quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Anjinhos
Isto de se ser anjinho dá cada vez mais trabalho. Se dá!
Já repararam na quantidade de vezes em que os anjinhos têm que se mascarar de diabinhos para, pelo menos, ficarem num aparente plano de igualdade para com os sabichões dos dias que correm?! É. A coisa não está fácil.
Este mundo de "faz de conta" engana-nos ao virar de um "Muito prazer!" ou de um "Passou bem?", quando não se cruza com o "Sempre que precises!".
Será que é com estas juras de "vão da conveniência" que aprendemos a não ser anjinhos? Fará algum mal ao mundo ser-se anjinho? E, já agora, é melhor ser-se diabinho, nem que seja em disfarce?
Eu - e sirvo como mero exemplo, sem recorrer a qualquer estudo, ainda prefiro os anjinhos, talvez por me identificar com eles, talvez por continuar a querer ser um deles, e talvez por devoção à religião "Naif", sem esquecer a teimosia e outras razões que tal, por mais movediças que possam ser ou parecer ao olhar dos que "sabem da poda". Manias. Enfim!
Neste teatro dos dias, infelizmente, já quase só vejo "glutões", sejam quais forem os "trapos e lantejoulas".
E sabem que mais?! Não me incomoda assim tanto ser anjinho por, ao me transformar em gente, ter acreditado que os "glutões" engoliam a "sujidade", porque, na verdade, são os anjinhos que continuam a "lavar mais branco", por mais que nos sirvam "lavagem".
Francisco Moreira
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Música Anos 70, 80 e 90
Escrito por uma Deusa e um Sonhador... em nome de um Ângelo
2 comentários:
I believe!
Mas não é fácil olhando em redor.
Abraço.
Estão sempre a chamar-me isso, não me importo, como isso significa geralmente que me rejo pelos mesmos princípios de sempre e que considero justos pouco me importa. Nem sequer fico preocupado por aparentemente o sucesso pertencer a quem veste o fato do diabo. Aparentemente digo porque não compro essa medida de sucesso. Nunca.
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