quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Nada

Acho uma tremenda piada a esta imagem, mesmo. Deve ser do tempo, assim para o "todas as estações do ano"... (sorrisos)
E estou para aqui a tentar perceber o que ela me "pede" - a imagem - para a poder legendar em termos de pensamento, como sempre faço, há já vários anos, "religiosamente", caprichosamente, tal como a vida.
Para quem não sabe, é curioso mas, normalmente, é escolhendo uma imagem e publicando-a que dou inicio aos meus "Post". Sim, ao contrário da grande maioria, dou sempre inicio a este prazer de escrever com a escolha de uma imagem, sempre sem pensar no que irei dizer, sobre o que irei conjecturar, faço-o pelo instinto, pelo simples gesto de tentar fazer jus ao que, desde o primeiro dia, neste meu "cantinho", escrevi "lá em cima", por baixo do "Essências", ou seja, escrever ao sabor do instante.
Na verdade, e voltando ao ponto de partida, confesso que das 4 ou 5 olhadelas que direccionei para esta imagem - esquisita, baça, sem grande relevo ou aparente interesse, além dos sorrisos de várias cores que já me fez despertar, acho que, desta vez, vou limitar-me a deixá-la, à imagem, falar por si... E, já agora, se alguém se quiser dar ao trabalho de reparar melhor nela, na imagem, espero que, envolto pelo mistério que ela possa gerar, aproveite o tempo despendido para tentar retirar algo de útil em termos de resposta. Isto, claro, para quem procura respostas.
É que, ao contrário do que tantas vezes se diz, nem todas as imagens valem por mil palavras, mas, neste momento, à custa desta imagem - que me apareceu do nada, estou a lembrar-me de algumas palavras "originais", daquelas que tanto dão para a lágrima como para o sorriso, dependendo do lado em que se está. Ou seja, provavelmente, nesta amálgama de "nadas", pensando melhor, se calhar, já nem a imagem se safa.
Francisco Moreira
* Aproveito para dedicar este texto "vazio" a todos os Blogers que, tantas vezes, deixam de escrever pura e simplesmente porque não sabem por onde começar ou, inclusive, porque têm vontade de escrever mas, em determinados momentos, não lhes ocorre sobre o quê. Com vêem, é possível pegar no nada e escrever muito, ou nem por isso. (sorrisos)

7 comentários:

Xanda disse...

Ah ah ah...
Estou a rir-me da minha imaginação, assim no primeiro olhar a imagem levou-me para os oscares loool. Depois fez-me pensar que se trata de alguém confuso ou talvez com mil ideias todas a surgir ao mesmo tempo.
Ela transmite, a meu ver, movimento sem duvida, muito movimento.
Obrigado FM, por este texto ser também p/ quem deixa de escrever, como é o meu caso, foi uma boa sugestão.
Bjnhs

paulofski disse...

Pois eu sou um desses bloggers que muitas vezes não sabe como começar, o que escrever, mas depois de um impulso, ao rascunhar a primeira palavra, o resto do desenho surge com naturalidade.

Abraço

Unknown disse...

Por vezes um "nada" diz tanto enquanto um todo por vezes não diz Nada ;)

beijinhos.

Unknown disse...

Por vezes um "nada" diz tanto enquanto um todo por vezes não diz Nada ;)

beijinhos.

Feliciano Ferreira disse...

Ui... ui... ui...

Esta imagem diz-me tanta coisa... vou tentar por em palavras o que me vai na mente...
Para mim significa tanto... se por um lado vejo o vulto o que poderá ser o futuro, por outro vejo o que longínquo passado que se afasta na "confusão"...
Revejo as ligações, os traços que nos unem a outros... os ciclos que se fecham...
As linhas curvas, que de alguma forma retornam a nós, acreditando a teoria da acção/reacção...
A confusão de pensamentos, a confusão da sociedade... a confusão de muitos no que a eles próprios concerne...
O ensurdecedor movimento de "varejas" que de alguma forma, tentam confundir e retirar de nós um bocadinho que seja...

Esquecendo as linhas curvas, e a "confusão" em torno o vulto, podemos ver a linha do horizonte... que se encontra aos pés do mesmo vulto... interpreto dai que o horizonte(infinito)((como significado de caminho)) está a um passo, cabe a cada um ar ou não esse passo...

Um bem haja... e um até já...

Cumprimentos
Feliciano Ferreira

Hélder Ferrão disse...

Esta imagem sugere-me "Teias". Todas aquelas linhas que envolvem a figura humana, fazem-me pensar em "Tudo" aquilo que liga e interliga o Homem ao Mundo...
Mas, ao mesmo tempo, pode ser "Nada"... (sorrisos)
Abraço, Francisco

Jota disse...

Pois a mim esta imagem sugere-me confusão.

A rigidez vertical da figura com os braços abertos e o traçado de movimento das linhas ao redor dela, sugerem-me “mixing” de ideias em simultâneo, aliado a uma confusão de sentimentos e ideias.

Abraços

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