quarta-feira, 17 de abril de 2013

Vendaval Social


Vendaval Social

Só me chegam noticiários excessivamente cinzentos…
E os outros canais só me repetem repetições…
Que novela é esta, servida em índices de terror sem fim?
Estará a humanidade a morrer ou a suicidar-se?
Não entendo. Não nos entendo!
Será que há quem nos queira hibernar?
Quem nos injectou as prestações das circunstâncias?
Ter-nos- emos vendido ao dinheiro que nunca foi nosso? 
Estamos melhores? Encontramos o paraíso?
Ficamos lindos e seremos felizes para sempre?
(Alguém liga o interruptor, por favor!?)
É quando saímos do sofá que mais nos perguntamos:
- Que vendaval foi este que nos podou até ao tutano? 
Será que os ecrãs mostraram ou nunca quisemos ver?
As ruas a sério dizem que já não somos os mesmos, 
que já nem sabemos quem queremos ser, 
porque até o sorriso, outrora gratuito, tem débito.
Maldita televisão!
Ouço comentarem que o autocarro passou… 
E que nós ficamos na manta do “para aqui”, de comando na mão…
E por mais que pressionemos os botões multicanal, 
na verdade da verdade, nada muda, além dos intervalos: 
aqueles 15 minutos em que sonhamos com quem éramos,
por já quase não termos com o que nos envaidecer.

Francisco Moreira

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