quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Marionetas

Acho que ando a sofrer uma transformação pessoal em termos de pensamento. Não é que pense mais do que antigamente, nada disso. Sempre dediquei boas horas da minha existência a dar "trabalho" ao "tico" e ao "teco", seja em função do passado das saudades, do presente das constatações ou do futuro dos sonhos e projectos.
Mas, nos últimos tempos, noto uma "predilecção" sobre como seremos depois da morte, como descobriremos a "luz" ou alugaremos espaço na chamada terra prometida.
Não, não estou a preparar a minha partida nem tão pouco me tenho preocupado em demasia com o que encontrarei, mas sinto que está a despertar em mim uma consciência, porventura ridícula, relativamente àquilo que nos une e desune, enquanto seres vivos, enquanto humanos, enquanto seres pensadores.
Confuso? Talvez.
Mas uma coisa é certa: estou cada vez mais convicto de que, quando passarmos a "fronteira", iremos rir-nos do que fazemos e somos aqui, já que, "lá", ficaremos esclarecidos num ápice acerca desta brincadeira que tentamos levar muito a sério, contrariando as marionetas comandadas por nós próprios, embora enquanto seres porventura não humanos mas definitivamente humanizados.
Francisco Moreira

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