quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Onde pára?

Não me digas que nunca tiveste um urso de peluche. Todos tivemos, e demos-lhe, certamente, muitos abraços.
Tens saudades ou fazes de conta?
Francisco Moreira

10 comentários:

Nuno disse...

tive muitos sim, e recordo-me deles, não com saudade, mas com felicidade, porque me fazem lembrar de coisas boas :D

paulofski disse...

!!! Eu tive um cão, serve?

SrtA. L. disse...

Navegando pela net, cheguei neste cais...

E ancorei sem mais sair, pois já está add nos meus

favoritos...

Gostei do teu espaço...

Beijo carinhoso,

;)

VAP disse...

Ainda tenho ...lol...um snoopy...

Ana Pina disse...

Todos temos cada vez mais saudades deles e de nós, naquela altura em que o nós e o ele eram o mundo. Depois crescemos e apercebemo-nos de que há outros ursos, pelados de duas patas, que sorriem copiosamente a pensar que já estão prontos para nos mutilar, esquartejando-nos e dividindo os pedaços entre eles, como um troféu, pelo honroso motivo de lhes apetecer e terem sido educados a que nada mais do que isso lhes deve importar. E muito menos, tirar-lhes o sono.
Uma curiosa aplicação do Direito Romano, não apenas no domínio do incumprimento das obrigações, mas no vulgar trato social.
O ogre que fuja com o pedaço maior que sobrou de nós na boca.
A violação aberrante da dignidade da pessoa humana que, por estes tempos, deve ter deixado que sobre si se fechasse a porta do congelador, ficando para sempre presa naquele sítio frio e isolado.
E quem for diferente? Aqui, respeita-se, desde que se saiba manter no seu lugar, um passo atrás, um lugar abaixo. Tão bons e gentis que (vejam só!) até toleram aquela presença estranha. Vejam lá que até, de vez em quando, lhe dão conversa, "como se fosse uma pessoa".
Que grandiosidade ética, alma generosa e despida de preconceitos que, enquanto lança a guilhotina, chega o cesto para perto não vá a cabeça decepada magoar-se.
Quem foi educado a gastar dinheiro em alimentação e saúde e a não ligar a marcas, estatutos sociais e outras manifestações de estupidez, acaba a sentir-se como aquele louco que, agarrado às grades do jardim do manicómio perguntava a uma pessoa que passava lá fora: "Quantos estão fechados aí dentro?"

É que, de facto, há quem coma todos os dias arroz com chouriço em baixela de prata (e servido por "criada" de farda)e que trave lutas com os irmãos para ter dinheiro para toda a selecta família ir, nos seus carros topo de gama, de férias para o sítio "mais jet que no mundo possa haver, bué bué de in, pode crer tia que é o máximo!", todos vestidinhos de marca dos pés à cabeça, zurrando alarvidades sobre aquele, que é tão "out" que não muda de roupa de manhã para de tarde nem passa os fins-de-semana no cabeleireiro, a micar a trunfa da vizinha, para depois ir telefonar à "prima" que ela nem vai acreditar, podes crer.
E depois eu e o urso é que não batemos bem da bola, que giro, ah, ah, ah, ah!!!!!!!
Ana I

FM disse...

Excelente perspectiva, Nuno.
Abraço.

FM disse...

Se for de peluche... (risos)
Abraço, Paulofski.

FM disse...

Obrigado, Srta. L.

FM disse...

Eu não sei do meu VAP! (risos)
Estima-o e dá-lhe uso, sempre que achares interessante.

FM disse...

Ana, isto não é um comentário, é mais do que um Post... (risos)
Tens que começar a ver a vida com mais cor... Independentemente dos "cinzentos" que nos possam envolver.
Beijos.

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