segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Entretenimento

Muitos, mesmo muitos, são aqueles que concordam com quem afirma que a Vida é um jogo, seja ele de sorte e azar, ou de outra disciplina qualquer. Também concordo, também assino por baixo deste entretenimento constante, lotado de pequenas e grandes jogadas, de resultados incertos, sempre expectantes, nem sempre entusiasmantes.
É, a Vida, afinal, é mesmo um jogo, um tabuleiro nem sempre dourado mas apaixonante que nos reserva mil peripécias banhadas por mel e fel, numa constante deambulação de sentires.
E é assim que andamos, a jogar uns com os outros, nem sempre com inteligência, nem sempre com paciência, nem sempre a brincar. Afinal, a Vida, aparentemente, é um jogo mais sério do que imaginamos. E nós, meros peões, ainda não percebemos que, muito provavelmente, nunca alcançaremos a vitória pela qual lutamos a todo o instante, aquela vitória com assinatura própria, a nossa. Porquê? Simplesmente porque, sejam quais forem as jogadas - com recurso ou não à batota, acabaremos irremediavelmente por resultar no mesmo desfecho: a morte da Vida ou, se calhar, a Vida da morte.

8 comentários:

Barbie Boy disse...

Passei só para dizer que assino por baixo também.
(Estou umas "horitas" de folga, o meu chefe temporário está de visita aos açores. Sábado estou de regresso defenitivamente.)

Hélder Ferrão disse...

Olá FM. Concordo contigo quando dizes que a vida é um jogo. Um jogo em que a mais pequena jogada pode significar uma alteração brusca e significativa no percurso da vida. Mas, sou da opinião que não estamos a lutar contra “algo”. A maioria das vezes em que lutamos contra alguma “coisa” essa “coisa” somos nós próprios, e aí fazemos batota… os nossos medos e desculpas…o adversário no nosso próprio tabuleiro. Penso que no fim do “jogo”, ou na passagem para a outra vida se preferires, ninguém foi vencido, ninguém foi derrotado por “ele”. Estou plenamente convicto que no “fim” chegaremos á conclusão que tudo aconteceu conforme devia ter acontecido, e que as lutas que perdemos afinal foram “manobras de diversão” para nos levar ao caminho certo.
Parabéns pelo teu blogue. Abraço!

liamaral disse...

Isto tem muito que se lhe diga! Tanto que nem sei o que dizer! Mas aproveito as tuas palavras e também assino por baixo!
:) Beijinho

FM disse...

Então, Barbie Boy, aproveita-as muito, muito bem.
Abraço e... Continua por estas bandas.

FM disse...

Olá Hélder! Sê muito bem-vindo ao Essências. Vai passando por cá, e comentando, se tiveres vontade.
Basicamente, os meus textos, são para reflectirmos, inclusive eu - não são opiniões nem certezas absolutas, são "bitaites" do momento, só isso.
Obviamente que estás coberto de razão, mas, numa frase, diria que andamos cá a aprender, inclusive à custa dos sacrifícios.
Abraço

FM disse...

Pois tem, e ainda bem, é sinal que todos temos muito para acrescentar às indefinições da vida.
Beijos, Liamaral.

Eudemim disse...

Uma vez que o fim do jogo da Vida é de resultado incontornável, apuremos então as jogadas e vamos somando vitórias !

Bjs daqui de longe

FM disse...

E porque não, Eudemim?!
Beijos.

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