sexta-feira, 1 de abril de 2011

Ponto e Vírgula

Mesmo numa sociedade mais evoluída - pelo que se consta!, a ponte nos problemas de expressão não pára de crescer, tamanha é a distância que vai separando as margens, e sejam quais forem os motivos, os contextos, as discórdias, os abraços.

Mais do que ler um dicionário de palavras bem escritas, deveríamos enveredar pelo entender o que comunicamos letra a letra, vírgula a vírgula, sopro a sopro, olhar a olhar, como que regressando àquela carteira da primeira classe, onde nos esforçamos por entender melhor o mundo que nos rodeia.


E isto de se ser ou de voltar a ser criança, de se reabrir os sentidos à vida, à nossa - aquela que engloba tudo e todos os que nos rodeiam, é, sem dúvida, o primeiro passo de gigante para se perceber que inúmeros dos erros que cometemos passam por nos esquecermos de quem somos, de quem deveremos ser perante os outros, de como éramos, sim, na tal altura da primeira classe, do primeiro dia das "primeiras" aulas.

Hoje, com esta panóplia de enciclopédias tecnológicas, quando tal, e sem repararmos, estamos a dizer o que não queremos, o que não sabemos, o que não somos e, principalmente, o que nunca quisemos ser.


É que, graças a vírgulas de "mau tom", acabamos por nos transformar em péssimos comunicadores, daqueles que não se calam, daqueles que berram muito mesmo sem dizerem nada de jeito.


Francisco Moreira

1 comentários:

bisturi disse...

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