sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Dummies


Sem repararmos, estamos a transformar-nos em autênticos Dummies, e daqueles sem cor, sem expressão, com destino alheio. É que; a raça humana já parece uma espécie de matilha de cordeirinhos, onde o que mais importa é seguir o que está na moda, inclusive a do pensamento veiculado pelos pretensos "opinion makers" deste mundo, seja ele referente a uma rua ou ao planeta.

Será que já não temos tempo para fazer "contas à vida" e resistir ao beber do pretenso "elixir" que nos impingem? Será que já somos uma espécie de autómatos direccionados por um comando universal?

Com tanto "cromo repetido", daqueles que defendem teses sem se darem ao trabalho de as validarem individualmente, estou a chegar à conclusão de que, um dia destes, mais vale escrever um "Vida para Totós", e deixarmo-nos seguir pelo caminho dos outros, numa espécie de passarela dourada por fora e oca por dentro.

Com isto, e para que não hajam confusões, quero apenas registar que estamos a perder rapidamente muita da identidade individual, transformando-nos em fotocópias humanas intoxicadas pela publicidade da informação, aquela que já leva muitos de nós a viver dos pensamentos dos outros.

É que, quando chegar a altura de os "senhores do comando" fazerem "pause", estou em crer que não nos safaremos mesmo tentando "retirar as pilhas", a nós, e não ao comando.

Francisco Moreira

2 comentários:

Barbie Boy disse...

Completamente de acordo, se bem que
para além de uma crise individual, a nossa sociedade vive simultáneamente, uma crise de auto-confiança. Não estou ainda convencido, que tenham todos parado de pensar, de ter opinião. Temo verdadeiramente, que precisem validar primeiro as suas opinões individuais, numa tentativa desesperada de estarem sempre no grupo dos "socialmente correctos".
E isto sim pode ser considerado, uma espécie de pseudo suicídio colectivo, dos mais elementares valores da nossa sociedade, apesar de continuarem no rebanho.

FM disse...

Concordo contigo, Barbie Boy.
Obviamente que estes meus textos são, no fundo, uma espécie de grito, não são exactos, mas sim provocações.
Felizmente que ainda há, e muita gente, quem pense por si.
Mas também não faltam rebanhos, e bem cinzentos... (sorrisos)
Abraço.

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