sexta-feira, 26 de novembro de 2010

"Cortinados"

Estamos na era dos "Mind-Games", aqueles jogos vividos "dentro" do "outro", ou dos outros, de preferência recorrendo ao: "como quem não quer a coisa".
Não são raros os exemplos de estrategas mentais que acham que o seu sucesso, seja em que área for, passa pela forma como se influencia terceiros, levando-os para terrenos mais de acordo com os próprios objectivos, os dos estrategas, claro.
Aprecio quem se dá a esse trabalho, quem consegue manter a frieza necessária e a paciência óbvia para chegar a "bom porto"... Mas, cá por mim, apesar de apreciar o bailado das células cinzentas, prefiro a era das emoções, o encanto das sensações, o prazer das provocações... Entendo que têm mais sumo, que são mais sérias, enquanto lei da convivência, enquanto cartão de apresentação, numa espécie de autenticidade levada a extremos, dependendo, claro, dos extremos.
Assim sendo, entre os "escondidos" estrategas de "Mind-Games" e os "evidentes" impulsivos dos "Emotional-Games", confesso, prefiro os que optam pelo acontecer "olhos nos olhos", "poros nos poros"... E por uma simples razão; mais do que o resultado dos resultados, cá para mim, o que mais vale é o sentir, o fazer sentir e o conseguir, sem recurso a estratégias escondidas.
Onde quero chegar com isto?
A lado nenhum, talvez. Apenas quero sim sublinhar que as opções revelam muito do que somos, principalmente perante os outros, aqueles que, queiramos ou não, também definem quem somos, pelos gestos, pela autenticidade do que acontecemos, sem "cortinados".
Francisco Moreira

1 comentários:

Feliciano Ferreira disse...

Fiquei surpreendido por este texto não ter ainda uns 300 comentários... mas é com honra, que o inauguro...
este assunto tem tanto "sumo" que nem sei muito bem por onde começar. ( e acredita não é fácil de acontecer)
Bem, como sempre vou ser diferente e vou comentar o que não considero tão óbvio... ou então o que não considero tão implícito no jogo de imagem e texto.
Sou um adepto dos "Mind-Games" (não, não é nesse sentido)...
Vamos tentar, por momentos interpretar a batalha das mentes, como um combate unilateral.. uma guerra em monologo... uma pergunta sem resposta...
Porque para mim o verdadeiro jogo da mente, está dentro de cada um de nós... alguém disse no tempo, que só somos capazes de reconhecer nos outros o que temos cá dentro... para que possamos ser um bom/boa estratega, antes de mais teríamos de conhecer a nossa essência, o nosso verdadeiro "EU"...
Como não podemos simplesmente arranjar um manual que nos guie pelos complexos caminhos da mente, acabamos por seguir apressados e a tactear a mente... como um campo de batalha, cheio de minas e perigos a cada passo...
será que os "Mind-Gamers" ((sim, plural) não serão mais do que génios inadaptados e ansiosos por um "Emotional Game"???
"estrangeirismos" aspas e parêntesis a parte... (nunca deixando as reticências)
Não estaremos todos e em ultima analise a jogar com a nossa própria mente? sairemos vencedores ou vencidos? eu tenho a minha resposta... e tu? tens a tua?

Um abraço questionador
Feliciano Ferreira

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