Testo
Chegado o verão e, como em todos os anos, o enquadramento visual feminino assume contornos mais, mais, mais... vistosos, seja pela positiva, seja pela negativa, seja pelo "assim-assim". Obviamente que nem todas podem ser perfeitas, e ainda bem, já que a perfeição depende, quer se queira, quer não, dos olhos e dos sentires de quem observa, e a tese do "testo" merece ser sublinhada antes de qualquer ilação mais extemporânea. Nem todos gostam de loiras, nem todos gostam de morenas, nem todos gostam de magras, nem todos gostam de tanta, tanta coisa... Mas ainda bem que há quem goste, e volto à questão do "testo", nem que seja para frisar uma vez mais que tudo depende de muita coisa.
No entanto, este "post" pretende atingir outros objectivos: aqueles que têm a ver com a falta de sensualidade - e não me venham com a tese da "bela e da monstra", para que não tenha que vos atirar uma vez mais com o "testo".
Entendo que, acima de tudo, a beleza física - que é o mote desta questão, depende do bom gosto e não do que se veste ou, neste caso, despe. E, com poucos dias de calor, infelizmente, já brotam exemplos bizarros um pouco por todo o lado, independentemente do nível cultural, social ou económico das visadas, ao ponto de, em certas alturas, dar graças a "Deus" por andar quase sempre protegido com óculos de sol.
Cartão
Um dia destes, fiquei surpreendido com um número que me passou pela frente dos olhos e que dava conta de existirem 150 milhões de toxicodependentes em todo o mundo, o mesmo mundo onde, claro, também habita Portugal. Pois.
Lamentavelmente, é quando as vidas mais públicas se transformam em notícia que a grande maioria dos vivos acordam por instantes para repensar nas suas próprias vidas, embora à custa do adeus ou do caminho do adeus dos outros. Jogo
São inúmeros os que são "picados" pelo facilitismo da desistência, seja pelos próprios, pelas circunstâncias que uma derrota gera ou pura e simplesmente porque alguém tenta balizar as derrotas como "goleadas", independentemente de se ter, ou não, ficado a "um bocadinho assim". Elos
Gosto de elos de ligação, daqueles que atam as pessoas umas às outras, daqueles que, a dada altura, até podem não ter grande futuro mas que, em determinadas circunstâncias e cenários, funcionam como laços com substância, e por vezes com grande qualidade, humana inclusive.Asco
Há quem pense, quem diga e quem pratique uma política de anti-proibição, achando com isso que o mundo será muito mais interessante e válido, se no mundo não existissem regras impostas por alguém ou alguns. Eu, por acaso, ou talvez não tanto como pode parecer, gosto de regras, gosto de me conduzir sob regras, mesmo levando com algumas que não estão de acordo com o que penso. Mas é a vida, o tal de: "a minha liberdade termina quando afecta a liberdade dos outros", e esta é, convenhamos, uma frase feliz.
Não acredito em anarquias, sejam elas mais "minorias" ou mais "interesseiras". Acredito que podemos ser melhores e fazer melhor se nos pautarmos por princípios, por valores, por linhas de acção consentâneas com o evoluir dos dias, com o evoluir da raça humana.
Mas neste campo, o das proibições, o que me gera mais confusão e "asco" é a forma sorrateira e mesquinha com que muitos de nós, seres humanos e eventualmente humanizados - já que necessitamos da sociedade e não resistiríamos numa "cabana junto à praia", não se importam nada de ultrapassar as regras e as proibições para chegarem ao seu "paraíso", mesmo que ele, o tal "paraíso", não valha mais do que 1 cêntimo, e muitas das vezes acabe abandonado pelo "comprador".
É que; feitas as contas na balança da vida, mais tarde, ou mais cedo, os prevaricadores acabarão por sentir em dobro o veneno que instalam sorrateiramente pelas vias do bem, mesmo que, no tribunal final, se desculpem com os "vipes" de uma anarquia infectada que, na verdade, nunca foi a deles, ou melhor, só o é ou o foi quando lhes interessa ou enquanto interessou.
Em resumo; enojam-me os comportamentos incorrectos de quem tanto se arvora de correcto, quando, na verdade, vivem à sombra da correcção e do nome que outros criaram, poro a poro, batalha a batalha, sem falsos moralismos. Ou seja: neste mundo de regras, no meu ponto de vista, deveria ser proibido dar ouvidos a "maçãs podres", principalmente quando se tentam promover como "de marca". Mas, por outro lado - e aqui é que está o epicentro da questão!, não há colheita que perdure, principalmente quando a podridão se transforma em lema, mais ainda quando as "frutas" chocam umas com as outras.
