mais civilizadas do que nós, pessoas que só cospem para o chão quando a camera não tem ângulo para os identificar... connosco.
Pensamento... À minha maneira.

Francisco Moreira
Sim, sou Eu!

Brindar à leveza do acontecer
e estar, sem impor, sem causar…
Vivo o meu mundo, no vosso mundo,
algures por aqui, por vezes por aí,
na procura de um acolá mais hoje,
mais meu, mais aconchegante.
Neste entretanto, escrevo a história,
a minha única e verdadeira história.
É feita naquele castelo e tem sorrisos,
com todas aquelas cores de alegria
que me prometeram existirem,
e da qual, uma destas noites,
no embalo entre o sonho e a realidade,
irei acordar para beijar e abraçar…
Sim, eu sei que nem tudo é assim,
tão fácil, tão sonho, assim tão poético.
Releio o meu sentir vezes sem conta
e reescrevo-o no meu pensamento,
na procura de rectificar o tempo.
Quero ser criança, e para sempre.
Ser aquele fio de luz envolvente
para reinventar os laços necessários,
os meus e os de alguns outros…
E será assim, sem aspas, comigo,
logo ali no encalce da felicidade,
na procura dos elos que me completam.
Olá poderia ser o meu primeiro nome,
e com ele assinar o destino dos outros,
mas é só comigo que me encontro,
já que a vida é um constante desalinho.
Francisco Moreira
· Poema inacabado escrito numa suposta auto-visualização da Ana Ribeiro (de Parabéns). Um dia destes será, talvez,… Concluído.
Olá poderia ser o meu primeiro nome,
e com ele assinar o destino dos outros,
mas é só comigo que me encontro,
já que a vida é um constante desalinho.
Francisco Moreira
· Poema inacabado escrito numa suposta auto-visualização da Ana Ribeiro (de Parabéns). Um dia destes será, talvez,… Concluído.
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