quinta-feira, 30 de abril de 2009
Dia do... Feriado

Obviamente que a abertura dos noticiários de amanhã será composta por um ou dois desfiles ao longo das ruas de Lisboa e Porto, onde as centrais sindicais, à custa de muita militância solidária, tentarão ficar bem no "boneco" e gritar bem alto que esta foi a "maior manifestação do século"... "Mais salário", "Mais emprego", "Melhores condições laborais" e por aí fora... É justo! É bom que não esqueçamos que os trabalhadores têm direitos e que devem continuar a lutar por eles, por nós, trabalhadores... Mas, se não fossem as aberturas dos telejornais, anualmente decalcáveis, alguém se lembraria que amanhã é "Dia do Trabalhador"?! Pois! Mas em contraponto, ninguém se esquecerá de que é feriado, inclusive eu, que amanhã trabalho.
A Lágrima que não Caiu

Ontem, lá me estendi no sofá e, com algum esforço, vi com olhos de ver o "Amália - O Filme" e, na minha singela opinião, cheguei à conclusão que foi tempo desperdiçado.
Afinal, ela não é apresentada como uma "mulher fácil" - como cheguei a ler, nem tão pouco interpreto o filme como ofensivo ao brilhante percurso de Amália. Mas, por outro lado, fiquei com a sensação de que não souberam transmitir aquilo que o povo queria, aquilo que o povo desejava, aquilo que todos temos como fotografia da Fadista, uma personalidade e presença arrebatadoras.
Fazendo um paralelismo com "Amália - O Musical", este "Amália - O Filme" deixa mesmo muito a desejar. Não nos empolga, não nos faz sentir o coração apertado, não nos faz ver em Amália uma das nossas bandeiras, não nos faz verter uma única lágrima.
Amália merecia mais e melhor, principalmente por ser um "Óscar" e não um "Globo de Ouro".
Afinal, ela não é apresentada como uma "mulher fácil" - como cheguei a ler, nem tão pouco interpreto o filme como ofensivo ao brilhante percurso de Amália. Mas, por outro lado, fiquei com a sensação de que não souberam transmitir aquilo que o povo queria, aquilo que o povo desejava, aquilo que todos temos como fotografia da Fadista, uma personalidade e presença arrebatadoras.
Fazendo um paralelismo com "Amália - O Musical", este "Amália - O Filme" deixa mesmo muito a desejar. Não nos empolga, não nos faz sentir o coração apertado, não nos faz ver em Amália uma das nossas bandeiras, não nos faz verter uma única lágrima.
Amália merecia mais e melhor, principalmente por ser um "Óscar" e não um "Globo de Ouro".
- Poupem-nos!

Prestigiante? Aparecer nua?! Prestigiante não seria darem uma entrevista em que revelassem os seus feitos enquanto pessoas? Prestigiante não seria aparecerem belas sem terem que recorrer ao óbvio acrescido de "photoshop"?
É incrível como se contornam as questões dando um "ar" de que é perfeitamente normal, perfeitamente interessante, perfeitamente especial, perfeitamente fabuloso quando, na verdade, passam a ficar conhecidas e reconhecidas como "Olha aquela que tem mais disto e menos daquilo".
Porque é que essas mulheres não assumem que tiraram a roupa por causa do "cachet" ou pela visibilidade que essa nudez pode captar e gerar outros "lucros"?
Alguém acredita mesmo (!) que tirar a roupa publicamente, ainda por cima numa revista masculina, é ser-se uma obra de arte? Alguém acredita que os "leitores" vão olhar para as letrinhas que compõe as páginas? Alguém acredita nos falsos testemunhos dos "próximos" do género "Ai, porque a tua sessão fotográfica é de um artístico fabuloso" ou no "A maneira como colocaste o cotovelo é de uma classe extraordinária"?! Por favor!
Não é prestigiante nem não é dignificante. É simplesmente ficar-se completamente nu a troco de uns tostões, sejam eles monetários ou outros.
Talvez esteja errado mas... Faz-me confusão "tapar-se o sol com a peneira" quando os próprios amigos das fotografadas, na verdade, quando folheiam as páginas, pensam o mesmo que todos os outros; "Olha que gaja boa ou menos boa que, a troco de uns tostões, teve a lata de ficar nua para aparecer".
- Poupem-nos... Mas Obrigado!
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Elevadores

