sexta-feira, 31 de julho de 2009
Não quero ser um Dragon Ball

Discordo dessa mistura de águas, discordo dessa vertente impostamente futurista que, pelo alastrar com que velozmente caminha, tudo indica, acabará por conseguir os seus frutos, fazer com que passemos a ser pedaços de um sistema informático de cariz global e devotamente viral que, não muito lá para a frente, permitirá que encaremos a vida como um "upgrade" constante, onde tudo o que não for o que desejamos pode sempre ser substuído por algo mais "hi-tec".
E não, não me digam que esta evolução, a começar pelos desenhos animados, inclusive pornográficos, não nos está a mostrar o quanto, ou melhor, em quanto podemos ser substituídos ou, no mínimo, reciclados, e mais cedo do que imaginamos. É tudo uma questão de megas, sejam megas-desejos, megas-necessidades ou megas-lucros.
E não, não me digam que esta evolução, a começar pelos desenhos animados, inclusive pornográficos, não nos está a mostrar o quanto, ou melhor, em quanto podemos ser substituídos ou, no mínimo, reciclados, e mais cedo do que imaginamos. É tudo uma questão de megas, sejam megas-desejos, megas-necessidades ou megas-lucros.
Imagino eu

Ouvi dizer...

Ouve-se cada coisa!
Gravata

Está na hora de escolher a última gravata desta "season", por isso vou tentar envergar aquela a que dei menos destaque ao longo do último ano ou, se calhar, opto pela que mais agilmente me enfeitiçou no despertar.
Lá para Setembro voltará o ritual de todas as manhãs, o escolher "remelado" daquele pedaço de tecido que nos dá um ar mais "clean" e institucional.
Lá para Setembro voltará o ritual de todas as manhãs, o escolher "remelado" daquele pedaço de tecido que nos dá um ar mais "clean" e institucional.
Bom Fim-de-Semana!

Ah, e se o caminho for para Férias, tanto melhor.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Analfabeto Sou!

É triste passarmos das letras aos gatafunhos, ainda por cima imperceptíveis para os próprios. E isto vêem-me à ideia de cada vez que me pedem para assinar "igual ao bilhete de identidade"... Igual ao quê?! Eu já não consigo assinar igual à assinatura de há 3 segundos atrás, quanto mais igual há de há uns anos atrás!
Ainda bem que os bancos treinam regularmente - só pode ser - esta "desinvolução" da escrita, a da minha e, presumo, a de todos os outros.
Um dia destes, e será lindo, quando não tiver um qualquer teclado pela frente para me salvar, vou ter que me inscrever na pré-primária e adoptar um daqueles cadernos do "antigamente" com duas linhas azuis que serviam para fazermos uma letra redondinha.
Bunker

É uma pena já não se ouvirem as conversas de uma varanda para a outra, isto nas casas que ainda sabem o que são varandas. É uma pena que se substitua a realidade do pulsar das ruas e vielas pela fantasia das televisões, pelo vazio dos contactos, pelo esconder do que somos, pensamos e tantas vezes desejamos dizer em voz alta, quando nos limitamos ao murmúrio opinativo que aquelas "caixas a cores" nos fazem soltar, quando há algo que chama pela nossa "intervenção" entre paredes.
Onde pára o ar que se respirava? Quem mora do outro lado da rua? Quem espera por quem? Quem viu, sem ser nos noticiários?
Pois, é a tal janela dos dias de hoje que, com fechos à vida, nos leva a optar por paisagens dignas de um "bunker".
Ouvi dizer...

Ouve-se cada coisa!
Mr. Sábado

quarta-feira, 29 de julho de 2009
Espelho

Com incongruências, com opiniões que foram ficando diferentes, com erros, imprecisões e demais imperfeições, sem esquecer algum ridículo, ando por cá há dois anos, dois intensos anos, com transformações importantes, acontecimentos determinantes e emoções díspares... Em resumo - repito-me, chamaria a todo este tempo, a todas estas longas horas: Espelho, um reflexo puro e Naif de mim, do que penso, de como me oriento, no fundo, de quem sou, naquele instante, naquele sentir, intenso sentir.
Se valeu a pena esta amalgama de horas sem sono e olheiras pela manhã? Se "isto" ajudou em alguma coisa no caminho que percorro? Se serviu para evoluir enquanto criança e adulto? Respondo sim a tudo, inclusive ao relógio que poderia ter sido aproveitado de outras formas, talvez mais prazerosas ou de simples e importante descanso.
Sim, construi mais, sim, cresci mais, sim, aprendi mais. E, já gora, Sim, Valeu a pena, mesmo que "isto" encerre amanhã... Sim, Valeu a pena, inclusive para muitos daqueles que, nestes milhões de linhas que escrevi sempre com emoção, pensaram, sonharam e opinaram, mesmo que em caminhos contrários aos que explicitei e aqui também tentei vivenciar ou recordar.
2500 Post depois... Sinto-me menos "baço" e mais polido enquanto pessoa integrante de um mundo que, na verdade, também através da Blogosfera, pode levar-nos a dar mais a nós mesmos, mesmo quando falamos com os outros, como é o caso.
Flor do Perdão

