terça-feira, 20 de setembro de 2011
O Eu e o Nós

E já não sei se o problema passa pelo emissor, pelo receptor ou pelos meios - cada vez mais evoluídos e simplificados. Mas, na verdade, entendemo-nos muito mal, ao ponto de caminharmos precipitadamente e convictamente uns contra os outros, embora, ironicamente, "todos" desejarmos o mesmo, mesmo que remando em velocidades e verbalizações bem diferentes.
Que é feito do senso-comum?
Que é feito do querer-se o melhor, para nós e para os outros?
Que é feito da entreajuda?
Que é feito do "nós"?
É, o "nós" mais parece um termo perdido, abandonado, sem eira nem beira, usado como marketing e pouco mais. E há quem sublinhe que já nem a família tem o peso que tinha, que os elos são fracos, fraquíssimos, e tudo em função de um umbigo aglutinador, fervoroso guerreiro contra tudo e contra todos...
"- Que viva o Eu!" é a bandeira da moda, desculpada com a tal da necessidade dos tempos modernos em função de uma esquizofrenia que se apelida de sobrevivência, embora me apeteça baptizá-la de demência...
Onde chegaremos assim?
Quem somos hoje, afinal?
Haverá amanhã? E como será?
Por este andar, mais dia, menos dia, acabaremos por matarmo-nos uns aos outros. E quando a história decidir dar título ao (nosso) livro, muito provavelmente chamar-lhe-á: "Problema de Expressão - O dia em que o Eu engoliu o Nós sem se aperceber que fazia parte dele".
Francisco Moreira
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2 comentários:
Há termos que não pertencem ao dicionário da quase maioria.
Diz bem FM, o senso-comum, a entreajuda, o melhor para todos, e por aí fora...
Tudo se passa porque hoje em dia, embora mais altas que antigamente, a quase maioria das pessoas como digo, está limitada a ver pouco mais do que acima do seu umbigo.
A carência de valores origina a perda de certos vocábulos, tal como, o bem comum.
Abraço.
Nem mais, Jota, nem mais!
Abraço.
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