quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O nosso Queixo

De cada vez que (re)conheço alguém com a vontade cabisbaixa (esqueçam lá a expressão!) dá-me uma enorme vontade de lhe dar um estalo, mesmo quando vejo essa pessoa ao longe.
Sim, sou daqueles tantos que acreditam em dias melhores, daqueles que tentam pintar a manta - mais ou menos rota - com cores encomendadas à força interior do "sabe-se lá onde", sou daqueles que grita e esperneia com todas as razões e mais algumas, porque sim, porque assim deve ser, porque temos que perceber e aceitar que há sempre soluções, provavelmente até para a morte (!?)... E, se assim é, há que erguer a cabeça, há que tentar, cair e levantar, perder e ganhar, sofrer e querer... Para vencer!
De cada vez que (re)conheço alguém com a vontade cabisbaixa (esqueçam lá a expressão, liguem mas é ao que se pretende!) dá-me uma enorme vontade de lhe dar um estalo, mesmo quando vejo essa pessoa pelo retrovisor ou, pior ainda, quando em frente a mim, insiste em baixar os olhos, como se mais ninguém no mundo tivesse passado, esteja a passar ou venha a passar por... Tal.
É que, caso não saibam ou se apercebam, quando alguém que apreciámos baixa o rosto é sinal de que, provavelmente, (nós) não estaremos suficientemente atentos ou a fazer o que devemos para lhe erguer o queixo, aquele queixo que, seja por amizade ou solidariedade, também é o nosso.

Francisco Moreira

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