terça-feira, 30 de novembro de 2010

Obrigado... Para Sempre!

A vida é feita de ciclos, e este chegou ao fim.
Sim, a vida continua... E com todas as letras, com todas as canções...
É, o palco da vida tem destas coisas. E, por vezes, necessita de outros "autores", de outras vozes, de outros reflexos, de outros poros, de outra Luz... Precisa de amanhã, mesmo quando o hoje é tão só o dia mais importante das nossas vidas...
E, precisamente hoje, olhando para trás, não encontro um fio por onde começar. É um novelo tão grande, tão intenso, que, na verdade, se o desfiasse, estou certo, morreria naquele instante entre a lágrima e o sorriso, porque a paixão prevalece, porque o amor é para sempre, porque, simplesmente, não convivo nada bem com a palavra "fim"...
E como custa, como dói dizer adeus... Como me faltam as palavras...!
A vida é feita de ciclos e, provavelmente, usá-los como "a resposta" é a melhor forma de se contornar e encarar as perguntas, as pessoas, os dias, o passado - no presente, o futuro... E avançar, embora, claro, ancorado a fotografias e emoções mil, embora triste, de lágrima incessante, mas convicto de que tem que ser, tem mesmo que ser assim, porque sim.
O que levo dali? O que trago para aqui?
Trago os sorrisos, a felicidade, o ser-se a acontecer-se, tantas vezes à custa de um simples "quase nada"... Levo todos e cada um, levo tudo, mesmo que possam afirmar que fico sem nada. Ou melhor, há algo que não levo. Não me levo a mim, não levo o que sempre fui... Isso, acredito, ficará dentro de cada um, já que sempre houve "cada um", apesar de sempre se referirem ao "todo", ou ainda melhor, ao "todos"... Fui único com cada um.
E como custa, como dói dizer adeus... Como me faltam as palavras...!
Mas, como referi, a vida é feita de ciclos, e este está a chegar ao fim. Um fim que ficará para sempre, nem que seja única e simplesmente em mim.

Francisco Moreira

5 comentários:

Marta disse...

Porque será que não estou a gostar disto? *

Ricardo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
paulofski disse...

Muitas das vezes em que eu lia os teus textos, aqueles mais enigmáticos, ficava a matutar nas tuas palavras, nas metáforas que usavas, a tentar entender-te nas entrelinhas. Devo dizer-te que, embora eu expressando claramente os teus sentimentos, a compreenção tornava-se difícil mas eu lá ia apanhando algum fio à meada, o mesmi fio que revelas agora te estar a escapar. E compreendo da mesma forma o sentido deste texto mas encontro-me de novo numa encruzilhada para enteder o cerne da tua temática. Vais encerrar o blogue, é isso? Se é isso, pelo que depreendo mas sem absoluta certeza, sempre disse que o começa um dia terá de acabar. Se não é isso então não faças caso. Pois bem, é realmente como dizes, a vida é feita de ciclos, e se o "the end" está tomado então deve ser respeitado. A mim, resta-me agradecer-te pelo impulso que me deste a entrar neste mundo novo da escrrita, do pensamento abstrato e concreto das coisas simples e do que nos rodeia. A forma como partilhas-te com todos os que te visitavam aqui momentos alegres, outros sentidos, e até emocionantes momentos da tua vida... Obrigado eu, meu amigo.

Um forte abraço.

Paulo

Jota disse...

Bem ... há algo que me escapa depois destes 15 dias que estive ausente e ocupado ... vocês sabem com o quê!
Mas o que é que se passou no entretanto?

Ana Pina disse...

O que se passou é que o Francisco vai deixar o Vice Versa e não sei como vai ser possível lidar com isso:(((

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