segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Como quem não quer a coisa...

Este mundo anda cheio de fazedores de opiniões perigosas, daquelas que são vendidas e/ou emprestadas como se fossem originárias do povo, numa espécie de "apêndice iluminado" saído de uma qualquer conversa de esquina ou fila de hipermercado, ali para os lados de um qualquer televisor.
E - como dizia o outro - eles "andem aí", vangloriando-se nos seus salões dourados de mofo do que conseguem, quase sempre sem dar a cara, protegidos por um grupo de "pares" que, tal como eles, pouco se importam se o que jorra é sangue, suor e lágrimas... Desde que não seja o deles!
Por vezes, muitas - refira-se, chego à conclusão que somos umas autênticas marionetas, daquelas que acham que sabem tudo e que, verdadeiramente, não sabem nada. Ou melhor, que só sabem o que os outros - esses donos do saber levar, leviana e matreiramente, lhes incutem, como quem não quer a coisa...
Francisco Moreira

2 comentários:

Feliciano Ferreira disse...

Bem, a cada dia que passa encontro mais pessoas que se acham donos do saber... mas felizmente tenho tido o discernimento de perceber isso mesmo e de alguma forma, subtraio tais "pares" tais "outros"...
No entanto, permite-me dizer, tenho a felicidade constante de quem encontra também aqueles que são simples, que são "zero" e como tal fazem a minha vida melhor.
Porquê perder tempo, com os "pares" ou os "outros" quando na realidade nem eles perdem tempo com eles próprios...
Prefiro por os pés no chão, e realmente valorizar o que deve ser valorizado.

Um bem haja... e um até já...
Feliciano Ferreira

Lilixico disse...

fui durante muito tempo uma autentica marioneta.. vivia na ignorancia e na ilusão...julgava poder mudar algo..um dia... mudar pensamentos, actitudes, convições.. e aprendi! que nada muda, nada é eterno e que existem os tais "donos da verdade" que se aproveitam da "bondade" dos demais, manipulando tão subtilmente, "jogando" com tanta perspicácia...

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