quarta-feira, 23 de março de 2011

Justo e Pecador

Ouve-se dizer que é cada vez mais difícil distinguir o bem do mal e, não menos preocupante, é "pagar o justo pelo pecador". Mas isso não quer dizer que se devem baixar os braços porque o mal - diz-se! - acaba sempre por limitar ou derrotar o bem, e de forma inglória.
O bem e o mal devem ser encarados como uma espécie de balança, agindo e funcionando como uma espécie de contra-medida, como que, através de um, possamos avaliar melhor o outro.
O bem e o mal não são de hoje. Hoje dão é mais nas vistas, por assim dizer. Eles sempre existiram, sempre existirão, queiramos ou não.
Mas, se assim é - perguntarão muitos: para quê continuar a insistir no bem quando, aparentemente, é muito mais rápido e fácil desenvolver o mal?
Cada um pode falar por si, logicamente. E "cada sentir, cada sentença".
Cá para mim, prefiro não ganhar exercendo o bem do que, à custa do mal, ter uma factura a pagar, e em não sei quantas vezes. É que, como em tudo na vida, há sempre lugar para a "causa-efeito" e, bem vistas as coisas, mesmo que o efeito do bem não seja tão veloz como o efeito do mal, estou em crer de que, na contabilidade final, quem paga as favas não será o justo mas sim o pecador.
Francisco Moreira

2 comentários:

Ana Pina disse...

Esperemos que tenhas razão...

Jota disse...

Ora nem mais! Tudo tem retorno mais cedo, ou mais tarde.

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