sábado, 11 de junho de 2011

Portas

Gosto especialmente de "bater à porta" das pessoas. E não me refiro ao literalmente, refiro-me ao ligar-lhes, dizer-lhes que as aprecio, ir além do "eles sabem ou deverão saber". E tenho pena de não o fazer as tantas vezes que deveria ou que tenho vontade, o relógio nem sempre dá para tudo e, muitas das vezes, caio naquele do: "mais tarde, -lo-ei", deixando os segundos diluírem-se porque surge "isto" e o "aquilo"...

Acho que necessitamos de mais contacto humano, mesmo que o aperto de mão, o beijo ou o abraço não estejam à distância quilométrica necessária, mesmo que já não nos lembremos bem da cor dos olhos ou do cabelo de quem recordamos com carinho, afecto, satisfação, com vontade.
Gosto, gosto especialmente de saber que "fulano" e "sicrano" estão bem, que têm a sua vida encaminhada, que fizerem "isto" e "aquilo" ou que estão a pensar no "aquele outro", gosto de sentir que os caminhos continuam, mesmo quando não os posso ver de mais perto, mesmo quando não consigo estar mais íntimo, gosto de pessoas, e muito, e é esta última expressão que, afinal, resume tudo.
Já agora, e especialmente para aqueles que não vejo ou com quem não contacto à algum ou à muito tempo, permitam que vos dedique aquilo que acabei de escrever, por mais ínfimo que vos possa parecer. Bem hajam!


Francisco Moreira

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