quinta-feira, 29 de julho de 2010
Tuta e Meia
Há quem não pare de reclamar do "fardo" com que a vida o brinda, esquecendo-se que a vida, já de si, é um "fardo", ora mais leve, ora mais complicado.
O grande problema, no entanto, está muitas vezes na pessoa que transporta o "fardo", fazendo disso uma dificuldade tantas vezes maior do que é na realidade. Por outro lado, também há quem veja "fardos" onde eles não existem, a não ser na própria cabeça, como se esse "fardo" não passasse de algo exagerado que, essencialmente, passa a pesar mais por uma questão de mentalização, aquela que sob o signo da preocupação assume um percurso em sentido inverso.
Se víssemos nos "fardos" um processo normal de dificuldades que, no fundo, servem para nos educarmos e termos conteúdos no nosso dia-a-dia, estou em crer que veríamos os "fardos" como jogos aliciantes, nos quais, dessa feita com especial prazer, tentaríamos dar o nosso melhor para os vencer, nem que fosse por "tuta e meia".
É, os "fardos" não passam de jogos, jogos dentro do jogo da vida, uma espécie de entretenimento mais ou menos solúvel que, acima de tudo, além de nos dar assunto, serve para nos fazer brincar, mesmo quando os brinquedos parecem demasiado sérios, tendo em atenção que o parque de diversões é a nossa própria vida, sempre sob a forma de factura, claro.
Se víssemos nos "fardos" um processo normal de dificuldades que, no fundo, servem para nos educarmos e termos conteúdos no nosso dia-a-dia, estou em crer que veríamos os "fardos" como jogos aliciantes, nos quais, dessa feita com especial prazer, tentaríamos dar o nosso melhor para os vencer, nem que fosse por "tuta e meia".
É, os "fardos" não passam de jogos, jogos dentro do jogo da vida, uma espécie de entretenimento mais ou menos solúvel que, acima de tudo, além de nos dar assunto, serve para nos fazer brincar, mesmo quando os brinquedos parecem demasiado sérios, tendo em atenção que o parque de diversões é a nossa própria vida, sempre sob a forma de factura, claro.
Francisco Moreira
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4 comentários:
Os "Fardos" têm o peso que nós queremos que ele tenha. Não nos podemos queixar, cada um tem os seus, tudo depende da forma como os vemos!
Paz e Luz.
Sabes...
Acho que andei viciada no jogo e estou em processo de cura...
Beijo enorme e saudades
É mesmo, a questão é associarmos muito os "fardos" da vida como problemas quando, muitas vezes, nos dão o sustento e orientações de vida.
É, Francisco. O fardo pode ser transformado em jogo quando, (e este "quando" é importante), quando, dizia eu, temos á nossa disposição as "peças" necessárias do "puzzle" para resolver a "questão". O desafio está precisamente nesse processo de movimentar as peças nos sentidos certos, com mais ou menos "divertimento" e mestria, claro; Mas, o tal jogo, deixa de existir quando não existe nada para mover de lugar, nada para jogar, não é?. Aí, o desafio, está á partida perdido por falta de "meios". Os desafios da vida só são verdadeiros desafios quando nos são dadas armas, argumentos para lutar e, como sabes, existem milhares de pessoas que nada têm para pôr em campo, a não ser talvez, um par de dados de plástico...
Abraço
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