sábado, 22 de janeiro de 2011

Grão

Podem ser raras as vezes, mas todos nós, em determinados momentos, perguntamo-nos pelo paradeiro das chaves que podem e deveriam revelar certos mistérios, as chaves das respostas para certos "porquês"... E, muito provavelmente - especulando, é nesses "desconhecer sem volta a dar-lhe" que está o tempero da vida, o tentar perceber, o tentar entender, o tentar saber...
Quem nunca pensou no porquê "d'isto ser assim" e "d'aquilo ser assado"?! Quem nunca se fez as perguntas: "Onde estou e para onde vou?!", apesar de, instintivamente, todos pararmos de procurar as tais respostas porque, nos entretantos, lá surge um ou outro pormenor, provavelmente sem grande importância, que nos faz remeter, num ápice, tudo aquilo - que até pode ser o mais importante - para trás das costas?!
Na verdade, julgamos todos, será o tempo a ensinar-nos o porquê de determinados passos, o porquê de ter que "ser assim", o porquê de não termos que saber "tudo e mais alguma coisa" no tempo pretendido, isto para não recorrer ao mais fácil, ou seja, afirmar que, é depois de partirmos, de vez, que nos é dado o tal molhe de chaves que nos abre definitivamente o mundo, aquele pedaço de terra e gente do qual somos um grão, mais um grão, ou nem por isso.

Francisco Moreira

1 comentários:

Hélder Ferrão disse...

Mais do que obter respostas de " mão beijada", penso que o que realmente importa retirar da vida são as experiências, sejam elas boas ou más. É nas vivências que evoluimos, que nos conhecemos a nós próprios, é na experimentação do mundo que respondemos ás questões do mundo. Certamente que existem respostas que nunca verão a luz do dia, pelo menos enquanto por cá andarmos, mas a "piada" disto tudo é mesmo essa: O Tentar, todos os dias, saber. É na procura que crescemos. Se bem que, (pelo menos eu acredito que é assim), todas essas respostas estão dentro de nós, escondidas é certo, mas, mesmo assim, dentro de todos e de cada um. Mais te digo... para as descobrir, basta não pensar muito nelas...
Abraço!

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