sexta-feira, 22 de maio de 2009
Ceguetas
Isto de ter monumentos e afins à "porta de casa" gera uma cegueira inqualificável, principalmente quando ansiamos por abri-los - aos olhos, horas a fio, quando nos deslocamos para outros locais "além porta".Somos capazes de pagar bilhete com ou sem visita guiada para ver uma ou outra ruína, algures no estrangeiro, sem ter tido, quase nunca, a "qualidade" de olhar mais do que 3 segundos para as obras pelas quais passamos diariamente. Mais, dámo-nos ao luxo de nem saber os seus nomes quando, nos "estrangeiros", achamos bárbaro saber que um "John" qualquer escreveu "I love you" numa árvore com mais de 500 anos.
Este erro e falta de "auto-cultura" são-nos atirados a cara, por exemplo, nas viagens que podemos fazer nos autocarros para turista que fazem exactamente os mesmos trajectos do nosso trânsito diário. E depois, depois ficamos espantados por ficar a saber que, afinal, e contrariamente ao "sabíamos tudo", não sabemos nada acerca dos monumentos e afins que circundamos vezes sem conta.
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- Sempre algures entre o hoje e o amanhã, sem esquecer a memória.
Música Anos 70, 80 e 90
Escrito por uma Deusa e um Sonhador... em nome de um Ângelo
2 comentários:
É a mais puras das verdades Padrinho, muitas vezes não conhece´mos aquilo que está mesmo a frente dos nossos olhos,e que lidamos diariamente , preferimos ir ver monumentos a outros paises! acho que é mesmo geral!
Bjinhooos*
Infelizmente Juliana preferimos sempre "o carro do vizinho". Enfim!
Beijos.
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