Todos, mesmo os que negam, procuram o sucesso, seja ele de que tipo for. É incontrolável essa vontade viciante que se acerca do ser humano logo a partir de tenra idade, seja na conquista de uma posição de destaque ou no engordar de um "mealheiro" que se sonha mais recheado.
Não vejo mal nenhum no procurar chegar mais além, no somar pontos ou no crescer contínuo. O que me irrita solenemente são aqueles sucessos de "oportunidade", aqueles que se "compram", aqueles que, na verdade, não podem ser considerados verdadeiros sucessos, apesar de aparecerem nas "prateleiras dos olhares" dos outros como legítmos.
Não faltam exemplos de sucesso, sejam eles mais dependentes do suor, lágrimas ou inspiração, e ainda bem. Mas o que mancha a palavra e principalmente o conceito são os denominados "alpinistas do espertismo" que não olham a "elevadores" para chegarem à frente daqueles que se esforçam tanto pelo "degrau a degrau", os "pobres coitados" e que chegam a "perder uma vida inteira" a construir uma chave tantas vezes roubada ingloriamente e, ainda por cima, no próprio "palheiro".
Devagar Devagarinho

E, já agora, ainda bem que não se pagam cotas, caso contrário, teríamos que recorrer ao "pagar eu pago, não sei é quando".
terça-feira, 28 de abril de 2009
Cordéis de Aço

Amor é aquele caminho que também oscila para comprovar que o é, aquele saber construído palavra a palavra, gesto a gesto, conhecer a conhecer...
Sim, ele existe, ele não é inatingível e não está ao alcance de apenas alguns.
Onde se encontram os cordéis que nos agarram ao Amor?! Não sei, eles vieram ter comigo!
Como é que eu sei que são os verdadeiros, os autênticos?! Palavra a palavra, gesto a gesto, conhecer a conhecer, sentir a sentir, constantemente.
€500

Não falo dos "copos das moedas" que sobrevivem por "debaixo do cobertor", refiro-me aos "remediados falidos", aqueles que tentam a todo o custo esconder as infindáveis cartas de cobrança que não conseguem saldar, mesmo querendo muito.
É realmente frustrante ver que a pobreza, afinal, pode bater à porta de todos nós, mesmo que vivamos num T8 com vista para o mar, ou melhor, para o abismo. É que, dependendo dos "vícios", a esmola não tem que ser uma moeda de 20 cêntimos, pode muito bem ser uma nota de €500.
É realmente frustrante ver que a pobreza, afinal, pode bater à porta de todos nós, mesmo que vivamos num T8 com vista para o mar, ou melhor, para o abismo. É que, dependendo dos "vícios", a esmola não tem que ser uma moeda de 20 cêntimos, pode muito bem ser uma nota de €500.
E, já agora, quem pede nem sempre é "marginal", marginal, em milhares de exemplos, é o contar com o "ovo no cu da galinha" numa altura em que absolutamente ninguém pode garantir com o que conta.
Véus Famosos

O retrato televisivo e impresso nas páginas de uma qualquer publicação, na verdade, é um vasto "photoshop" usado muito mais vezes do que "todos" imaginam. Não falta o que esconder, driblar ou, pior ainda, negar e criticar os "pares" como se eles e elas não tivessem frágeis "telhados de vidro". É a hipocrisia levada ao expoente máximo, e vezes sem conta.
Faz-me confusão terem comportamentos completamente errados e propalarem a "palavra da salvação", demos-lhe conotação religiosa ou de simples cariz social.
Afinal, se tudo viesse a "lume", não faltariam exemplos de figuras públicas que "arderiam no inferno da revolta do povo", aquele que engole muito mais do que maquilhagem ou retoques fotográficos, aquele que crê no falso mundo do "olha para o que eu digo e não para o que eu faço". E o mais grave é que, lá no meio da fogueira, todos os "arredores" sabem, todos os "veusados" lançam achas, mas muito poucos se queimam. Porque será?
Faz-me confusão terem comportamentos completamente errados e propalarem a "palavra da salvação", demos-lhe conotação religiosa ou de simples cariz social.
Afinal, se tudo viesse a "lume", não faltariam exemplos de figuras públicas que "arderiam no inferno da revolta do povo", aquele que engole muito mais do que maquilhagem ou retoques fotográficos, aquele que crê no falso mundo do "olha para o que eu digo e não para o que eu faço". E o mais grave é que, lá no meio da fogueira, todos os "arredores" sabem, todos os "veusados" lançam achas, mas muito poucos se queimam. Porque será?
Quem quer Brincar?

