sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Dados e Dardos
Que a vida é um jogo, e repleto de batotices e batoteiros, já todos sabemos. Seja no trabalho, no "café e um bagaço" ou mesmo - e aqui é que dói mais - na amizade, lá andamos nós, de um lado para o outro do tabuleiro, como se fossemos meros peões, a deslizar ao sabor de um qualquer dado que um "croupier" armado em entendido vai "atirando", momento após momento, ao estilo de "roleta Russa", ora com sorte, ora com o maldito azar. E lá nos vamos safando - pelo menos enquanto não descemos os determinados "sete palmos de terra", umas vezes melhor do que outras - é certo, mas lá vamos "indo", como - e bem - se costuma dizer, sempre que alguém nos inquire acerca de como nos vai a vida.
Mas, convém gritá-lo, não são raras as vezes em que temos vontade de esquecer as regras da "Federação da Modalidade", expulsar o árbitro e vingarmo-nos com um soco no estômago do resultado, aquele dito destino que nem sempre nos pergunta razões nem nos permite sermos juízes em causa e casa própria.
É a vida! É o jogo! E, aceitemos ou não, mesmo não nos perguntando se queremos ou não ser jogadores, lá teremos que ir a jogo, entendamos ou não as regras, gostemos ou não do "prato", apostemos ou não... em nós, ora dados, ora dardos.
Mas, convém gritá-lo, não são raras as vezes em que temos vontade de esquecer as regras da "Federação da Modalidade", expulsar o árbitro e vingarmo-nos com um soco no estômago do resultado, aquele dito destino que nem sempre nos pergunta razões nem nos permite sermos juízes em causa e casa própria.
É a vida! É o jogo! E, aceitemos ou não, mesmo não nos perguntando se queremos ou não ser jogadores, lá teremos que ir a jogo, entendamos ou não as regras, gostemos ou não do "prato", apostemos ou não... em nós, ora dados, ora dardos.
Francisco Moreira
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
- FM
- Portugal
- Sempre algures entre o hoje e o amanhã, sem esquecer a memória.
Música Anos 70, 80 e 90
Escrito por uma Deusa e um Sonhador... em nome de um Ângelo
6 comentários:
Ora nem mais meu caro Francisco.
Tudo fica mais ampliando, quando se vai a jogo na mesa da amizade.
Enfim...Nunca gostei de casinos, provavelmente por isso. Nem croupiers, nem dealers, nem poker, nem ruletas. Digamos que ficaria pelo futebol ( de sete que a idade já pesa, e ontem fiquei com mais um), para poder dar esse bendito soco ao árbitro.
Muito bom o texto, como sempre.
Abraço.
Uops!
Então, Parabéns, caro Barbie Boy.
Esta coisa das "distâncias" fazem com que nos esqueçamos de dats importantes. Perdoa.
Abraço, e Obrigado.
Azar versus Sorte!!!
Tão vasto tema para tamanha simplicidade.
Penso que o jogo serve apenas para distrair os ocupados e ocupar os distraidos. O jado da vida vai preenchendo lacunas, mantendo sonhos e alertando para o facto da vida não tem traçado certo e ser uma junção de momentos de acaso uns bons e outros "menos bons".
Abraços do Mino.
Pois é, se todos cumprissem as regras o jogo seria mais limpo mas sem o tal condimento do risco. É como se diz, quem não arrisca não petisca!
É, sem dúvida, Mino, um tema vasto, um tema interessante...
Abraço, de Sorte, claro.
Talvez, Paulofski, talvez...
Abraço.
Enviar um comentário