sábado, 8 de janeiro de 2011
Ironia Dourada

- Estará na moda "netos" apaixonarem-se por "avós" e, com eles, brincarem a jogos sexuais a troco de algo mais, ou o amor tem mesmo destas coisas, por mais bizarras que possam parecer ao comum dos cidadãos?
Não conheço pessoalmente nenhum dos envolvidos, nem quero tecer grandes considerações sobre factos que, pelo menos para já, registam uma morte, um castramento e um suspeito de homicídio, todos com direito a destaque nos próximos dias, em versão "worldwide"... Mas, e pegando apenas no lado da "natureza" das coisas, que me perdoem, faz-me confusão esta moda cada vez mais em voga de relacionamentos com "mais do triplo da idade". É que não faltam, principalmente na "passarela do social"!
Sim, já sei que serei bombardeado com o tal: "o amor não escolhe idades", e por aí fora... E, reparem, nem me estou a referir ao lado homossexual da questão, que respeito, mas que estas relações me fazem alguma confusão, lá isso fazem. Fico com a sensação de que se tratam de relações interesseiras, quer de um lado, quer do outro... E contra isso, no que me toca, nada, mesmo não conseguindo abstrair-me ao "de leve" daquilo que a grande maioria pensa, ou seja, que algo correu mal naquele ninho de "interesses" ironicamente dourado pela não menos irónica "Big Apple".
* Este texto não pretende, de maneira nenhuma, ferir susceptibilidades. Limitei-me a dar corpo àquilo que, nesta altura, acredito, fará quase tanta confusão como o próprio e triste acontecimento em si, ou seja, o relacionamento amoroso entre um idoso de 65 anos e um jovem de 21.
Não conheço pessoalmente nenhum dos envolvidos, nem quero tecer grandes considerações sobre factos que, pelo menos para já, registam uma morte, um castramento e um suspeito de homicídio, todos com direito a destaque nos próximos dias, em versão "worldwide"... Mas, e pegando apenas no lado da "natureza" das coisas, que me perdoem, faz-me confusão esta moda cada vez mais em voga de relacionamentos com "mais do triplo da idade". É que não faltam, principalmente na "passarela do social"!
Sim, já sei que serei bombardeado com o tal: "o amor não escolhe idades", e por aí fora... E, reparem, nem me estou a referir ao lado homossexual da questão, que respeito, mas que estas relações me fazem alguma confusão, lá isso fazem. Fico com a sensação de que se tratam de relações interesseiras, quer de um lado, quer do outro... E contra isso, no que me toca, nada, mesmo não conseguindo abstrair-me ao "de leve" daquilo que a grande maioria pensa, ou seja, que algo correu mal naquele ninho de "interesses" ironicamente dourado pela não menos irónica "Big Apple".
Francisco Moreira
* Este texto não pretende, de maneira nenhuma, ferir susceptibilidades. Limitei-me a dar corpo àquilo que, nesta altura, acredito, fará quase tanta confusão como o próprio e triste acontecimento em si, ou seja, o relacionamento amoroso entre um idoso de 65 anos e um jovem de 21.
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10 comentários:
Por si só o tipo de relação imputado que sou a aceitar, mas que também a mim me fazem muita confusão, é abundantemente bizarro. Quanto ao resto, teremos mais informação nos próximos capítulos via media e algumas mais nos bastidores, “off the record”, ao bom estilo “CSI”.
Caro Francisco :
As tuas dúvidas e perplexidades também são as minhas.
Como entender este espectáculo sórdido de uma violência inaceitável para seres normais como nós?
Claro que a atracção por alguém é uma situação que tem várias explicações e algumas enquadram-se em grandes grupos de intenções e motivações.
Estamos perante um mundo que vive de subterfúgios e relações de influência de difícil desenlace.
Mete muito dinheiro, "poder", boa vida, fausto, luxúria...
Não podemos generalizar , mas salta à vista uma situação destas: ter influência e dinheiro e querer subir na vida!
O que realmente se passou só os interveniente(s) saberão mas concerteza foi algo muito grave que levou a tamanha violência.
