sábado, 17 de novembro de 2012

“Estalinhos”


Era a caminho da escola secundária que, na altura do Carnaval, lá para os meus 11 anos de idade, 1981, que era hábito parar-se numa mercearia/tasco, perto da GNR de Valadares, para se comprar a maior quantidade possível de “estalinhos”. 

E o que faziam os “estalinhos”?

Faziam o que o nome sugere: estalinhos, ou seja, estalos com menos decibéis do que um estalo. (risos)


Os “estalinhos” tinham o poder de, pelo menos naqueles dias, alterarem o som da nossa rotina escolar, conseguindo, quando bem-sucedidas as estratégias, assustar (ao de leve) uma ou outra menina, principalmente aquelas a quem não tínhamos coragem de dirigir a palavra. É, pode entender-se que esta “arma de arremesso” servia, ironicamente, para se tentar dar nas vistas junto daquelas que não reparavam em nós.

E resultados disso?

Nenhum. Se se exceptuar o olhar de soslaio que, na maior parte das vezes, recebíamos como bónus.

Penso que ainda há “estalinhos”, uma espécie de pólvora envolta num papel fino, às cores, que, a troco de algumas moedas, serviam de entretenimento-mor.

Sei que o Carnaval ainda está longe, mas aqui fica um “estalinho” de recordação. E vale por isso, por ser algo discreto e inofensivo. (sorrisos)

Kiko

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