segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Barro

Todos nos julgamos donos da verdade, nem que o gritemos para "Inglês ver"... E isso prende-se substancialmente com a necessidade de comprovar aos outros de que somos especiais, que somos correctos, incorruptíveis, quase Santos, embora com um ou outro pecado para podermos dar a ideia de que também somos humanos, iguais a todos, mas especialmente diferentes, para melhor, claro.
E que papel triste o nosso, ou melhor, o papel que tantos de nós assinam, mesmo que na tentativa de o esconder de todos em nome de um ou outro objectivo, por mais oco que ele seja.
Que triste é ver tanto ser humano a trocar a verdade verdadeira pela inverdade venenosa... E isto sem esquecer de sublinhar o tradicional: "sacudir a água do capote"... E como se sacode!
Consta-se que o ser humano não nasceu para ser perfeito, por isso é que é humano e (ainda) não espírito. E há quem - como eu - acredite que, nesta pele e osso, andamos "por cá" para melhorar enquanto almas nas aulas da vida, sejam quais forem os "canudos".
No entanto, mesmo acreditando na tal tese - por comprovar., são inúmeras as vezes em que me pergunto o porquê de tantos reprovarem em matérias tão essenciais e essencialmente simples. Porquê tanta mentira quando todos procuramos a verdade?
É. É lamentável que se assista com cada vez mais regularidade e permissividade à camuflagem do "eu" para cegar a montra do "ele", quando, interiormente, todos sabem que: "cá se fazem, cá se pagam"... E porque nada, absolutamente nada, fica para sempre, incluindo as pessoas, as tais de carne e osso, aquelas que se julgam especiais, quase Santos, embora sendo de barro.
Francisco Moreira
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1 comentários:
Se de facto para esses houver juizo final, gostava de estar presente para ver. Mas cada vez mais me assola a duvida se, de facto, essa justiça existe ou chegará.
Abraço.
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