quinta-feira, 22 de novembro de 2012

“O meu Super-Herói”



Na infância, lá entre os 6 e os 8 anos de idade, talvez, todos, julgo eu, tivemos um herói preferido, um daqueles seres que “vestíamos” com a mente, mesmo quando a “farda” nem nos “Bazar Paris” chegavam aos calcanhares da versão original, a dos próprios e “autênticos” super-heróis. E eu não fui excepção. Eu também sonhei e imaginei vir a ser um super-herói daqueles “xpto”. E sonhei muito mais vezes em ser super-herói do que ser bombeiro, p
iloto de Fórmula 1 ou não “fazer nenhum”, lá para a outra altura do ser-se grande. 

Eventualmente, ou melhor, completamente influenciado pelas imagens televisivas do Canal 1, a preto e branco, estou em crer, lá via, semana sim, semana sim, o (meu) herói, sonhando “in loco” e à posteriori, claro, em ter todos aqueles poderes, mais tarde ou mais cedo, por obra e graça de uma espécie de Aladino qualquer. 

- E que poderes eram esses?

Trepar arranha-céus a velocidade de cruzeiro e sem ter que recorrer a escadas. É, numa época em que, julgo, só existiam arranha-céus na televisão, já que, pelo menos pelas minhas “bandas”, os prédios, em média, não passavam dos 6 ou 7 pisos, conseguir saltar de um 7º andar para um Rés-do-Chão, convenhamos, já seria brilhante, principalmente se se caísse em pé e sem partir nenhum osso.

- E quem era esse super-herói?

Não era o Super-Homem. Embora o apreciasse, como todos, naquela altura. Era, como documenta a imagem, está claro, o Homem-Aranha. Aquele homem sobrenatural e natural, ao mesmo tempo, que, destemido e com um fato impecável, resolvia os problemas mais bicudos da sua cidade. O bom dos bons que tratava do pêlo aos maus.

É, no mundo do sonho, e “lá por mim”, mais ano, menos ano, se o Aladino permitisse, também eu acabaria por ter um daqueles fatos especiais e um cuspidor de teias especiais nos pulsos, para, do alto da freguesia da Madalena, conquistar o grande Porto. É, confesso, naquela altura, aos 6 ou 8 anos de idade, já seria um feito de outro mundo, principalmente para um miúdo que, ironicamente, nunca quis ter grande proximidade com as aranhas. (risos)

E vocês, que fato imaginaram envergar? Não me digam que têm vergonha de o assumir, ao fa(c)to?! (risos)

Kiko

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