quarta-feira, 11 de maio de 2011

Colecções

Todos temos fragilidades por mais musculado que esteja o nosso acontecer, por mais inquebrável que pareça o nosso caminho. Todos, sem excepção, são demasiado frágeis, demasiado vulneráveis.

Mas, por outro lado - porque há sempre dois lados na mesma moeda!, todos somos suficientemente fortes, por mais defeitos que tenhamos, por mais "calcanhares" coleccionados ao longo do mapa do nosso caminho.

Assim sendo, e tal como numa qualquer outra balança, há que saber dosear a vida, há que encontrar o peso e a medida certos que permitam ir "andando"... Que permitam serpentear os obstáculos e armazenar energia extra.

Em jeito de observação, há que sublinhar que o "balançar" seria muito menos "preclitante" se não andasse meio mundo à procura das fragilidades do outro meio mundo para se sentir mais forte, principalmente porque, na verdade, todos continuaremos fortes e frágeis, independentemente das "colecções".


Francisco Moreira

6 comentários:

Isa disse...

É verdade, todos somos fortes e frágeis ao mesmo tempo... a vida não é uma linha recta!

:)

Ana Pina disse...

"Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais que os outros". Em termos de fragilidade e força é a mesma coisa. Os mais frágeis são obrigados a tornar-se mais fortes para sobreviverem. Os mais frágeis fisicamente, sobrevivendo até à adolescência, são geralmente os que vivem mais, se não fizerem mais "asneiras" nem tiverem mais "azares" do que a generalidade das outras pessoas. Os mais sensíveis acabam por se tornar muito duros, mas nem por isso deixam de sofrer mais do que os outros. Eu venho de uma família de sobreviventes e sou uma sobrevivente, fisica e psicologicamente. Se fosse homem, provavelmente morreria na próxima década, porque fisicamente tendo para o lado materno. Sendo mulher, provavelmente enterrarei muita gente. Agora não venhas colocar toda a gente na mesma bitola. Somos todos fortes e frágeis. Eu sou extremamente forte, nem fazes ideia como, mas porque sou extremamente frágil. Aliás, um grande homem que já morreu disse o seguinte de mim aos meus pais, quando eu era pequena, que eu era uma azarada sortuda, tudo de mal me acontecia, mas conseguia superar tudo. Disse isso aliviado, quando percebeu que o meu organismo decidiu começar a produzir normalmente glóbulos brancos mesmo antes da entrada na adolescência, que era o meu prazo limite de vida, se o meu corpo não tivesse, por ele, feito o milagre de se curar. Portanto, não somos todos iguais, FM.

FM disse...

Ora lê lá outra vez TUDO, Ana Pina! (risos)
Um dia destes, só por ti, vou começar a escrever em "voz alta", para que leias o TODO e não o que "queres ler". (sorrisos)
Beijos de LUZ.

FM disse...

Nem mais, Sus!
Beijos de LUZ.

Ana Pina disse...

Cada leitor lê o seu próprio texto no do autor, FM. Desculpa lá os meus comentários neuróticos... :)

FM disse...

(risos)
Ninguém te pediu para pedires desculpa, apenas recomendei que lesses o que escrevi, mas no sentido de quem o escreveu. (risos)
Hoje, confesso, até me sinto envergonhado em escrever e ser lido por ti, filha do Prémio Camões. (risos)
Acho melhor fechar de vez este "pasquim" de 5ª esquina. (risos)
Beijos.

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