sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

UM

Em alturas de eleições, sejam elas mais ou menos "determinantes", tenho esta "mania" de incitar ao voto.
E, hoje, no último dia de uma campanha que, no fundo, quanto a "coelhos da cartola", exceptuando a entrevista do "candidato ao poleiro", pouco trouxe de novo, hoje - dizia, faço questão de provocar aqueles que alegam que "não vale a pena", que há coisas mais interessantes para fazer num Domingo, frio.
Sim, não é afirmando que "são sempre os mesmos", mesmo podendo ser, que se mudam as coisas, não é "desertando" do direito e do dever cívico que é ser-se cidadão, em pleno. Cidadão é aquele que tem palavra activa e que, mesmo achando que ela "pouco vale" - dadas as circunstâncias, assume, com actos, o seu papel, de ser UM.
Por isso, Domingo, votem em quem a vossa consciência determinar, inclusive em branco, se caso for, mas não votem na abstenção. Porque, pior do que não participar no mudar ou continuar das "coisas" é relegar para outros o (nosso) ser-se UM.
Querem mesmo que sejam os outros a decidir por vós?! Acham mesmo que são as "conversas de café" que definem e decidem quem nos representa, a cada UM?!
Francisco Moreira

2 comentários:

Jota disse...

Ora aí está uma ideia inteligente.
Desde há muito tempo que os nossos líderes desejaram e tudo têm feito para que nos descartássemos dos deveres cívicos de cada um de nós.
Basta ver o afastamento dos líderes locais para com as populações locais e o quanto difícil é chegar a uma conversa directa com qualquer um deles, e o quanto fazem para que nos distanciemos.
Porquê?
É simples, quanto menos gente estiver activa e civicamente ligada aos problemas locais e nacionais, quanto mais gente delegar nos outros o dever cívico do voto, quanto mais gente se desinteressar pelas questões de base nacionais e as essenciais de âmbito local, mais eles fazem o que querem e lhes apetece.
Voto desde que me foi possível, sempre desde 1978, e não admito que no meu seio familiar, alguém se abstenha do dever de votar e de ter voz activa na decisão e no rumo político do nosso País.
Deixemos de ser uma vez por todas ser carneirinhos e vamos todos votar.
Abraço.

Maurício disse...

Eu voto. Sempre!
E desta vez vou votar... eheheh

Abraço

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