É pena que não sejamos crianças sempre e para sempre, é pena que troquemos os sonhos do momento por objectivos materiais com prazo de validade, é pena que convertamos as brincadeiras em "batalhas"... e que cometamos erros conscientes do que está certo e do que não deveríamos fazer de errado.
Era bom sermos crianças, dirão muitos, para perder-se as contas e responsabilidades "a sete" mas,... Porque é que não aproveitamos a gema para construir os tais castelos que tantas vezes nos fizeram sorrir?! Será assim tão difícil?!
É, às claras somos crianças, às gemas somos adultos. E andamos para aqui a brincar "às escondidas".
domingo, 26 de abril de 2009
Porque não hoje?

Se cada um de nós olhasse para o lado com mais atenção e disponibilidade, certamente que este mundo seria muito mais de abraços do que de invejas.
Nunca é tarde para se ser Melhor, nunca é tarde para se fazer Melhor, nunca é tarde para se acontecer Mais e Melhor.
sábado, 25 de abril de 2009
Dentro de Casa

Sim, entre uma sardinha para 4 pessoas, era da falta de liberdade que se falava entre dentes, era da miséria intelectual escondida, e não só, que todos tínhamos vergonha, era do medo disto e daquilo que se faziam os dias, dentro de casa, sempre dentro de casa.
Hoje, dou-me ao luxo de opinar sem receio de ser "censurado" fora de casa, dou-me ao prazer de fazer opções, dou-me a mim e não à política imposta por outros, afectem-me ou não com os seus projectos-de-lei... É que posso sempre atravessar as fronteiras à luz do dia e mandar o que bem me apetecer "às urtigas".
Obviamente que a minha liberdade não pode condicionar a de outros, por isso se vive em sociedade, mas é importante poder-se dizer o que se pensa, poder-se caminhar sem passos vigiados, poder-se existir com identidade, poder-se sair de casa sem um recolher obrigatório ou conversar-se em grupo sem se ser marginal.
Hoje, já são muitos a quem o feriado diz mais do que o cravo, mas, mesmo a esses jovens, há que gritar ao ouvido as histórias de que foi feita a vergonha encarcerada de um Portugal orgulhosamente só, de um Portugal vivido com medo, e sempre dentro de casa.
Viva a Liberdade! Viva Portugal!
Boas Fotografias

Como consegui-las? Simples, gerando acontecimentos que, com a sua substância, te agradem especialmente.
Um bom fim-de-semana é aquele que se saboreia com prazer e não aquele onde se deixa evaporar o tempo.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Cromos Repetidos

Numa altura em que reclamamos tanto do cinzento do isolamento, é uma vergonha viver-se anos a fio dentro de estanques paredes sem tão pouco reparar que, ali ao lado - por onde passamos diariamente, há uma árvore, e se olharmos para ela repararemos também nos 2540 apartamentos com histórias diferentes mas que, no fundo, em termos comportamentais, resguardam cromos repetidos. E os cromos, afinal, somos nós, diferentemente iguais.
Espelho Voyeur

Mas, ainda bem, é sempre positivo ter um parceiro que está disposto a adocicar todo e qualquer mal-estar servido pelos dias menos bons. É sempre interessante ter um parceiro que está disposto a ver e calar.
Não menos interessante, julgo eu, seria ter uma câmara a filmar os "piscar de olhos" e "flirts" com que as mulheres presenteiam os espelhos pela solidariedade, parcialidade e fidelidade com que as veneram. Se calhar, assistiríamos a algumas actuações dignas de figurar em qualquer comédia ou filme com bolinha no canto superior direito, para contentamento de qualquer "voyeur".
O Papel do Altar

Já não sei se se o faz em nome da "dúvida" ou em jeito de " poupança"... Mas os números não mentem, não se divorciam. Há cada vez menos casamentos, há cada vez mais divórcios.
Convenhamos que a imagem do "véu e grinalda" já fez parte do sonho de todos, inclusive dos que não ligam ao "branco" e que explicam à família que já "não está na moda" mas, por outro lado, se não fossem os números - todos eles, independentemente dos zeros, o casamento de "papel passado" não fugiria a galope nem tão pouco se divorciaria de grande parte das gerações dos "nossos dias", como acontece, e cada vez mais.
Sou a favor do casamento, mesmo que a cor do vestido não assente nas "ordens" do passado ou que o "arroz" seja mais "malandro" do que o cozinhado nos idos tempos dos nossos avós.
Não, não é pelo "papel", e muito menos pelos "envelopes que, afinal, nunca pagam as contas". O casamento vale a pena porque, mesmo que o divórcio chegue a galope, houve pelo menos um dia em que ele foi "como nos sonhos" e, quanto mais não seja por isso, foi um casamento "de verdade".
Convenhamos que a imagem do "véu e grinalda" já fez parte do sonho de todos, inclusive dos que não ligam ao "branco" e que explicam à família que já "não está na moda" mas, por outro lado, se não fossem os números - todos eles, independentemente dos zeros, o casamento de "papel passado" não fugiria a galope nem tão pouco se divorciaria de grande parte das gerações dos "nossos dias", como acontece, e cada vez mais.
Sou a favor do casamento, mesmo que a cor do vestido não assente nas "ordens" do passado ou que o "arroz" seja mais "malandro" do que o cozinhado nos idos tempos dos nossos avós.
Não, não é pelo "papel", e muito menos pelos "envelopes que, afinal, nunca pagam as contas". O casamento vale a pena porque, mesmo que o divórcio chegue a galope, houve pelo menos um dia em que ele foi "como nos sonhos" e, quanto mais não seja por isso, foi um casamento "de verdade".
"Sábio Egoísmo"

