segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O Silêncio das Sirenes

São inúmeras as pessoas que neste preciso momento andam à procura de uma "saída de emergência", seja qual for o contexto, ou melhor, seja qual for a emergência. E, como imaginam, não me refiro àquelas emergências com direito a "sirene", mas sim às outras, aquelas vividas em silêncio, em tantos cantos destas nossas ruas.
Entretanto, e para quem ainda não entendeu, convém referir que se tratam de emergências sem sangue à vista mas com danos graves, principalmente no foro psicológico, afectando tudo o resto, seja físico, emocional ou relacional.
Há feridas que não se vêem, e pelos vistos espalham-se como se fossem um vírus vingativo, daqueles que julgamos nunca nos poder atingir, pelo menos a nós, embora de fácil acesso ao "vizinho do lado" - mentimo-nos.
Preocupa-me, e muito, esta nova moda das emergências silenciosas, ao ponto de achar que deveria ser criado um "corpo de bombeiros" que, sem sirenes, acudisse às tantas dores espalhadas por aí...

Francisco Moreira

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