quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Até!
Sim, também sou comprador, dos compulsivos, daqueles que têm o relógio a ditar que ainda falta para este e para aquela... Quando, na verdade, é "nesses" que perco mais tempo, por não ir à procura de nada específico, por me deixar levar ao sabor das montras e do estipulado pelo sempre ultrapassado saldo bancário.
Até gosto de ir às compras, principalmente as que têm a ver com esta época. (e o "até" não foi escrito ao calhas!)
Até gosto de "perder tempo" a comprar prendas, sabendo que, muito provavelmente, algumas delas, farão monte numa qualquer divisão de arrumos ou - indo mais longe - poderão sofrer "desvios" em termos de destinatário, sendo reencaminhadas para terceiros, por ter-mos gostos diferentes ou porque "até vieram a calhar"... Não sei nem quero saber, e tenho raiva de quem se importa com isso. Faço o meu papel. E gosto de o fazer, como sempre fiz e pretendo continuar a fazer. Faz parte.
Por outro lado, tenho pena de, nesta coisa dos "dinheiros", ser pobre. Tenho pena de não poder usar um daqueles cartões dourados, com saldo bem diferente daquele que, embora da mesma cor, trago na carteira, para poder dar prendas "à séria", daquelas que fazem mesmo um "jeito do caraças"...
O que compraria, se tivesse esse cartão sem "plafond" limitado? Compraria as dívidas de tanta gente e oferecê-las-ia aos seus supostos "proprietários", para se ver se, dessa forma, ao menos (prefiro o "ao mais"), paravam de reclamar da vida.
Por outro lado, tenho pena de, nesta coisa dos "dinheiros", ser pobre. Tenho pena de não poder usar um daqueles cartões dourados, com saldo bem diferente daquele que, embora da mesma cor, trago na carteira, para poder dar prendas "à séria", daquelas que fazem mesmo um "jeito do caraças"...
O que compraria, se tivesse esse cartão sem "plafond" limitado? Compraria as dívidas de tanta gente e oferecê-las-ia aos seus supostos "proprietários", para se ver se, dessa forma, ao menos (prefiro o "ao mais"), paravam de reclamar da vida.
É que, a sério, embora compreenda, em parte, irrita-me solenemente o sublinhar constante de que o dinheiro, ou melhor - a falta dele, é uma das principais razões para que se ande pelas ruas de queixo descaído, resultando isso em danos colaterais muito pouco interessantes.
Mas, acreditem, não me ficaria por aqui! Lá para dia 2 de Janeiro, depois das "uvas-passas" - que quase não passam de um código sempre renovado de boas intenções sem efeito prático, bateria à porta dos "presenteados" e perguntava-lhes o seguinte:
Mas, acreditem, não me ficaria por aqui! Lá para dia 2 de Janeiro, depois das "uvas-passas" - que quase não passam de um código sempre renovado de boas intenções sem efeito prático, bateria à porta dos "presenteados" e perguntava-lhes o seguinte:
- Então, o que te falta agora para levantares o queixo? Até parece que estás com problemas de dinheiro!
Francisco Moreira
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3 comentários:
Perfeito e cirurgico, como sempre.
Abraço,
Jota
Obrigado, Amigo!
Quem bom saber que passa por cá...
Abraço.
Bem, não poderia deixar de tecer algum comentário a este "desabafo"... Escondido no anonimato...
Efectivamente o dinheiro não compra a felicidade, mas de certa forma, condiciona a forma como esta se manifesta... ( e sim, eu também sou um dos afectados "queixos baixos".)
Estamos inseridos numa sociedade de consumo, onde é bonito ter, dar, e acima de tudo amostrar... (sim, o "amostrar", também não foi ao calhas)
No que me diz respeito, não sou o típico consumidor... já fui... mas deixei esse lado.. comecei a acreditar que de alguma forma, não preciso de dar nem de receber (prendas de consumo)... especialmente nesta data...
Simplesmente porque dou todo o ano, e recebo o ano todo.
Não dou o resultado das compras, mas o que sou, e não recebo prendas, recebo o que me tornará no que serei..
Tal como o Francisco, recebo e dou relações. Crio laços. Alguns para a VIDA outros para uns instantes.
Vou sendo feliz, ora com o queixo erguido, ora com o queixo baixo... mas sobretudo "Tento, tento ser feliz... "
Um Abraço
Feliciano Ferreira
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