sábado, 17 de novembro de 2012

“Zippo”


Não me lembro bem da primeira vez que tive um isqueiro “Zippo”, mas sei que foi “amor à primeira vista”, e um “amor” que ficou até aos dias de hoje. E esta relação teve início a partir da década de 90, nos primeiros anos, se não me falha a memória. 

E há que, desde já, estabelecer que, ainda hoje, com a evolução do piratear, há uma gigante diferença entre os “Zippo” e os isqueiros que tentam retirar algum do seu glamour, ou se se preferir, algum do s
eu imenso lucro, em todo o mundo. Os “Zippo” são os melhores isqueiros de sempre. E os outros, por muito que tentem, não lhe chegam aos calcanhares, nem por sombras, ou melhor, nem por decalque. 

Os “Zippo”, para quem os tem, teve ou venha a ter, estabelece quase que automaticamente uma relação próxima entre as partes. Na verdade, os “Zippo” quase que “enfeitiçam” os seus donos, passando a ter com eles uma proximidade tal, ao ponto de se sentir a sua falta, algo que (ainda bem!) faz com que não os percamos com a normalidade com que, por exemplo, se perde um “Bic”. Quem usa ou usou carteira num dos bolsos traseiros das calças, em termos de comparação, sentia a sua falta - quando faltava, principalmente quando saía de um local qualquer, como que num “checar” automático. Quem dá valor a estes isqueiros, sente algo parecido, relativizando, claro, as devidas importâncias. 

Dos vários “Zippo” que tive, recordo especialmente um que me foi oferecido por uma responsável de editora discográfica, a “Warner Brothers”, um isqueiro que me acompanhou até não ter reparação possível, ou seja, durou uns bons anos, ao ponto de ter coleccionado inúmeras das minhas histórias. (não há tempo para as contar nesta página – risos)

Depois deste “Zippo”, recebi um “irmão gémeo” dele, oferecido pela mesma pessoa, a qual sabia o carinho que eu nutria por aquele exemplar. Sim, deu-me o dela. Não durou tanto, já que me foi surripiado, numa noite qualquer. Enfim!

Até hoje, voltei a ter mais uma série de “Zippo’s” – tenho dois aqui à minha frente, fora de acção, ironicamente, mas nunca um outro isqueiro atingiu o nível de “proximidade” que aquele (me) conquistou. O que, registo, não invalida que não lhes dê valor, a todos os exemplares desta marca. Dou-o. E dou-o com todas as 7 estrelas.

Há isqueiros que dão lume e isqueiros que, muito além do lume, iluminam. Está aqui a grande diferença.

Kiko

* Se não estou em erro, a imagem que adiciono é a que representa fielmente o primeiro "Zippo" que tive.

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