segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Fim

Já sei que muitos jurarão não terem receio desse fim, alegando que o que mais os preocupa é o cenário em que tal pode acontecer. Todos, sem excepção, desejam ter uma morte rápida, de preferência no meio de um sonho "cor-de-rosa" e - "se não for pedir muito" - com "medalhas" ao peito.
Uma outra questão que, imagino, sempre se levanta, pelo menos naquela hora - a que se sabe ser a última, quando se sabe, é a de tentar a todo o custo remediar todos os males que se possam ter cometido, ao ponto de, num ápice, se perdoar a todos e a mais alguns, provavelmente com a esperança de que tal possa equilibrar o balanço que será apresentado como "carta de referências" no céu, no inferno ou noutro lugar qualquer.
Em resumo, com este tema que, só pelo seu assunto, já deve ter feito mudar de página muita e boa gente - que também morrerá!, lanço o mote para um pensamento mais profundo:
- Porque será que temos medo de morrer quando sabemos que, pelos testemunhos existentes (nenhum), não escaparemos a esse fim?
Bem, na tentativa de contribuir com uma reposta para tão "parva" pergunta, e sem me alongar muito, limito-me a acrescentar que, provavelmente, a morte não existe. Que isto a que chamamos vida, afinal, é um sonho e que, mais tarde ou mais cedo, verificaremos que, tal como nos outros sonhos, há dias em que temos pesadelos e noites em que nos deleitamos pelo paraíso.
O que fazer? Nada. Absolutamente nada. Embora, e já que não temos como comprovar o que aqui lanço em jeito de hipótese, o melhor mesmo será continuar a interferir o mais positivamente possível na vida, na nossa, seja ela de sonho ou real, com mais pétalas ou espinhos.
Francisco Moreira
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4 comentários:
Creio em Deus e, portanto, acredito que a morte não é mais do que uma passagem para algo, acredito eu, de muito mais grandioso (ou não, e isso só depende de mim...)
De qualquer forma, e como ninguém cá fica para semente, quando chegar a minha hora gostaria de... acordar morto (risos)
Abraço
Gostei, gostei e Gostei, Maurício.
Obviamente que tenho que destacar o remate final. (sorrisos)
Abraço.
FM, sim... mas tem de haver algo mais e como católico, acredito que terá de haver um julgamento final caso contrário, seria uma injustiça para muitos de nós. Os poucos que tanto mal fazem a tantos, não poderão passar pelo mesmo crivo, digo eu...
Como o Mauricio, tambem eu gostaria de acordar morto mas mais do que isso, não gostaria de dar trabalho a ninguem. Medo da morte não tenho, mas pela forma como vejo serem tratados os velhos, de envelhecer tenho e muito.
Abraço
Rio-me com o "ponto morto" no comentário do Maurício. Por aqui, no trabalho, vejo infelizmente muita morte a passar à frente. Até parece que já nos habituamos a vê-la e chegar com pré-aviso. E julgo ser esse "prazo de validade" o que mais se teme que finde.
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