Tinta
Se a vida fosse apresentada como: "ponto final, parágrafo", certamente que todos seríamos melhores pessoas, inclusive para os outros, além do para nós. E é isso que me incomoda, principalmente quando, por diversas vezes, ao longo do nosso caminho, mais longo ou nem por isso, equacionamos o que faríamos de morrêssemos AGORA, sem a necessária segunda oportunidade para corrigir pormenores ou "por maiores", sem uma segunda hipótese de dizer o que ficou por dizer, e certamente que ficará muito. Certamente que, neste preciso momento, alguns estarão a pensar nisso: o que têm que fazer e dizer antes de o adeus se vestir de fim. Mas, infelizmente, ou natureza das coisas, essa sensação algo desinteressante, passará para segundas oportunidades, aquelas que nos são dadas todos os dias e que deixamos andar e andar, e andar... até que o ponto final passe a parágrafo, daqueles que acabam por ficar sem mais "tinta".
BIUTIFUL
Nunca mais é 2ª Feira!
Principalmente à 2ª Feira, temos uma triste mania de reclamar de que "nunca mais é sábado". E isto não é de hoje, já tem umas décadas em cima, principalmente desde que se deixou de trabalhar ao sábado, imagino. Notícia
Amanhã, um pouco por todo o mundo, será notícia o baptizado de Cristiano Ronaldo Júnior. E tenho a certeza de que não será notícia apenas na imprensa cor-de-rosa, já que não faltarão carros de exteriores e jornalistas vindos de todos os cantos do planeta "Ronaldo". Obviamente que não devemos estar sempre a ver o mal dos outros, mesmo que, em muitos casos, ele(s) sirva para amortecermos as nossas próprias dores, mas estou em crer de que, amanhã, à hora do baptizado do ano, haverá inúmeras notícias que fariam toda a diferença se o chegassem a ser... E, infelizmente, ficarão no "monte" de muitas outras, aquelas que, por falta de espaço informativo, irão directamente para o balde do lixo.
Link
Gosto de funcionar e de levar a vida num conceito de "teia", mas daquelas que não estão preocupadas com: "o que vem à rede é peixe" nem com as outras - as do "hermeticamente fechadas" em torno de si mesmas. Quando me refiro a "teias", refiro-me ao funcionar em "link", ao usar o que está ao nosso alcance para se ser útil e apoiar quem sabemos que nos apoiaria, independentemente de podermos ou não, um dia, recorrer a uma dessas ligações. O que conta é a forma como nos disponibilizamos, a maneira como nos empenhamos, a vontade com que nos entregamos.
Gosto especialmente de ser útil, ao ponto de ficar feliz (e o termo é mesmo este!) de cada vez que participo ou comparticipo, por pouco que seja, com o meu contributo. Gosto de ajudar, mesmo não encarando a "coisa" com o termo que acabei de enunciar: o tal do ajudar. É que: no meu entender - pelo menos é assim que o assimilo e o sinto, quem coloca as suas "ferramentas" ao dispor dos outros, basicamente, está a desempenhar o papel de amigo. (mesmo sabendo que a "moda" pende para o: "gato escaldado de água fria tem medo)
Todos, todos podemos ser úteis, todos deveríamos sê-lo sempre, e mais ainda nos tempos que correm. E faz-me imensa confusão quando vejo aqueles "torcer de nariz", os "sim, claro, vou tentar" completamente falsos ou, pior ainda, quando quem pede a mão recebe um "não" descarado.
Será assim tão difícil ser-se útil, mesmo que não nos peçam nada? Será assim tão "doloroso" poder fazer-se mais e melhor pelos outros, principalmente quando, ao fazê-lo, de verdade, estamos também a fazer por nós, conquistanto um sentirmo-nos melhor?!
É, gosto de usar os meus "links" - e não se entenda "links" como "cunhas" - em prol dos outros, especialmente daqueles que me dizem muito, aqueles que encaro como "meus", tenham eles laços de sangue ou não, tenham eles a proximidade de uma vida ou a distância de uma hora.
E sabem que mais?! Este é o meu "passatempo" favorito, e é daqueles que não trocaria por nenhum outro, principalmente porque à custa dele sinto-me mais gente, mais completo, mais eu. Por isso, não será de estranhar que a minha resposta a quem me agradece seja muitas vezes: - Obrigado eu!, porque, na verdade, eu é que me sinto grato estar na "ligação".
Francisco Moreira
Vírus
Num mundo onde todos andam aos gritos, inclusive os que não encontram quem os queira ouvir, torna-se cada vez mais necessário reencontrar a própria voz e a daqueles que, noutros tempos, ouvíamos com especial atenção.Portas
Gosto especialmente de "bater à porta" das pessoas. E não me refiro ao literalmente, refiro-me ao ligar-lhes, dizer-lhes que as aprecio, ir além do "eles sabem ou deverão saber". E tenho pena de não o fazer as tantas vezes que deveria ou que tenho vontade, o relógio nem sempre dá para tudo e, muitas das vezes, caio naquele do: "mais tarde, fá-lo-ei", deixando os segundos diluírem-se porque surge "isto" e o "aquilo"... Gosto, gosto especialmente de saber que "fulano" e "sicrano" estão bem, que têm a sua vida encaminhada, que fizerem "isto" e "aquilo" ou que estão a pensar no "aquele outro", gosto de sentir que os caminhos continuam, mesmo quando não os posso ver de mais perto, mesmo quando não consigo estar mais íntimo, gosto de pessoas, e muito, e é esta última expressão que, afinal, resume tudo.
