quinta-feira, 21 de maio de 2009
Nódoas
O "olha para o que eu digo e não para o que eu faço" é demasiado simplista mas confere a definição quase perfeita de que, efectivamente, cada caso é um caso, cada pessoa é uma pessoa, cada impressão digital é uma impressão digital.Com isto, quero destacar as "feridas" que, à face da pele, parecem cicatrizadas ou, melhor ainda, "desaparecidas, mas que, sem terem que ser procuradas com demasiado esforço, continuam a fazer doer, principalmente em termos emocionais.
Todos temos "feridas" que não foram - e se calhar não tinham como ser - devidamente cicatrizadas, não foram devidamente "tratadas". E elas continuam, anos a fio, a provocar os seus "efeitos colaterais", alguns dos quais bastante penosos.
Há sempre uma palavra, uma imagem e uma coincidência que conseguem ultrapassar rapidamente o efeito de uma "aspirina vitalícia", provocando o regresso da tal "dor", provocando o regresso do "prelúdio" que gostaríamos de ver enterrado.
E é assim que continuamos a "caminhar" nos dias do hoje e do amanhã, com recurso à "maquilhagem" que, ao olhar dos outros, nos confere a leveza que o invisível "manto de retalhos" nos obriga a usar, indefinidamente.
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4 comentários:
sim, as feridas continuam lá, a dor continua lá, infelizmente, independentemente de conseguirmos ou não disfarçar...
e a minha não passa tão cedo, a única diferença agora é que não vou deixar que isso me impeça de viver como tem acontecido até agora! não podemos evitar a dor, mas podemos coleccionar outras alegrias para que o nosso ser não seja apenas povoado de dor...
vou engolir o "não", mais o "não tenho nada para te oferecer", mais o "somos amigos" e seguir em frente!
bjinhos ;)
Temos por norma, o hábito de valorizar o negativo quando somos feridos. O que eu acho em muito casos (não todos, certamente) é que os maus momentos que nos causam dor e ferem, não podem apagar os bons, excelentes, fantásticos momentos quando estes existiram. Feito o balanço, normalmente o saldo é positivo, mas nesses momentos parece que a dor ofusca tudo o resto. Enfim... é uma aprendizagem, é uma constante batalha interior, e não é fácil, de todo!
Sim, de vez em quando... volta tudo....
Beijos
Pois... Macaw, pois...
Beijos.
Pois... Natacha, pois...
Beijos.
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