sexta-feira, 15 de abril de 2011

Naco

Gosto, e em versão definitiva, de quem volta a dar rastro aos sonhos, sejam eles mais recentes ou de criança. Gosto de sonhos. E talvez esteja aqui a reposta para o que acabei de afirmar.

Numa era, esta, em que tantos entregam de mão beijada os sonhos por um naco de luta, aprecio poder observar alguns castelos que, por mais pequenos que pareçam, continuam a dar luz ao túnel da vontade.

Nem tudo é mau, nem tudo pode ser tão mau "assim", nem tudo é finito, inclusive os sonhos.

E é por isso que também fico feliz, sim, feliz de cada vez que vejo alguém semear o que, porventura, deixou enterrado num qualquer jardim intitulado passado... É bom desenterrarem-se vontades, reformular ideias e manter os ideais de quase sempre, aqueles que condizem com a coluna vertebral.

Sei que há cada vez mais gente que confunde o sonho com os milhões da salvação. E também sei que não falta quem não se "salve". Mas, entre o sonho e o desistir, parabéns àqueles que continuam a erguer a bandeira do querer, principalmente quando ela não é feita de "nacos", e por mais que lhes custe o "pão".


Francisco Moreira

1 comentários:

Maurício disse...

É o que tento todos os dias: dar vida aos meus sonhos.
Convenhamos que consigo realizar poucos, talvez porque tenha sonhos às vezes utópicos e irrealizáveis, pelo menos à luz do que consigo alcançar.
Mas, por cada sonho que realizo, por mais pequeno que seja, ganho força para logo ir em busca de um outro.
Não é isto a vida?

Abraço

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