terça-feira, 14 de julho de 2009
Coração à Força
Contrariamente ao que as notícias divulgam, e àquilo que os nossos olhos parecem ver, há cada vez mais gente a abrir o coração, há cada vez mais gente a querer ajudar o próximo, há cada vez mais gente a destapar os olhos e a querer afastar-se da poeira com que nos envolvemos, com que nos endividamos. Apressadamente, acreditem, estamos a mudar como indivíduos, inclusive colectivamente.
E porquê?! Estou em crer que andamos com medo de, mais tarde ou mais cedo, pagar a conta do egoísmo com que nos vestimos. Estamos a aprender a viver de uma maneira mais solidária, de uma maneira menos interesseira, de uma maneira mais verdadeira.
Mas "isto", isto demora. Não assistiremos à sua plena transformação de um dia para o outro, ainda teremos uns anos de "carapaça" pela frente, ainda teremos muitas cicatrizes para sarar e muitas feridas para sofrer.
Se repararmos, a vida está a fazer-nos pagar as atrocidades que cometemos todos os dias, sejam elas para com a natureza propriamente dita ou para com o (seu) elo que mais nos toca na pele e na consciência; a humanidade, enquanto identidade.
Se ficarmos mais atentos às voltas e reviravoltas que o mundo tem dado - e não faltam exemplos (saúde, economia e demais catástrofes), aperceber-nos-emos da pesada factura que já começamos a pagar. Por isso, com esta forçada introspecção, estamos a tentar alterar comportamentos, estamos a tentar despir a pele de diabo, tentando atirar para debaixo do tapete os defeitos que andamos a fomentar há décadas, ou seja, estamos a tentar salvar-nos.
No tal futuro próximo, não seremos anjinhos, mas estou em crer que passaremos a ser o que deveríamos ter sido sempre; pessoas, na verdadeira definição da palavra.
E porquê?! Estou em crer que andamos com medo de, mais tarde ou mais cedo, pagar a conta do egoísmo com que nos vestimos. Estamos a aprender a viver de uma maneira mais solidária, de uma maneira menos interesseira, de uma maneira mais verdadeira.
Mas "isto", isto demora. Não assistiremos à sua plena transformação de um dia para o outro, ainda teremos uns anos de "carapaça" pela frente, ainda teremos muitas cicatrizes para sarar e muitas feridas para sofrer.
Se repararmos, a vida está a fazer-nos pagar as atrocidades que cometemos todos os dias, sejam elas para com a natureza propriamente dita ou para com o (seu) elo que mais nos toca na pele e na consciência; a humanidade, enquanto identidade.
Se ficarmos mais atentos às voltas e reviravoltas que o mundo tem dado - e não faltam exemplos (saúde, economia e demais catástrofes), aperceber-nos-emos da pesada factura que já começamos a pagar. Por isso, com esta forçada introspecção, estamos a tentar alterar comportamentos, estamos a tentar despir a pele de diabo, tentando atirar para debaixo do tapete os defeitos que andamos a fomentar há décadas, ou seja, estamos a tentar salvar-nos.
No tal futuro próximo, não seremos anjinhos, mas estou em crer que passaremos a ser o que deveríamos ter sido sempre; pessoas, na verdadeira definição da palavra.
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8 comentários:
Xiii, amigo FM, estou numa fase tão descrente de tudo, que é melhor nem comentar este post!
Mas continuo a querer acreditar que SIM, a gente chega lá!!
Beijo
>Eu passo a vida a abrir o coração! Sou um eterno romântico!
>Eu passo a vida a abrir o coração! Sou um eterno romântico!
Então, Natacha, continua a acreditar... Todos temos os "nossos dias", todos.
Beijos com Carinho.
Já somos dois Roderick, já somos imensos. (sorrisos)
Abraço.
Eu percebi que quiseste sublinhar a mensagem Roderick. (risos)
Não será já um pouquinho tarde? Espero bem que não.
Não, não é!
Abraço Paulofski.
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