quarta-feira, 29 de agosto de 2012

AFINAL


AFINAL

O livre-arbítrio nem sempre gera tempestades, nem tão pouco tem que fazer do silêncio o seu manto predilecto, só para ser diferente na embriaguez do pensamento, lá naquele canto a que chamam teia do tempo. 

Todos os ventos têm refl
exos, queiramos ou não, enfeiticemo-nos com o tanto ou amparemo-nos no nem por isso, sejamos cruzes ou trovão, encanto ou razão, desculpa ou senão.

Todas as velas se apagam. Todos os candelabros se reacendem. Haja chama. Haja vida. Hajam impossíveis para desbravar, já que o único caminho sem saída é aquele que não se percorre.

O livre-arbítrio é isso mesmo: um compêndio de fichas de casino que, independentemente do lado da moeda, faz questão de nos comprovar de que as cicatrizes também se encarceram no álbum dos sorrisos. 

Afinal, o invisível é muito mais do que um jogo de talvez ou destino. E o falível é um dia como os outros, embora num outro calendário, porque só há um rumo: aquele em que se é um simples simplesmente.

Francisco Moreira

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