terça-feira, 10 de abril de 2012

Barco do Amor


Inúmeras foram as horas que passamos em frente à televisão a ver o "Barco do Amor", aquela série que nasceu na década de 70 nos Estados Unidos e que se destacou em Portugal (e no resto do mundo) na década seguinte. 

Foram tardes e mais tardes a ver, viver e reviver as peripécias que aconteciam naqueles cruzeiros de sonho (foi a melhor campanha de publicidade aos cruzeiros, principalmente numa altura em que não conhecíamos ninguém que tivesse andado num barco daqueles, fazendo-nos sonhar com o futuro, concretizando-o agora ou num ano destes). 

Em resumo, o "Love Boat" contava as peripécias dentro do "Pacific Princess" envolvendo os tripulantes mais destacáveis (capitão Merrill Stubing, a directora Julie McCoy, o barman Isaac Washington, a filha do capitão Vicky Stubing, o médico Adam Bricker e o comissário de bordo Burl "Gopher" Smith) e parte dos passageiros (sempre novos, em cada episódio). 

Penso que ala masculina dos telespectadores sonhava (um dia) ser médico, tamanha era a quantidade de paixões que ele (totó esperto) "engatava", enquanto a ala feminina, imagino, revia-se na directora do cruzeiro, uma "senhora" que parecia ter o cupido como aliado. 

Fazendo jus ao título da série, em termos de enredo, destacavam-se os "casa e separa" seguidos dos finais felizes obrigatórios. E isso deixava-nos felizes, muito felizes.

Em jeito de curiosidade, há que destacar que, ao contrário do que se imagina, esta série desenrolou-se em vários barcos, muitos deles ainda no activo: Pacific Princess, Royal Princess, Stella Solaris, Pearl of Scandinavia e Royal Viking e no Royal Viking Sky. 
No rol de actores famosos que passaram pela série, destacam-se as participações de Ursula Andress, Michael James Fox, Zsa Zsa Gabor e as actuações dos Temptations e Village People.

O "Barco do Amor" teve tanto sucesso que acabou por ser reposto, inclusive 20 e 30 anos depois da sua estreia, primeiro na RTP e depois na SIC.

Esta comédia romântica por capítulos (sem sequência) está completamente enraizada na memória de milhões de pessoas, bastando ouvir a sua não menos famosa banda sonora (genérico) ou citar o seu nome para que se faça um "click" na saudade... e na vontade de embarcar no amor, de preferência com um "coktail" na mão e uma paixão fulminante no sonho.

Francisco Moreira

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