sexta-feira, 1 de julho de 2011

Montanha-Russa

O mundo é-nos servido com todas as condições e mais algumas - muitas delas por descobrir, imagino. No entanto, do alto deste nosso "sedentismo", não parámos de escarafunchar centímetro a centímetro, numa avidez sufocante.

E o mundo, de mão dada com o planeta - já que os vejo como distintos, embora interligados, olha desconfiado para este nosso acontecer precipitado e egoísta - como se não houvesse amanhã.

E é exactamente aqui que a "porca torce o rabo". É que, caso não nos apercebamos, ninguém pode afirmar que haverá amanhã, já que a única certeza pela qual podemos assinar é a de que se vive exclusivamente no hoje. No máximo, em cada acordar - se é acordamos!, poderemos dizer que tivemos ontem, mas nunca garantir que o amanhã irá acontecer, já que isso depende do mundo e do planeta, custe-nos o que custar.

Por esta e outras razões, ironicamente, o mundo e o planeta, divertem-se e entristecem-se à nossa custa, principalmente porque fazemos deste "recreio" que é a vida uma espécie de "montanha-russa", e daquelas que, "ficha a ficha", nos dá constantes picos de adrenalina mas sem nunca garantir que se dará a volta a isto ou àquilo, e muito menos em nome de um calendário.


Francisco Moreira

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