quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Tico e Teco

Não são raras as vezes em que me canso de pensar, em que me canso de explicar ao "tico e ao teco" - se é que eles existem (!?), que não têm que fazer horas extra nem tão pouco mostrar serviço, principalmente naquelas alturas em que o "sumo" pouco mais será do que um "azedo gasto por repetidamente estar fora de prazo".
Mas eles, os tais "tico e teco" - que raio de nomes (!) - continuam a tirar-me horas ao corpo, dias ao descanso, anos à vida, como se esse acto, pensar e voltar a pensar, encontrasse sempre respostas... Sim, eu sei, também as encontra. Mas, no caso concreto, refiro-me ao pensar por pensar, ao debater por debater, ao não dormir porque ali fica aquela incerteza, aquela falta de resposta...
E assim são muitas das minhas noites, ali, entre o sentir e o pensar, numa espécie de recreio onde o "tico e teco" alegam que se divertem, e pelos vistos muito, infelizmente à custa de um corpo que também precisa de mais tempo, inclusive para sonhar.

Francisco Moreira

2 comentários:

Jota disse...

Esses dois cavalheiros de quem fala devem ser primos muito chegados dos meus dois, com o mesmo nome. Também me têm tirado horas de sono, dias de vida, semanas de descanso e anos de ripanço. Já tentei dar-lhes ordem de despejo mas voltam sempre.

Hélder Ferrão disse...

Pois... parece mesmo que a familia do Tico e do Teco é realmente grande! E estes que cá moram, também me costumam fazer essa especie de "serviço gratuito"... tantas vezes...
Abraço

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