Mas, e depois? Sim, e depois, naquela hora de contar os milhões? Não passariam a achar que afinal a sorte grande só tinha dado alguns tostões e que, afinal, os zeros à direita não davam para tudo?
Quem gostaria de ser sábio? Quem gostaria de tomar sempre as opções certas?
Não sei bem, mas parece-me que se um Aladino qualquer desse a escolher entre o saber e o jackpot, a grande maioria optaria pelos milhões, perdão, pelos tostões, é que sempre dariam para aprender a desperdiçar.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Solidão
por entre as ruas e espinhos
Já não fazes jus ao sofrimento
nem te desdobras em caminhos
Porque choras de eterna secura
nesse mordaz e frio rompimento
Já não há vida, morte e nem cura
é ilusório ressuscitares o alento
Faz de conta que és um sorriso
e brinca ao remendar do agora
Permite-te ser um minuto de juízo
neste infinito adeus à tua demora.
Francisco Moreira
Descrédito
Eu sou daquelas pessoas que dá imenso valor ao crédito conquistado, ao crédito consolidado, ao crédito sem taxas ou prazos de cobrança. Prefiro aquele sem prestações, sem fiadores, sem spreed's e "diabo a quatro". No entanto, numa altura em que o crédito bancário chega a percentagens do tipo "dás-me um touro que eu ofereço-te um terço de fava", preocupa-me os efeitos "semi-solidários" de colocar as desconfianças monetárias no mesmo plano do investimento pessoal.
É tão bom quando damos crédito a alguém e quando sentimos que somos merecedores do crédito dos outros...
É pena que, por causa do descrédito provocado pelas dívidas financeiras, haja cada vez menos abertura para um abraço, aquela espécie de "palavra de honra" que, noutros tempos, tinha mais valor do que o "papel desbonificado".
É tão bom quando damos crédito a alguém e quando sentimos que somos merecedores do crédito dos outros...
É pena que, por causa do descrédito provocado pelas dívidas financeiras, haja cada vez menos abertura para um abraço, aquela espécie de "palavra de honra" que, noutros tempos, tinha mais valor do que o "papel desbonificado".
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Calos em Saldo

Podemos estar cada vez mais pobres, mas já não há razão para os pés descalços do antigamente ou das solas com "entradas de ar" feitas pelo desgaste dos paralelos.
Também é verdade que, nos nossos tempos, se dá menos "corda aos sapatos", tanta é a oferta de transportes alternativos aos "pés para que te quero"... Mas, voltando aos "baratos", o preço dos sapatos é um pouco como as aparências, serve para esconder as solas que desaparecem dos pés, aqueles que, por pouco mais de €1, vão escondendo os "calos" da vida.
- Viva o Ego!

Logicamente que há exageros, que há reflexos preocupantes e doentios mas, na balança que os pesa, mais tarde ou mais cedo, haverá um pêndulo que ditará o desfecho da realidade, o tal limar das arestas que pode transformar o ego em algo saudável ou "inquinado".
No entretanto, sem esquecer a existência do pêndulo, que continue a alimentar-se algo que, convenhamos, faz melhor do que muitas conquistas financeiras ou profissionais.
Haja Luz

Que o vosso caminho seja, no mínimo, colorido de Vida, colorido de Luz.
(este é um voto de Parabéns para duas, ou melhor, três pessoas)
terça-feira, 21 de abril de 2009
O comando já não é meu!

Não sei o que estes canais têm de especial mas conseguem dar-me o sono, contrariamente ao que acontece com o meu filho, ele limita-se a perder o interesse e a virar-se para os 4672 brinquedos que lhe coloco como fronteiras do caminho, na expectativa de o entreter. Mas, voltando às audiências, chego à conclusão que o que está a dar é o Canal Panda, líder da pequenada mas com números significativos em todos os segmentos. Afinal, o comando dá acesso a canais que julguei serem meros “chouriços” na grelha televisiva e, pior ainda, o comando já não é meu.
Em jeito de conclusão, tenho que afirmar que esta paternidade tem sido uma escola onde o bebé ensina o adulto já que o meu filho conseguiu captar quase a totalidade do "share" da minha audiência.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Blogues

É que "isto" está para o esquisito, seja para ler, escrever ou visionar... Enfim.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
- Agora!

