segunda-feira, 27 de junho de 2011

Pois.

Lamentavelmente, é quando as vidas mais públicas se transformam em notícia que a grande maioria dos vivos acordam por instantes para repensar nas suas próprias vidas, embora à custa do adeus ou do caminho do adeus dos outros.

É nestas alturas que dá vontade de viver mais e melhor, com mais atenção, com mais predisposição. Não menos interessante, embora desinteressante, é o facto de, por instantes, à custa das imagens de outros, passar-se a subvalorizar aquilo que diariamente se valoriza tanto.

Estou em crer que uma das melhores perguntas que surge nessa altura é esta:

- E se me acontecer a mim, o que farei à pressa que tenho de fazer isto e conseguir aquilo?

Pois.

Outra das perguntas que deve surgir logo a seguir, imagino, será esta:

- E se me acontecer a mim, de que valerá aquilo pelo qual tenho desleixado tudo e mais alguma coisa?

Pois.

Mas, mesmo elucidados, permitam que adicione mais uma pergunta, uma das muitas que surgem de gás e desaparecem suavemente com uma rapidez não menos impressionante:

- E se me acontecer a mim, o que deixei de viver para sobreviver?

Pois.


Francisco Moreira

2 comentários:

Jota disse...

Sei a quem e ao que se refere FM. Mas como em tudo nesta vida, só gerimos prioridades e há alturas em que infelizmente, deixa de as haver.
Abraço.

paulofski disse...

E se em vez de procurar respostas aos infortúnios da vida, aproveitásse-mos o que ela tem de melhor. Penso que assim estamos preparados para os destinos que ela nos prega.

Abraço.

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