terça-feira, 23 de agosto de 2011

Ombros Descaídos

Numa altura em que quase só se fala de crise, apetece-me perguntar se é com o aceitar das condições impostas pelos mais diversos estares que se ultrapassam as barreiras impostas, se é com o não pestanejar que se conseguirá ver outros horizontes, por mais distantes e inatingíveis que aparentem ser.

Não me importo de perder, mesmo não gostando muito de feijões, e tento encarar o estagnar como uma espécie de convite à acção, um ponto de partida para outras perspectivas ou, exagerando, um saldo negativo que acredita no dar a volta, custe o que custar, sejam quais forem os juros.

E é por estas e por outras que me incomoda, e muito, ver tanta gente de braços caídos, tanta gente a trabalhar contrariada, tanta gente a responder "torto" a quem tenta comunicar direito, tanta gente em desdém, tanta gente a empurrar-se para baixo, como se essa fosse a inevitabilidade.

De inevitabilidades esteve sempre a vida cheia e se aqui continuamos, acredito, é porque as conseguimos transformar em conquistas, independentemente do número e grau de obstáculos.

Há que erguer a cabeça com humildade. Há que avançar, de preferência sem vestir o véu do "contra", aquele que cobre tantos dos ombros por quem passo.


Francisco Moreira

2 comentários:

Jota disse...

...concordo, mas não está facil.

FM disse...

Pois. Mas há que continuar a acreditar, caso contrário... não estaríamos AQUI.
Abraço e... EM FRENTE!

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