Tenho lido todos os vossos comentários, sempre e sem excepção, mas o tempo tem sido muito pouco... Além de, confesso, andar com outras tarefas, também elas algo desgastantes, principalmente em termos de disponibilidade mental.
Não sei responder por responder, por isso opto por ir postando, ao menos dessa forma vou apresentando novos assuntos neste nosso "Essências".
Perdoem. Voltarei ao "pleno activo" o quanto antes, sem, no entanto, tentar não deixar de ir acrescentando novos Post.
terça-feira, 28 de julho de 2009
Ouvi dizer...

Ouve-se cada coisa!
Ouvi dizer...

Ouve-se cada coisa!
domingo, 26 de julho de 2009
Vamos a isto!

Vamos a isto!
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Ângelo de Almeida Moreira
Para Ver e Ouvir!
* Trabalho executado por Paulo Oliveira.
Férias Gripais

- Vou para Las Palmas, 8 dias...!
- A sério!? Gostas mesmo de ares Espanhóis?!
- Não, desta vez vou para apanhar a gripe.
- Pois, pois! Não faltam casos vindos de lá...
- A sério! Vou mesmo com esse intuito, prefiro apanhá-la agora.
- Estás a brincar?!
- Repara, se apanhar a gripe agora, quando chegar, terei medicamentos, pois não faltam. E tu, quando a apanhares, terás?!
E eu a pensar que a bizarrice ontem anunciada em todo mundo acerca das festas Britânicas feitas para "se apanhar a gripe" eram motivo de "enfins". Afinal, pelos vistos, não falta quem leve a gripe descontraidamente mais a sério, mesmo que seja em forma de férias "de lá fora para cá dentro".
Pensamento... À minha maneira.

Francisco Moreira
Ouvi dizer...

Ouve-se cada coisa!
Morte
é como se ainda aí estivesse, comigo
naquela conversa de nada com muito
onde verto a inglória do demasiado perdido.
Estão distorcidas estas fotografias cinzentas
às quais roubaram todos aqueles sorrisos
e é neste inconsolável sentir ao relento
que reencarno o lamento de todos os avisos.
São vorazes estas lágrimas de tão secas
é como se a morte nunca provasse ter vida
neste insaciável calafrio da própria ausência
testemunho que tudo foi veloz e sem saída
Não imploro pelo meu irrepetível regresso
nem serei hora neste relógio sem tempo
já assumi que agora sou pó no vazio do além
e só me resta a saudade como complemento.
Eu sei que o sentido já parou de ser razão
e que o fugir fez questão de me aniquilar
a solidão passou a assinar com o sempre
e até a minha demência preferiu hibernar.
naquela conversa de nada com muito
onde verto a inglória do demasiado perdido.
Estão distorcidas estas fotografias cinzentas
às quais roubaram todos aqueles sorrisos
e é neste inconsolável sentir ao relento
que reencarno o lamento de todos os avisos.
São vorazes estas lágrimas de tão secas
é como se a morte nunca provasse ter vida
neste insaciável calafrio da própria ausência
testemunho que tudo foi veloz e sem saída
Não imploro pelo meu irrepetível regresso
nem serei hora neste relógio sem tempo
já assumi que agora sou pó no vazio do além
e só me resta a saudade como complemento.
Eu sei que o sentido já parou de ser razão
e que o fugir fez questão de me aniquilar
a solidão passou a assinar com o sempre
e até a minha demência preferiu hibernar.
Francisco Moreira
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Impureza
e imagina que a pureza existe
que há uma maneira de lá voltar
mesmo quando o mal persiste.
Não, não te deixes adormecer
nem te atrevas a gritar em vão
acredita no teu próprio querer
também há o sonho na desilusão.
Evapora as feridas que puderes
e acrescenta força ao teu passo
resiste ao triste compêndio do ódio
e faz do amor o teu mais forte laço.
Não, não te deixes desancorar
há muito mais luz num outro cais
porque é sempre a vida que te ergue
mesmo quando sentes que dela sais.
Francisco Moreira
Pensamento... À minha maneira.

Francisco Moreira
Feliz Natal

Eu sei que o Pai Natal, e o seu espírito, têm que retemperar forças, afinal não deve ser fácil levar tanta "boa vontade" e " disponibilidade" por este mundo fora, mas que dava tanto jeito fazer a troca, lá isso dava.
E aí sim, aí é que teria piada. Fechava-mo-nos todos em casa para, em vez da ceia, dar azo à nossa má disposição, falta de vontade, de amor próprio e tudo resto, sim, aquilo com que nos apresentamos diariamente - exceptuando no Natal - fora de portas.
Acho que vou escrever ao Pai Natal, e contar-lhe acerca desta minha ideia...
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