sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Semear

Está na altura de colocar de lado os "trapos", vestir o "fato-macaco" e semear. Está na altura de investir na mudança de atitude e em vários cenários, sejam eles emocionais, económicos, sociais ou mesmo espirituais.
O mundo exige-nos essa mudança, uma mudança que deveria ser exigida por nós a nós. O mundo, mais atento e menos deslumbrado, exige que não fiquemos à espera do "ovo na galinha" e muito menos convictos de que seremos salvos pelo "Euromilhões" ou por uma herança divina.
É preciso avançar, é preciso ir muito mais longe. É preciso voltar a semear a humanização, com bondade, solidariedade, partilha e principalmente com acção. Não podemos continuar a olhar para os umbigos, nossos ou dos outros, embriagando-nos com teses de "marketing lapidar".
Se somos seres individuais vivendo num todo, temos que fazer a nossa parte. Temos que acontecer, temos que crescer ao nosso ritmo, temos que resolver o "cubo-mágico" que aclamamos.
E pode mudar-se tanto, fazer-se tanto, semear-se tanto, evoluir tanto, enquanto humanos. Lembram-se daquilo que nos ensinaram os nossos pais? "Para colher, é preciso semear.", e se é!
Por outro lado, não podemos dar-nos ao luxo de embarcar na teoria do caos nem podemos continuar a vestir o papel de "coitadinho" ou continuar a ter "mais olhos que barriga"...
Temos que parar. Parar para pensar. Pensar para criar. Não faltam novos caminhos, novos objectivos - provavelmente menos ambiciosos, mas mais fiáveis, mais dependentes de nós mesmos, mais equilibrados, mais reais.
Temos que avançar, visto que "isto" não nos leva a nada diferente do "cada vez pior".
Salvar-nos-emos? Claro que sim! Haverá destreza e força de vontade mais implacáveis do que as do homem? Claro que não.
O problema, ou seja, aquilo que nos faz continuar no sofá, como se o mal do mundo só acontecesse lá fora...
Há que mudar de "poiso", de "vícios" e de "arame", já que, mais vale semear hoje do que não ter amanhã, por mais falsamente confortáveis que estejamos, agora.
Francisco Moreira
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3 comentários:
Se me permite, assino por baixo.
Não poderia estar mais de acordo.
Aliás, como quase sempre...
Alguém de que gosto muito (e, se há Céu, ele está lá) disse-me há muitos anos: a nós compete-nos semear. Deus se encarregará de colher e distribuir os frutos. E eu acredito mesmo nisto!
Um grande abraço
Claro que permito, Maurício, permito sempre. (sorrisos)
E faz muito bem em acreditar...
Abraço.
São as más colheitas que fazem virar a agulha e procurar outras sementes, ou talvez não pelo menos, não para todos. Diz bem que "é preciso semear a humanização".
Abraço.
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