Urge fazer Vida com todos os pontos, espremendo radicalmente os negros que se prontificam a reservar lugar no amargo dos espíritos.
Nem todos os degraus são gigantes, nem todas as escadas estão quebradas, nem todos os sorrisos dependem da luz dos noticiários.
Urge acontecer com outros adjectivos e enveredar por alternativas abandonadas por falta de crença, como se tudo fosse uma desistência por antecipação.
Nem todos os degraus são gigantes, nem todas as escadas estão quebradas, nem todos os sorrisos dependem da luz dos noticiários.
Urge acontecer com outros adjectivos e enveredar por alternativas abandonadas por falta de crença, como se tudo fosse uma desistência por antecipação.
Há que esmurrar os pensamentos borratados e driblar os cartazes do pessimismo, como se a tela do nosso caminho fosse avessa às tintas com que tanto se pinta a rotina do "tem que ser".
A Vida não urge apenas de hoje mas pode rectificar-se partindo do Agora.
Pensamento... À minha maneira.

Francisco Moreira
Faz de Conta

Há que recriar o espaço, internar os desgostos e validar o melhor de nós, fomentando o acontecer, instante a instante, sabor a sabor, prazer a prazer, nem que seja no regresso ao mundo do "faz de conta".
Caretas

Cá fora, entre o sol das montras e o vazio dos saldos bancários, continuam a sorrir os sonhos, projectos e afins que, na verdade, não passam de fugazes tentativas de enganar o estômago da vontade no querer urgente de sair daquele poço de fundo sem fim.
E é assim que muitos vão sobrevivendo, entre o murro da necessidade e a penitência dos erros gastadores do passado das tentações.
Tudo terá melhores dias, e há que acreditar, mesmo quando as "caretas" do "quarto" não condizem com as "máscaras" do Carnaval de outros tempos.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Os Saldos da Impotência

A senhora mãe, envergonhada, dizia-lhe que não podia comer o pastel da vontade... E a criança teimava no "só um" enquanto uns idosos estacionados por perto insistiam no "isso faz mal" na tentativa de motivá-lo a desistir da tal vontade.
Olhei para o Ângelo e sussurrei o imediato "és uma criança com sorte"... E, como em muito na vida que passa, o verde do meu semáforo acendeu-se e acelerei triste, envergonhado e afectado por não poder dar ao outro miúdo o "só um" que tantas vezes desperdiço. Afinal, não é um "só um", em jeito de saldo de ocasião, que matará a fome a um caminho que, infelizmente, tem que mudar de passeio de cada vez que há uma montra que (nos) pode envergonhar.
Medalhas

Obviamente que é importante manter as amizades e não esquecer o histórico das relações que vigoram ou vigoraram ao longo de décadas mas, vistas bem as coisas, há que assimilar que muitas das relações de amizade que se mantém há anos vivem de um ou outro telefonema em dia de aniversário ou de encontros fortuitos do género " - Já casaste?".
Costumo dizer, já lá vão mais de 3 décadas, que o meu melhor amigo é o Victor Alves, e muito provavelmente é-o, mas, por outro lado, esta relação vive mais do estatuto criado na infância e juventude e, actualmente, é mantido nos tais encontros fortuitos. E é precisamente aqui que acciono o epicentro da minha tese, ou seja; entendo que o melhor amigo é uma espécie de posto que sofre alterações constantes, signo das vivências e convivências com que nos confrontamos a todo o instante.
Por tudo isto, quando bem pensado, poderemos afirmar que o melhor amigo é o do "estou aqui" e não o do "estou ali".
* Nota Importante: Apesar do que escrevi, entendo simultaneamente que os melhores amigos são aqueles que, ao longo de toda uma relação, coleccionam mais "medalhas" na nossa costela de óbvios e sinceros agradecimentos. Por isso, Obrigado aos meus amigos, os de ontem, de hoje e os de sempre.
terça-feira, 14 de abril de 2009
"Desevolução"

Em resumo, o mundo está perdido. É que; ser-se gordo, careca e feio vai certamente deixar de ser uma "moda maldita" para se transformar numa bizarrice de pessoas "não evoluídas" com a mania de "ser diferente entre fotocópias".
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