Da vítima sabemos muita coisa e pessoalmente não nutria simpatia sobretudo pela actividade mundana e frívola que se lhe associava.
Lamento que seres humanos se sujeitem a actos tão bárbaros em nome de uma qualquer "relação".
Não me choca a diferença de idades, não me choca a relação homosexual e cada vez me chocam menos as relações "por conveniência", quando há nelas um consentimento mútuo, pois tinham ambos a maioridade, eram livres e suponho, vacinados. Ambos saberiam bem "aquilo" que pretendiam um do outro.
O que de facto me choca realmente é a "legitimidade" que se julga ter, para se tirar a vida a alguém, de uma forma premeditada, brutal e desumana.
O preço justo, terá de ser alto.
Sinceramente estive hesitante em comentar este texto... porque me parece que ao nível "social" continuam e vai continuar a existir estranheza no que concerne os comportamentos atípicos...
Referindo desde já que o que me “choca” é o acto de ceifar uma vida e toda a brutalidade envolvida.
Não posso deixar de analisar o "outro" lado da questão... o relacionamento entre pessoas de diferentes idades...
Não me choca, não me preocupa... Poderei questionar apenas a veracidade do "amor" associado a tal relação...
Caso o "amor" seja realmente uma presença, não me parece existir espaço para ilações...
Na medida em que o "amor" tem razões que a razão desconhece e pode surgir de diversas formas, por diversos motivos.
Como tal não me sinto capaz do o comentar.
No que concerne a ausência de "amor"... bem... não o comentaria da forma expectável, em que o relacionamento físico predomina… estando sempre encoberto no social por uma "justificação" emocional designada de "amor". Comentaria sim, na medida em que a sociedade tende a perder princípios... tende a abdicar das suas essências... do que são em prole do que querem.
Ai sim preocupa-me...
Que "preço" teremos de pagar para de alguma forma justificar (sim justificar) o que queremos, como queremos e quando queremos...
Usamos artimanhas e esquemas, que nos permitem de alguma forma obter a aceitação de pelo menos alguns...
Usamos o que não está nem pode ser definido, como forma de embriagar os demais, e ofuscar a realidade.
Em todos os relacionamentos onde não existe "amor" a moeda de troca está presente. O "toma lá, dá cá" é uma constante e sempre foi aceite, sobe determinados parâmetros… mas a separação desses parâmetros é ténue... e como tal existe sempre quem se faça valer de alguns subterfúgios para poder calcar a linha ou circular com aparente tranquilidade pelos dois lados.
Não me referindo apenas a uma situação em especifico, e neste caso abolindo da minha "analise" a brutalidade e crime envolvidos, parece-me existir cada vez mais uma confusão social sobre as ténues linhas de separação entre o "certo" e o "errado" e não só…
Neste caso estamos perante uma amostra da sociedade levada ao extremo... onde a confusão por conveniência ou não, justificou determinadas "atitudes/vontades", e acabou por conduzi a caminhos sem retorno.
Um bem-haja... e um até já...
Feliciano Ferreira
E, Jota, não têm faltado pormenores, hora a hora, como se esperava...
Enfim!
Abraço.
Concordo contigo, Bisturi.
Infelizmente, não faltam exemplos que este exemplo veio ajudar a "Mostrar", infelizmente.
Abraço.
(já tinha saudade dos teus comentários, inclusive mais sérios. Obrigado)
Concordo contigo Marina!
Mas, embora não me chocando, principalmente pela "moda", continua a fazer-me confusão...
Não me refiro a relações com o dobro da idade, mas sim com o triplo.
E, neste caso, como pelos vistos s comprova, "ralações" com o triplo.
Beijos.
Olá Feliciano Poeta! (risos)
Quem bom é ter alguém por estas bandas a esgrimir tão bem os assuntos lançados para fogueira... Obrigado.
O problema, como chegas a fazer notar, são mesmo as linhas ténues entre o ser, o dever e o "fazer de conta"... E é isso, o brincar-se nas "linhas", que me faz confusão, e muita.
Abraço.
Caro Auto-Eliminado, seja muito bem-bindo! (risos)
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