Já agora, e especialmente para aqueles que não vejo ou com quem não contacto à algum ou à muito tempo, permitam que vos dedique aquilo que acabei de escrever, por mais ínfimo que vos possa parecer. Bem hajam!
Divina
Todos procuram justiça, inclusive aqueles que aguardam pelo denominada "Justiça Divina", aquela que, pelos vistos, acontece num tribunal de última instância, mas daqueles que estão acima, muita a cima - consta-se, dos tribunais terrenos.Augúrio

Carreiros
Um dos principais desvios do caminho humano prende-se com a procura incessante de atalhos alternativos, numa espécie de tentativa de melhorar aquilo que eventualmente é apresentado desde a nascença: o destino.(des)Uso
Andamos encantados com o "marketing" dos nossos dias, ao ponto de já não sabermos valorizar o tanto que "saboreávamos" nos outros tempos, aqueles em que tínhamos pouco mas julgávamos que tínhamos muito, ficando felizes por e com isso, o tal do nada, quando "transladado" para o presente. Hoje, embalados pela ribanceira do chegar às novidades, esquecemo-nos do quanto está ao nosso alcance, e sem pagar mais por isso. Chegamos ao ponto de esquecer os "nossos" e o que sempre nosso foi pela necessidade de "parecer", mesmo que a "maquilhagem" não se aguente mais do que o tempo necessário para a "fotografia da praxe".
É, entre outras "doenças", estamos a ficar cegos e surdos, principalmente naquelas alturas em que deveríamos ser chamados à tábua da razão, nem que fosse tão só para percebermos que o mundo não é (somente) aquela montra virtual que a troco de "cêntimos" nos pode dar prazer, principalmente quando (eventualmente) descartável ao fim do rápido (des)uso.
De que é que estou para aqui a falar? Se do cão ou do "pirulito"?!
Não estou a falar de nada, embora me refira a quase tudo.
Troika
Começo por referir que, à décadas, adoro seguir as noites televisivas em dias de eleições, principalmente a "solo" e em eleições legislativas. E hoje, como não poderia deixar de ser, lá estive de "zapping" na mão. Quanto aos resultados, e quando faltam apurar 30 freguesias, permitam que escreva que, no meu ponto de vista, não há um vencedor, pior, há vários derrotados, mas a isso já estamos habituados, embora, quase sempre, "todos" se assumam como vencedores.
Pedro Passos Coelho, apesar de ter tido o maior número de votos, não ganhou como deveria, dadas as circunstâncias politico-económicas do País. No mínimo, para ser considerado um vencedor, deveria ter ganho com maioria absoluta. Recordo que Sócrates, à 6 anos, venceu com maioria absoluta com condições muito menos favoráveis do que as actuais para o líder do PSD. Mais, acho que ainda ninguém percebeu que este será um governo refém de um PP - Paulo Portas ou Partido Popular (será egocentrismo ter escolhido esta sigla?!), que, dada a campanha e o não (aceite) acordo pré-eleitoral, custará bem caro a Passo Coelho, aparentemente com vontade mas sem a "estaleca" necessária para assumir um papel forte e inquestionável, algo que Sócrates sempre conseguiu junto dos seus ministros, todos, mesmo quando as coisas estavam mais "azedas" em termos de popularidade.
Faço uma "vénia" ao PCP, ou CDU, se preferirem, por continuar "estoicamente" a sobreviver, independentemente do envelhecimento do seu eleitorado e da sua "cassete".
Quanto ao BE, ficou provado que, afinal, as "fintas" (apoio a Manuel Alegre seguido de Moção de Censura) deram para o "torto", prevendo-se que, a médio prazo, possa diluir-se, tal como aconteceu com o PRD (um partido que existiu sob a "capa" de Ramalho Eanes).
E para não me alongar muito mais, em jeito de remate, até acho que é "bom" voltarmos a ter uma AD, mesmo com "submarinos" e "torpedos" ao longo de uma nova legislatura que, ou muito me engano, nos bastidores, terá inúmeros episódios, ao jeito da era Durão Barroso. Só espero é que ninguém deserte!
* Ah! Só mais uma nota: espero que os milhões que não foram votar que, pelo menos desta vez, não andem a "gritar" que os políticos são "isto e aquilo", porque foram eles - os cidadãos que só o são quando lhes interessa ou têm que o ser - que também os escolheram, a estes.
Tenho Dito
O assunto em questão, no meu ponto de vista, merece uma aprofundada reflexão e, mais do que isso, um volume de dissertações e opiniões que, confesso, evitarei, principalmente porque, na verdade, tudo o que seja mais do que "duas palavras", geralmente, é interpretado como "seca", já que "ninguém" tem pachorra para ouvir falar de política, quanto mais "lê-la", esquecendo-se de que é a política que dita o nosso amanhã, queiramos ou não, votando ou nem por isso... Porque vai estar um excelente dia de praia no Domingo.Votos

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- Sempre algures entre o hoje e o amanhã, sem esquecer a memória.
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