sexta-feira, 18 de maio de 2012

Porque sim.


Porque sim. 

Aquele canto do pensamento adora fazer das suas...
Intitula-se fulminante e investe-se de todo poderoso. 
E vai a eito, mesmo sem saber o caminho,
como se as coordenadas do amanhã viessem em sebentas,
como se fôssemos marionetas de nós mesmos, mas sem nós.
Que mania tem ele em sobrevalorizar-se, em querer aparecer...
Porque sim, determina. 
E porque sabe tudo, dita, mesmo sem saber. 
E logo quando não nos apetece nenhum cálice de razão,
logo quando optaríamos pelo silêncio do vazio...
Porque sim.
Não aceitar opções é uma opção? 
Porque não?!
Dou-me mal com ventanias e sarrabiscos.
Nunca lhes soube vestir a pele, por mais que lá more.
O melhor é abrir a insónia do pesadelo e esperar que passe,
por mais que a remela comprove o contrário...
É que não é por se fechar os olhos que se deixa de ver.
Porquê?
Porque sim. 
Mesmo que apostemos no penso que não.

Francisco Moreira

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